Não existe vacina contra a doença, que afeta hoje cerca de 160 milhões de pessoas no mundo
Adenovírus (um grupo de vírus muito resistente) humanos são usados normalmente no tratamento de doenças. Genes contendo antígenos (as moléculas capazes de gerar imunidade) contra patologias específicas são liberados nas células, ativando um sistema de resposta à doença. O problema em usar genes humanos é que muitas vezes populações já foram expostas aos vírus antes e desenvolveram imunidade contra as vacinas. Os adenovírus de chimpanzés são similares aos humanos, mas reduzem essa chance, já que é pouco provável que populações tenham entrado em contato com germes de macacos.
A pesquisa foi realizada em duas etapas. Na primeira, o médico Stefano Colloca e seus colegas testaram os adenovírus de chimpanzés em ratos e descobriram que eles funcionavam melhor que vários adenovírus humanos. Na segunda etapa, a doutora Eleanor Barnes e sua equipe usaram as descobertas de Colloca para criar uma potencial vacina contra a hepatite C, aplicada em pacientes saudáveis. Essa vacina ativou um sistema de resposta nos pacientes e se comportou de maneira segura. Os cientistas esperam usar essas descobertas para diminuir a incidência de infecção causada pelo vírus da hepatite C.
A hepatite C afeta cerca de 160 milhões de pessoas no mundo. Ataca o fígado e pode evoluir para a cirrose hepática.
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