Para a maioria das pessoas, dirigir representa liberdade, independência, controle e competência. A capacidade de dirigir permite que a maioria das pessoas possa ir a qualquer lugar, quando desejar… “No entanto, a condução de um veículo é uma habilidade complexa. Nossa capacidade de dirigir com segurança pode ser desafiada por mudanças em nossa condição física, emocional e mental”, observa o oftalmologista Virgílio Centurion, diretor do IMO, Instituto de Moléstias Oculares.
“O glaucoma pode causar perda de visão parcial ou integral, o que pode fazer com que o paciente com a doença tenha mais dificuldades para dirigir o seu automóvel. Se o glaucoma for detectado cedo e o paciente não apresentar perda significativa do seu campo visual, ele pode ser capaz de continuar dirigindo. No entanto, para manter uma condução segura e confiante, o melhor a fazer é consultar um oftalmologista para uma avaliação mais aprofundada”, recomenda o médico.
“Muitas vezes, o glaucoma afeta a visão periférica e os indivíduos podem não estar cientes desta perda de visão até uma fase mais avançada da doença, quando ocorrem alterações substanciais na visão. Assim, se o paciente tem glaucoma e dirige, pode não enxergar outros carros, ciclistas ou pedestres que estejam fora do seu campo de visão central”, explica o oftalmologista Ricardo Giacometti Machado, que também integra o corpo clínico do IMO.
Ou seja, visando a prevenção do glaucoma, é muito importante ir ao oftalmologista, pelo menos uma vez ao ano, para que um exame oftalmológico completo seja realizado. “Além disso, os que possuem fatores de risco como hipertensão, diabetes e glaucoma na família devem fazer avaliações visuais, de seis em seis meses, para verificação da pressão do campo visual e do fundo do olho”, recomenda o médico.
Para ter um bom prognóstico, o glaucoma depende essencialmente do diagnóstico precoce e da prevenção. “A única forma segura de evitar suas conseqüências é fazer consultas periódicas com o oftalmologista, que está preparado para medir a pressão intra-ocular, bem como examinar o nervo óptico por meio do exame de fundo de olho. Havendo suspeita de glaucoma, ele poderá solicitar exames de campo visual para verificar sua possível diminuição”, informa Ricardo Giacometti Machado.
Dependendo da suspeita, o oftalmologista pode solicitar exames de imagem para auxiliar no diagnóstico. O OCT conta, hoje, com tecnologia suficiente para fornecer uma análise transversal do nervo óptico, o que é muito importante para acompanhar pacientes com hipertensão ocular e a própria progressão do glaucoma.
“A tonometria é apontada como um exame essencial também, pois é capaz de rastrear o aparecimento do glaucoma. Ao medir a pressão ocular, por meio do tonômetro, o oftalmologista pode detectar a presença de hipertensão ocular, que pode ou não ser diagnosticada como glaucoma, de acordo com alterações no campo visual e na papila óptica. Feitos com cuidado e regularidade estes exames podem auxiliar a identificar os pacientes saudáveis e os que já apresentam os primeiros sinais de danos glaucomatososos”, afirma o oftalmologista.
A seguir, o médico enumera alguns sinais que indicam que o paciente com glaucoma deve parar de dirigir:
“Caso o paciente não possa mais dirigir, não é preciso desistir dos seus planos. É preciso considerar outras possibilidades de locomoção, tais como fazer passeios com membros da família e amigos que dirijam ou usar o transporte público: ônibus, metrô e trem”, recomenda o médico
“O glaucoma pode causar perda de visão parcial ou integral, o que pode fazer com que o paciente com a doença tenha mais dificuldades para dirigir o seu automóvel. Se o glaucoma for detectado cedo e o paciente não apresentar perda significativa do seu campo visual, ele pode ser capaz de continuar dirigindo. No entanto, para manter uma condução segura e confiante, o melhor a fazer é consultar um oftalmologista para uma avaliação mais aprofundada”, recomenda o médico.
