Angústia é uma sensação psicológica, caracterizada por “abafamento”, insegurança, falta de humor, ressentimento, dor e ferida na alma. Na moderna psiquiatria, a angústia é considerada uma doença que pode produzir problemas psicossomáticos.
A angústia é também uma emoção que precede algo (um acontecimento,uma ocasião, circunstância), também pode-se chegar a angústia através de lembranças traumaticas que dilaceraram ou fragmentaram o ego. Angústia quando a integridade psíquica está ameaçada, também costuma-se haver angústia em estados paranóicos onde a percepção é redobrada e em casos de ansiedade persecutória. A angústia exerce função crucial na simbolização de perigos reais (situação, circunstância) e imaginários (consequencias temidas).
“Jean-Paul Sartre, filósofo francês contemporâneo, defendeu que a angústia surge no exato momento em que o homem percebe a sua condenação irrevogável à liberdade, isto é, o homem está condenado a ser livre, posto que sempre haverá uma opção de escolha: mesmo diante de A, posso optar por escolher não-A. Ao perceber tal condenação, ele se sente angustiado em saber que é senhor de seu destino. Também Sigmund Freud, Pai da Psicanálise, realizou estudos sobre o problema da angústia. Ele afirmou que vivemos um profundo mal-estar provocado pelo avanço do capitalismo. Contudo, a sua colaboração mais profunda para essa nossa temática pode ser percebida na sua análise do nosso aparelho psíquico: vivemos um conflito interno entre três instâncias psíquicas fundamentais ao equilíbrio do ser: nossas vontades (id) vivem em constante atrito com nosso instinto repressor (superego). Podemos tudo aquilo que queremos? Infelizmente não. O balanço entre as vontades e as repressões tem que ser buscado pelo ego, a nossa consciência. É o ego que analisa a possibilidade real de por em prática uma ação desejada pelo nosso id. Não obstante, controla o excessivo rigor imposto pelo superego. A esse conflito entre o id e o superego, Freud denominou angústia.” (Cleberson Dias – Lic. Plena em Filosofia)
“Pessoas que apresentam o quadro de angústia sem acompanhamento profissional, desenvolvem outros distúrbios emocionais, tais como cansaço físico-mental, abaixamento da auto-estima e comportamentos desadequados”.
Fonte: Wikipedia
A neurose de angústia é um tipo de doença que Freud definiu como sendo uma neurose atual, caracterizada por um acúmulo de excitação sexual transformada em sintoma sem mediação psíquica.
Entende-se por neurose atual aquela que resulta diretamente da ausência ou inadequação da satisfação sexual, diferindo das psiconeuroses cuja origem deve ser procurada nos conflitos infantis.
Este tipo de neurose (de angústia), difere na etiologia e no tratamento da histeria de angústia, na qual a angústia se encontra especificamente vinculada a uma situação especial que representa o conflito neurótico.
No caso da neurose de angústia há uma tensão íntima, de caráter geral, manifestada sob a forma de uma angústia constante e oscilante, ou de uma produtividade de angústia. Freud menciona as etiologias de um modo específico cujos fatores mais comuns são a acumulação de tensão sexual e elaboração psíquica da excitação sexual ausente ou insuficiente, representada pela dominação desta, derivando no plano somático sob a forma da angústia.
Freud chamou esta síndrome de “neurose de angústia”, pois todos os seus componentes mantém com a ansiedade uma relação definida, sendo este, um sintoma principal. Nesta doença há um predomínio da angústia, sem objeto privilegiado, sendo os fatores atuais manifestos.
O quadro clínico da neurose de angústia compreende vários sintomas, por exemplo:
Irritabilidade geral: há um aumento na irritabilidade causando grande excitação, podendo tornar-se incontrolável. Uma manifestação da irritabilidade é a “hiperestesia auditiva”, revelada freqüentemente como causa de angústia.
Expectativa ansiosa: esta se dá na ansiedade normal de forma imperceptível, tendo o doente uma visão pessimista, reconhecendo esta como uma espécie de compulsão. Uma das formas da manifestação da expectativa ansiosa é a hipocondria, que requer como pré-condição o aparecimento de parestesias e sensações corporais aflitivas, a distribuição da libido para o hipocondríaco tem o mesmo efeito da doença orgânica. Este perde o interesse e a libido relacionados aos objetos do mundo externo e fixa ambos no órgão que lhe traz desconforto.
Na concepção psicanalítica dos processos de neurose, pode-se dizer que a hipocondria é comparável a uma doença real, aparecendo também nas outras neuroses. Freud cita como melhor exemplo disso a neurose de angústia, na qual o órgão que é sentido como doente é o órgão genital quando excitado.
