Uma pesquisa divulgada na terça-feira (10), há dois dias do Dia Mundial da Fibromialgia comemorado hoje, indicou que 63% dos brasileiros diagnosticados com a doença não sabiam como descrever os sintomas ao médico. Cerca de 70% dos que receberam diagnóstico nunca haviam ouvido falar da enfermidade.
A doença, que acomete mais mulheres do que homens, é caracterizada por dores generalizadas pelo corpo todo de no mínimo três meses de duração. Também conhecida como "dor de todo dia", pode provocar alteração de sono, fadiga, ansiedade e depressão.
O reumatologista Eduardo Paiva, chefe do Ambulatório de Fibromialgia do Hospital das Clínicas da Universidade Federal do Paraná, explica: "Está tudo na cabeça. O problema é causado pela sensibilização do sistema central da dor. A dor crônica leva a uma resposta emocional diferente da dor aguda, que ativa áreas de desprazer no cérebro."
Realizada pelo instituto Harris Interactive, a pesquisa ouviu 904 pessoas --604 médicos e 300 pacientes-- em três países --Brasil, México e Venezuela.
Segundo o estudo, a doença é desconhecida não só pelos pacientes, mas também pelos médicos. A enfermidade leva cerca de 4,7 anos para ser identificada no país. Outro dado da pesquisa mostra que os pacientes chegam a consultar mais de sete médicos até receber o diagnóstico
"Os pacientes esperam os sintomas se tornarem prejudiciais à qualidade de vida até consultarem um médico", diz o reumatologista.
"É preciso ficar alerta aos sinais da doença, como dor generalizada, dor articular e cefaleia. Caso o paciente tenha uma dor que não passa durante três meses, ele deve procurar um médico."
O problema pode ser tratado por reumatologistas, neurologistas, psiquiatras e especialistas em dor.
A fibromialgia não tem cura, mas a prática regular de exercícios moderados pode controlar as dores.
"A doença não tira férias. O paciente pode até ficar sem medicação, mas não sem exercício", segundo Paiva. "Um músculo bem condicionado dói menos."
Ele indica uma atividade aeróbica gradativa, acompanhada de alongamento muscular, e alerta que o sedentarismo pode provocar o surgimento do problema.
Além de frequente, a dor da doença é tão forte que um simples carinho chega a doer. Numa escala de 0 a 10 pontos, 84% pacientes no Brasil classificam o sintoma com severidade entre 7 e 10.
A enfermidade atinge cerca de 2,5% dos brasileiros, sendo que entre 80% e 90% são mulheres.
Folha
A doença, que acomete mais mulheres do que homens, é caracterizada por dores generalizadas pelo corpo todo de no mínimo três meses de duração. Também conhecida como "dor de todo dia", pode provocar alteração de sono, fadiga, ansiedade e depressão.
O reumatologista Eduardo Paiva, chefe do Ambulatório de Fibromialgia do Hospital das Clínicas da Universidade Federal do Paraná, explica: "Está tudo na cabeça. O problema é causado pela sensibilização do sistema central da dor. A dor crônica leva a uma resposta emocional diferente da dor aguda, que ativa áreas de desprazer no cérebro."
Realizada pelo instituto Harris Interactive, a pesquisa ouviu 904 pessoas --604 médicos e 300 pacientes-- em três países --Brasil, México e Venezuela.
Segundo o estudo, a doença é desconhecida não só pelos pacientes, mas também pelos médicos. A enfermidade leva cerca de 4,7 anos para ser identificada no país. Outro dado da pesquisa mostra que os pacientes chegam a consultar mais de sete médicos até receber o diagnóstico
"Os pacientes esperam os sintomas se tornarem prejudiciais à qualidade de vida até consultarem um médico", diz o reumatologista.
"É preciso ficar alerta aos sinais da doença, como dor generalizada, dor articular e cefaleia. Caso o paciente tenha uma dor que não passa durante três meses, ele deve procurar um médico."
O problema pode ser tratado por reumatologistas, neurologistas, psiquiatras e especialistas em dor.
A fibromialgia não tem cura, mas a prática regular de exercícios moderados pode controlar as dores.
"A doença não tira férias. O paciente pode até ficar sem medicação, mas não sem exercício", segundo Paiva. "Um músculo bem condicionado dói menos."
Ele indica uma atividade aeróbica gradativa, acompanhada de alongamento muscular, e alerta que o sedentarismo pode provocar o surgimento do problema.
Além de frequente, a dor da doença é tão forte que um simples carinho chega a doer. Numa escala de 0 a 10 pontos, 84% pacientes no Brasil classificam o sintoma com severidade entre 7 e 10.
A enfermidade atinge cerca de 2,5% dos brasileiros, sendo que entre 80% e 90% são mulheres.
Folha
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