Glaucoma e seu impacto na direção
O glaucoma pode causar perda de visão parcial ou cegueira total. A doença geralmente afeta a visão periférica, aquela parte da visão que nos permite ver “com o canto do olho”.“Muitas vezes, o glaucoma afeta a visão periférica e os indivíduos podem não estar cientes desta perda de visão até uma fase mais avançada da doença, quando ocorrem alterações substanciais na visão. Assim, se o paciente tem glaucoma e dirige, pode não enxergar outros carros, ciclistas ou pedestres que estejam fora do seu campo de visão central”, explica o oftalmologista Ricardo Giacometti Machado, que também integra o corpo clínico do IMO.
Pessoas com glaucoma podem dirigir?
“Muitas vezes, os pacientes com glaucoma se perguntam se eles podem continuar dirigindo. A resposta é provavelmente sim, se o glaucoma é diagnosticado cedo, e se o paciente não apresenta perda significativa em seu campo visual. Isto porque quando o diagnóstico é feito no início da doença, o oftalmologista pode tratar o glaucoma apropriadamente, retardando sua progressão”, diz Ricardo Giacometti Machado.Ou seja, visando a prevenção do glaucoma, é muito importante ir ao oftalmologista, pelo menos uma vez ao ano, para que um exame oftalmológico completo seja realizado. “Além disso, os que possuem fatores de risco como hipertensão, diabetes e glaucoma na família devem fazer avaliações visuais, de seis em seis meses, para verificação da pressão do campo visual e do fundo do olho”, recomenda o médico.
Para ter um bom prognóstico, o glaucoma depende essencialmente do diagnóstico precoce e da prevenção. “A única forma segura de evitar suas conseqüências é fazer consultas periódicas com o oftalmologista, que está preparado para medir a pressão intra-ocular, bem como examinar o nervo óptico por meio do exame de fundo de olho. Havendo suspeita de glaucoma, ele poderá solicitar exames de campo visual para verificar sua possível diminuição”, informa Ricardo Giacometti Machado.
Dependendo da suspeita, o oftalmologista pode solicitar exames de imagem para auxiliar no diagnóstico. O OCT conta, hoje, com tecnologia suficiente para fornecer uma análise transversal do nervo óptico, o que é muito importante para acompanhar pacientes com hipertensão ocular e a própria progressão do glaucoma.
“A tonometria é apontada como um exame essencial também, pois é capaz de rastrear o aparecimento do glaucoma. Ao medir a pressão ocular, por meio do tonômetro, o oftalmologista pode detectar a presença de hipertensão ocular, que pode ou não ser diagnosticada como glaucoma, de acordo com alterações no campo visual e na papila óptica. Feitos com cuidado e regularidade estes exames podem auxiliar a identificar os pacientes saudáveis e os que já apresentam os primeiros sinais de danos glaucomatososos”, afirma o oftalmologista.
Glaucoma x autonomia para dirigir
Desistir de dirigir é difícil, principalmente quando o paciente com glaucoma é jovem, pois valorizamos nossa independência e queremos mantê-la o maior tempo possível. “No entanto, é importante saber quando parar ou quando é necessário pedir ajuda, visando manter a própria segurança e a integridade dos demais nas ruas e estradas”, destaca Ricardo Giacometti Machado.A seguir, o médico enumera alguns sinais que indicam que o paciente com glaucoma deve parar de dirigir:
- Quando há perda da visão lateral: isso pode tornar mais difícil ver e reagir a tempo para evitar obstáculos na estrada, como outros veículos e pedestres;
- Quando há sensibilidade à luz: se seus olhos estão levando mais tempo para se ajustarem à luz do sol ou ao brilho dos faróis à noite;
- Quando a visão fica turva: isto pode tornar mais difícil distinguir imagens claras e de ver o movimento, como os carros que passam ou alguém atravessando a rua;
- Quando são registrados acidentes ou “quase acidentes”: mesmo motoristas com visão perfeita podem sofrer acidentes. Mas se o paciente com glaucoma se envolver em colisões onde claramente a culpa é sua, é melhor reavaliar a sua capacidade de dirigir com segurança.
“Caso o paciente não possa mais dirigir, não é preciso desistir dos seus planos. É preciso considerar outras possibilidades de locomoção, tais como fazer passeios com membros da família e amigos que dirijam ou usar o transporte público: ônibus, metrô e trem”, recomenda o médico
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