Oncologia
O lopinavir consegue eliminar as células que foram infectadas pelo vírus HPV, principal causador de cânceres na região cervical
HPV-16: a cepa do vírus é a responsável por causar o câncer cervical, segundo tipo mais comum entre as mulheres (Latinstock)
A droga lopinavir, usada no tratamento do HIV, pode ser eficiente na prevenção do câncer cervical, segundo pesquisa publicada no periódico científico Antiviral Therapy. Para a equipe da Universidade de Manchester, responsável pelo estudo, a descoberta pode melhorar o tratamento desse tipo de câncer, que vem sofrendo um aumento no número de casos devido às transmissões por vias sexuais do vírus HPV (papiloma vírus humano) – um das causas mais comuns da doença.
De acordo com os cientistas, o lopinavir consegue agir no organismo eliminando as células infectadas pelo HPV, mas deixando as demais células saudáveis relativamente sem danos. Isso acontece porque a droga ativa um sistema anti-viral do próprio organismo, que é suprimido pelo HPV. “Essas células infectadas onde a droga age não são do câncer em si, mas o que se tem de mais próximo das células encontradas em uma infecção de HPV pré-cancerígena”, diz Ian Hampson, membro da equipe responsável pelo estudo.
Para ser efetivo no tratamento preventivo, o lopinavir teria de ser administrado em doses de 10 a 15 vezes maiores do que as ingeridas por pacientes com HIV. Isso significa que a droga poderá ter de ser utilizada como um creme ou um pessário (anel introduzido pela vagina).
Prevenção – Apesar das vacinas para HPV já estarem em uso, elas não conseguem atingir um número grande de pacientes. Além de ineficazes em mulheres já infectadas pelo vírus, elas não protegem contra todos as formas do HPV e são muito caras.
De acordo com os cientistas, o lopinavir consegue agir no organismo eliminando as células infectadas pelo HPV, mas deixando as demais células saudáveis relativamente sem danos. Isso acontece porque a droga ativa um sistema anti-viral do próprio organismo, que é suprimido pelo HPV. “Essas células infectadas onde a droga age não são do câncer em si, mas o que se tem de mais próximo das células encontradas em uma infecção de HPV pré-cancerígena”, diz Ian Hampson, membro da equipe responsável pelo estudo.
Para ser efetivo no tratamento preventivo, o lopinavir teria de ser administrado em doses de 10 a 15 vezes maiores do que as ingeridas por pacientes com HIV. Isso significa que a droga poderá ter de ser utilizada como um creme ou um pessário (anel introduzido pela vagina).
Prevenção – Apesar das vacinas para HPV já estarem em uso, elas não conseguem atingir um número grande de pacientes. Além de ineficazes em mulheres já infectadas pelo vírus, elas não protegem contra todos as formas do HPV e são muito caras.
Veja
Nenhum comentário:
Postar um comentário