Quem pensar em vandalismo tem que ficar esperto
Batalhão de Choque e Força Nacional usarão blindados, helicópteros e motos. Bope estará de prontidão no quartel
No ato da semana passada, que reuniu um
milhão de pessoas e deixou mais de 40 feridos, a violência de uma
minoria chocou a população. Após estudo do caso, a PM reavaliou a ação e
não deve utilizar a cavalaria.
Os animais formaram cordão de
isolamento diante do prédio da prefeitura, alvo de bombas lançadas pelos
manifestantes. No entanto, o susto levado pelos cavalos foi o estopim
para confrontos.
Além da tropa de choque, batalhões do
Centro e de São Cristóvão devem dar apoio. O Bope ficará de prontidão no
quartel. Policiais serão divididos em grupos, que vão percorrer o
Centro a pé e em viaturas. O Batalhão de Choque vai levar um grande
aparato: patrulhas, escudos, armamento não letal e carros blindados.
O helicóptero da PM também dará apoio, caso seja
necessário. Esta semana, o batalhão recebeu novo carregamento com
toneladas de armamentos não letais. Desde o início do mês, quando as manifestações por mudanças políticas e sociais proliferaram pela cidade, a escala dos policiais foi mudada para uma folga a cada dia de trabalho. Antes eram duas folgas por turno de 24 horas. Segundo fontes da polícia, os agentes foram escalados no sistema de horas extras do Governo do estado (RAIS).
Ato vai parar na Câmara
Os coordenadores do Fórum de Luta Contra o Aumento das Passagens, grupo que liderou as principais manifestações do Rio, decidiu que o trajeto de hoje será da Candelária à Fetranspor, na Rua da Assembleia, com uma parada em frente à Câmara dos Vereadores, na Cinelândia.
“Seguiremos na rua porque nossas pautas
não foram atendidas”, explicou Priscila Guedes, de 23 anos, estudante
de História na UniRio. A manifestação desta quinta-feira foi aprovada na
noite de terça-feira, durante uma plenária com a presença de mais de 3
mil estudantes na UFRJ.
Grupo queima carro e depreda bancos e prédio da Alerj
Osvaldo Praddo / Agência O Dia
Osvaldo Praddo / Agência O Dia
As reivindicações do grupo são: tarifa
zero no transporte público para estudantes, desmilitarização da polícia
e libertação dos manifestantes presos.
De acordo com o fórum, não serão
aceitas negociações com o governo até que a redução das passagens deixe
de ser custeada pelo subsídios aos empresários do setor.
2.500 homens no último jogo
Domingo, na final da Copa das
Confederações, 2.500 policiais vão trabalhar na segurança do evento e no
policiamento de ato que vem sendo divulgada nas redes sociais. Agentes
de todo o estado serão deslocados para dar apoio, sendo cedidos pelos
sete Comandos de Policiamento de Áreas da PM. A Força Nacional também
deve ajudar.
O Choque ainda deve utilizar policiais do
grupamento de moto e um carro de comando e controle, que capta e envia
imagens do evento para a cúpula da Segurança.
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