Ataque de ansiedade: pode irromper à consciência com associações de idéias ou não. Esta ansiedade pode estar relacionada a distúrbios de funções corporais, (respiração, atividade cardíaca, inervação vasomotora e atividade glandular). “O paciente se queixa de espasmos no coração, dificuldade respiratória, inundações de suor, fome devoradora e coisas como estas; e, em sua descrição, o sentimento de ansiedade freqüentemente se recolhe ao fundo ou é referido de modo bastante irreconhecível, tal como sentir-se mal, não estar à vontade, e assim por diante.”
fontedosaber.com
“Jean-Paul Sartre, filósofo francês contemporâneo, defendeu que a angústia surge no exato momento em que o homem percebe a sua condenação irrevogável à liberdade, isto é, o homem está condenado a ser livre, posto que sempre haverá uma opção de escolha: mesmo diante de A, posso optar por escolher não-A. Ao perceber tal condenação, ele se sente angustiado em saber que é senhor de seu destino. Também Sigmund Freud, Pai da Psicanálise, realizou estudos sobre o problema da angústia. Ele afirmou que vivemos um profundo mal-estar provocado pelo avanço do capitalismo. Contudo, a sua colaboração mais profunda para essa nossa temática pode ser percebida na sua análise do nosso aparelho psíquico: vivemos um conflito interno entre três instâncias psíquicas fundamentais ao equilíbrio do ser: nossas vontades (id) vivem em constante atrito com nosso instinto repressor (superego). Podemos tudo aquilo que queremos? Infelizmente não. O balanço entre as vontades e as repressões tem que ser buscado pelo ego, a nossa consciência. É o ego que analisa a possibilidade real de por em prática uma ação desejada pelo nosso id. Não obstante, controla o excessivo rigor imposto pelo superego. A esse conflito entre o id e o superego, Freud denominou angústia.” (Cleberson Dias – Lic. Plena em Filosofia)
“Pessoas que apresentam o quadro de angústia sem acompanhamento profissional, desenvolvem outros distúrbios emocionais, tais como cansaço físico-mental, abaixamento da auto-estima e comportamentos desadequados”.
Fonte: Wikipedia
A neurose de angústia é um tipo de doença que Freud definiu como sendo uma neurose atual, caracterizada por um acúmulo de excitação sexual transformada em sintoma sem mediação psíquica.
Entende-se por neurose atual aquela que resulta diretamente da ausência ou inadequação da satisfação sexual, diferindo das psiconeuroses cuja origem deve ser procurada nos conflitos infantis.
Este tipo de neurose (de angústia), difere na etiologia e no tratamento da histeria de angústia, na qual a angústia se encontra especificamente vinculada a uma situação especial que representa o conflito neurótico.
No caso da neurose de angústia há uma tensão íntima, de caráter geral, manifestada sob a forma de uma angústia constante e oscilante, ou de uma produtividade de angústia. Freud menciona as etiologias de um modo específico cujos fatores mais comuns são a acumulação de tensão sexual e elaboração psíquica da excitação sexual ausente ou insuficiente, representada pela dominação desta, derivando no plano somático sob a forma da angústia.
Freud chamou esta síndrome de “neurose de angústia”, pois todos os seus componentes mantém com a ansiedade uma relação definida, sendo este, um sintoma principal. Nesta doença há um predomínio da angústia, sem objeto privilegiado, sendo os fatores atuais manifestos.
O quadro clínico da neurose de angústia compreende vários sintomas, por exemplo:
Irritabilidade geral: há um aumento na irritabilidade causando grande excitação, podendo tornar-se incontrolável. Uma manifestação da irritabilidade é a “hiperestesia auditiva”, revelada freqüentemente como causa de angústia.
Expectativa ansiosa: esta se dá na ansiedade normal de forma imperceptível, tendo o doente uma visão pessimista, reconhecendo esta como uma espécie de compulsão. Uma das formas da manifestação da expectativa ansiosa é a hipocondria, que requer como pré-condição o aparecimento de parestesias e sensações corporais aflitivas, a distribuição da libido para o hipocondríaco tem o mesmo efeito da doença orgânica. Este perde o interesse e a libido relacionados aos objetos do mundo externo e fixa ambos no órgão que lhe traz desconforto.
Na concepção psicanalítica dos processos de neurose, pode-se dizer que a hipocondria é comparável a uma doença real, aparecendo também nas outras neuroses. Freud cita como melhor exemplo disso a neurose de angústia, na qual o órgão que é sentido como doente é o órgão genital quando excitado.
Ataque de ansiedade: pode irromper à consciência com associações de idéias ou não. Esta ansiedade pode estar relacionada a distúrbios de funções corporais, (respiração, atividade cardíaca, inervação vasomotora e atividade glandular). “O paciente se queixa de espasmos no coração, dificuldade respiratória, inundações de suor, fome devoradora e coisas como estas; e, em sua descrição, o sentimento de ansiedade freqüentemente se recolhe ao fundo ou é referido de modo bastante irreconhecível, tal como sentir-se mal, não estar à vontade, e assim por diante.”
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