Os prejuízos da violência
Rio Sul, que fecha num domingo pela primeira vez em cinco anos, fatura R$ 2 milhões por dia
Rio - A onda de protestos, seguida por atos de
vandalismo, que se espalhou pelo país levou o Shopping Rio Sul, um dos
mais visitados da cidade, a fechar as portas neste domingo — justo no
segundo melhor dia nas vendas. É a primeira vez em cinco anos que o
shopping, localizado em Botafogo, decide não funcionar. O centro
comercial recebe em média 40 mil pessoas aos domingos.
A medida é preventiva, por causa de mais uma manifestação marcada para hoje, desta vez em Copacabana. Segundo dados da Associação Brasileira de Shopping Centers (Abrasce), cada dia fechado representa um prejuízo de, no mínimo, R$ 700 mil. Nos shopping maiores, como o Rio Sul, o faturamento de hoje chegaria a R$ 2 milhões.
A concessionária Ago, da Hyundai, na Avenida Ayrton Senna, na Barra da Tijuca, calcula prejuízo de R$ 2 milhões após invasão de vândalos na sexta-feira, durante manifestação no bairro. O ataque danificou 45 carros, sendo 30 novos e 15 seminovos. Foram roubados 20 computadores e duas TVs de LCD.
A polícia deteve, na sexta-feira, mais 30 pessoas em Nova Iguaçu e em Duque de Caxias, que estavam infiltradas entre os manifestantes.Foram ouvidas e liberadas. Um homem preso por furto de celular pagou fiança e foi solto.
A medida é preventiva, por causa de mais uma manifestação marcada para hoje, desta vez em Copacabana. Segundo dados da Associação Brasileira de Shopping Centers (Abrasce), cada dia fechado representa um prejuízo de, no mínimo, R$ 700 mil. Nos shopping maiores, como o Rio Sul, o faturamento de hoje chegaria a R$ 2 milhões.
Na sexta-feira, pelo menos sete
shoppings da Zona Oeste encerraram o expediente mais cedo. Foram eles:
Barra Shopping, Rio Design Barra e Village Mall, na Barra da Tijuca;
West Shopping e Park Shopping, em Campo Grande; Shopping Leblon, no
bairro de mesmo nome; e Shopping Grande Rio, em São João de Meriti, na
Baixada.
Além do prejuízo causado aos shoppings, a cidade
sofreu perdas em torno de R$ 203 milhões, somando os danos causados ao
comércio de rua — R$ 100 milhões por dia — à Assembleia Legislativa do
Rio (Alerj), e à prefeitura em apenas três dias de protestos na semana
passada.A concessionária Ago, da Hyundai, na Avenida Ayrton Senna, na Barra da Tijuca, calcula prejuízo de R$ 2 milhões após invasão de vândalos na sexta-feira, durante manifestação no bairro. O ataque danificou 45 carros, sendo 30 novos e 15 seminovos. Foram roubados 20 computadores e duas TVs de LCD.
A aposentada Maria Ângela chegou
preocupada à concessionária ontem à tarde. De casa ela assistiu à
depredação. Ela iria buscar veículo comprado em abril este fim de
semana. “Quando assisti ao vandalismo, fiquei em estado de choque”,
disse ela, que foi orientada a retornar amanhã. Ontem, o Ilha Plaza
Shopping, na Ilha, adiou a festa junina programada para hoje. A Escola
de Samba Império Serrano, em Madureira, na Zona Norte, cancelou o ensaio
e a transmissão do jogo entre Brasil e Itália.
Grupo de 14 foi levado para a delegacia
Nove homens foram presos em flagrante — entre
eles um foragido da Justiça — e cinco menores foram apreendidos acusados
de depredar a concessionária Ago. A maioria dos suspeitos é da Cidade
de Deus. A Polícia Civil vai buscar imagens da loja, de estabelecimentos
e prédios vizinhos, além de câmeras de trânsito para identificar o
bando. Os adultos foram autuados por formação de quadrilha, furto e
danos qualificados.A polícia deteve, na sexta-feira, mais 30 pessoas em Nova Iguaçu e em Duque de Caxias, que estavam infiltradas entre os manifestantes.Foram ouvidas e liberadas. Um homem preso por furto de celular pagou fiança e foi solto.
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