A chanceler da Alemanha, Angela Merkel, anunciou nesta terça-feira (15) a paralisação das atividades das usinas nucleares mais antigas do país, um dia após suspender por três meses os planos de prolongar a vida útil das centrais. A decisão chega em um momento no qual o mundo debate o futuro da indústria nuclear após a crise ocorrida em Fukushima, no Japão, após o terremoto e o tsunami que atingiram o país asiático.
A desconexão afeta "as usinas que foram construídas antes de 1980", enquanto as de construção posterior devem continuar funcionando com normalidade enquanto durar a moratória de três meses, indicou Merkel. O anúncio foi feito após uma reunião com os chefes do governo dos cinco estados federados detentores de usinas nucleares e com os ministros Norbert Röttgen (Meio Ambiente) e Reiner Brüderle (Economia), na Chancelaria Federal.
A desconexão dessas usinas da rede afeta sete dos 17 reatores que funcionam atualmente na Alemanha: Unterweser, Biblis A, Biblis B, Philipsburg I, Isar I, Neckarwestheim I e Brunsbüttel. Além destes, não retornará à rede nos próximos três meses a usina nuclear de Krümmel, construída em 1983, mas que atualmente se encontra paralisada após sofrer vários problemas.
Merkel anunciou que, na próxima terça-feira, voltará a se reunir com o mesmo grupo de políticos para definir com maior precisão a moratória anunciada na segunda-feira e analisar novamente a situação.
Os eventos no Japão representam "um corte na história do mundo tecnológico", declarou a chanceler. Segundo ela, o escape de radiação em decorrência do terremoto e posterior tsunami no Japão mostraram que "a energia atômica não está preparada para enfrentar a violência natural". O titular de Economia alemão reconheceu que o fechamento, por enquanto temporário, das centrais mencionadas poderia afetar os preços da energia. Já o ministro do Meio Ambiente ressaltou que a medida é de caráter "preventivo" e resultado da ação do Estado, sem se basear em compromissos contratuais.
Por sua vez, o chefe de governo do estado de Schleswig-Holstein, Peter-Harry Carstensen, assinalou que dois dos três reatores do território que ele lidera serão afetados pela desconexão anunciada e que nenhum deles voltará à rede caso não haja segurança absoluta sobre seu funcionamento. O chefe de governo do estado de Baden-Württemberg, Stefan Mappus, falou de "estado de exceção emocional" ao avaliar a reação popular de rejeição à energia nuclear, ao assistir às imagens procedentes do Japão.
A desconexão afeta "as usinas que foram construídas antes de 1980", enquanto as de construção posterior devem continuar funcionando com normalidade enquanto durar a moratória de três meses, indicou Merkel. O anúncio foi feito após uma reunião com os chefes do governo dos cinco estados federados detentores de usinas nucleares e com os ministros Norbert Röttgen (Meio Ambiente) e Reiner Brüderle (Economia), na Chancelaria Federal.
A desconexão dessas usinas da rede afeta sete dos 17 reatores que funcionam atualmente na Alemanha: Unterweser, Biblis A, Biblis B, Philipsburg I, Isar I, Neckarwestheim I e Brunsbüttel. Além destes, não retornará à rede nos próximos três meses a usina nuclear de Krümmel, construída em 1983, mas que atualmente se encontra paralisada após sofrer vários problemas.
Merkel anunciou que, na próxima terça-feira, voltará a se reunir com o mesmo grupo de políticos para definir com maior precisão a moratória anunciada na segunda-feira e analisar novamente a situação.
Os eventos no Japão representam "um corte na história do mundo tecnológico", declarou a chanceler. Segundo ela, o escape de radiação em decorrência do terremoto e posterior tsunami no Japão mostraram que "a energia atômica não está preparada para enfrentar a violência natural". O titular de Economia alemão reconheceu que o fechamento, por enquanto temporário, das centrais mencionadas poderia afetar os preços da energia. Já o ministro do Meio Ambiente ressaltou que a medida é de caráter "preventivo" e resultado da ação do Estado, sem se basear em compromissos contratuais.
Por sua vez, o chefe de governo do estado de Schleswig-Holstein, Peter-Harry Carstensen, assinalou que dois dos três reatores do território que ele lidera serão afetados pela desconexão anunciada e que nenhum deles voltará à rede caso não haja segurança absoluta sobre seu funcionamento. O chefe de governo do estado de Baden-Württemberg, Stefan Mappus, falou de "estado de exceção emocional" ao avaliar a reação popular de rejeição à energia nuclear, ao assistir às imagens procedentes do Japão.
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