CÂNCER DE MAMA: NOVAS RECOMENDAÇÕES PARA REDUZIR MORTALIDADE
O Inca lançou sete novas recomendações para o tratamento de mulheres com câncer de mama. Conheça os sete!
O câncer de mama mata 12 mil mulheres por ano no país. Baseado neste número alarmante, o Instituto Nacional de Câncer (Inca) divulgou, no dia 31 de outubro, sete novas recomendações para o controle do câncer de mama. As recomendações complementam as lançadas em 2010, quando os objetivos das ações foram prevenção e detecção precoce de tumores. As recomendações estão voltadas para as mulheres que já desenvolveram a doença e têm como finalidade melhorar a sobrevida delas.
Segundo o Inca, as recomendações não têm força de lei, mas se aplicadas nos sistemas de saúde, têm potencial para reduzir a mortalidade por câncer de mama, o tumor que mais mata mulheres em todo o Brasil.
As sete recomendações:
1 – Ao ter o câncer de mama diagnosticado, a mulher deve começar o seu tratamento o mais breve possível, não ultrapassando o prazo máximo de 3 meses;
2 - O tratamento complementar de quimioterapia ou homonioterapia deve ser iniciado, no máximo, em 60 dias e o de radioterapia, no máximo, em 120 dias;
3 – A mulher com câncer de mama deve ter seu diagnóstico complementado com a avaliação do receptor hormonal. Ele é feito através de uma biópsia que irá medir um percentual dos receptores nas células tumorais;
4 – A paciente deve ser acompanhada por uma equipe multidisciplinar especializada com cirurgião, oncologista, clínico e um radioterapeuta, além de enfermeiro, psicólogo, nutricionista, assistente social e fisioterapeuta;
5 – A paciente deve receber cuidados em um ambiente que acolha suas expectativas e respeite sua autonomia, dignidade e confidencialidade;
6 - Todo hospital que trata câncer de mama deve ter Registro de Câncer em atividade;
7 – A mulher com câncer de mama tem direito aos cuidados paliativos para o adequado controle dos sintomas e suporte social, espiritual e psicológico.
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