3.19.2011

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RADIOLOGIA INTERVENCIONISTA: CIRURGIA SEM BISTURI

Radiologia Intervencionista: cirurgia sem bisturi
Especialidade médica é capaz de realizar grandes cirurgias sem o uso de bisturi

Você sabia que atualmente já é possível passar por uma cirurgia sem cortes de bisturi? Pois, pode acreditar! Segundo especialistas, isso é perfeitamente possível! A técnica se chama Radiologia Intervencionista e, apesar de ser uma especialidade ainda pouco conhecida no Brasil, promete fazer de muitas cirurgias um processo menos invasivo.

De acordo com o doutor Henrique Elkis, diretor da Sociedade Brasileira de Radiologia Intervencionista e Cirurgia Endovascular (Sobrice), o método é semelhante ao cateterismo cardíaco.

“Com o auxilio de um aparelho específico de raios-X e um cateter, fazemos a punção de uma artéria da perna ou do braço e conseguimos chegar à região afetada de modo menos invasivo, sem precisar fazer qualquer tipo de incisão. Isso acontece porque as veias e artérias percorrem todo o nosso corpo, como se fossem estradas interligadas. Sendo assim, quando estamos dentro de uma, temos acesso a todas as outras.”, explica o doutor

Henrique destaca ainda que o procedimento de Quimioembolização, parte da Radiologia Intervencionista, é um dos maiores avanços relacionados ao tratamento de pacientes com câncer, principalmente os de fígado.

“O processo da Quimioembolização consiste na injeção do quimioterápico dentro das artérias que irrigam o tumor seguido de seu fechamento. Como o quimioterápico fica em contato direto com o tumor, seu alimento (o sangue) é cortado, fazendo com que haja uma diminuição significativa de seu tamanho. Além disso, o paciente deixa de sofrer os efeitos colaterais de um tratamento quimioterápico convencional.”, afirma o especialista.

Com a radiologia intervencionista, é possível tratar ainda aneurismas (convencional ou cerebral), miomas, fertilidade masculina e outras doenças de uma maneira bastante segura e simplificada. No caso de um aneurisma convencional, por exemplo, a cirurgia dura, em média, 40 minutos.

“No caso de um aneurisma cerebral implantamos "molas" que entopem (embolizam) o aneurisma. Já no aneurisma da aorta são colocados “stents”, como se fossem canudos para fazer com que o sangue não passe mais pela região afetada pelo aneurisma. Tudo isso através das artérias.
Sua Dieta

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