No comando da segunda temporada do ‘Na Moral’, Pedro Bial reconhece que é um eterno insatisfeito
Rio - Pedro Bial anda de um lado para o outro sem
parar. Faltam menos de cinco minutos para entrar no palco. Enquanto se
movimenta, esquenta a garganta com um exercício que aprendeu na aula de
canto. Veste um blazer cor salmão, especialmente escolhido para o tema
de ‘Na Moral’ que vai ao ar a partir da meia-noite de hoje: sexualidade
feminina. Já diante das câmeras, não demora para o apresentador quebrar o
gelo.
Na segunda temporada, o programa tem média de dez pontos no Ibope. De tão à vontade que fica, será que o apresentador, no alto dos 30 anos de carreira, finalmente chegou ao orgasmo profissional? “Rapaz, sou um eterno insatisfeito. Acho que, neste ramo, nunca vou gozar”, gargalha. “A realização completa nunca chega. Quando alcanço uma coisa, já estou de olho em outra”, garante ele, que já foi correspondente internacional, apresentador do ‘Fantástico’ e, depois, saltou rumo ao entretenimento — leia-se ‘Big Brother Brasil’.
Por falar em ‘BBB’, nenhuma ex-sister foi convidada para conversar sobre sexo no programa de hoje. “É que, em geral, as mais ativas sexualmente não são exatamente muito boas para falar. Elas gostam mais é de fazer”, brinca ele. Mas, se tivesse que convidar alguma, a escolhida sairia do ‘BBB12’. “Acho que lembraria da Renatcheeeeenha!”
Olhar de jornalista
Bial garante que não sente falta da época de repórter. “Tenho boas lembranças, mas é um tempo que passou. Se vai acontecer de novo, não sou profeta para prever. Pode ser que me aposente fazendo algum tipo de correspondência”, arrisca ele, que opina sobre as críticas à imprensa vociferadas durante as manifestações:
“Há uma embriaguez ao se falar que as redes sociais substituíram a grande mídia. Isso é uma balela, porque as notícias que alimentam as redes sociais vêm da grande mídia. O bacana é que a internet também tem alimentado os veículos tradicionais. Abriu-se um diálogo. Isso é democratização. Não o famigerado clichê do controle social da mídia. Quanto mais descontrolada ela é, mais democratizada”.
Brinquedinhos
‘Elas só estão querendo felicidade’, diz Bial sobre adeptas das sex shops
“Quem aí daria para o Alexandre Nero?”, perguntou Bial à plateia repleta de mulheres, sem obter muitas respostas positivas. Enquanto isso, o papo rolava solto entre os convidados. Apresentadora do programa ‘Amor & Sexo’, Fernanda Lima, por exemplo, confidenciou ter ido a uma sex shop pela primeira vez quando trabalhava como modelo, com cerca de 18 anos, na Suíça.
“Quando estou fora do Brasil, eu vou. Aqui, sou conhecida. Provavelmente, logo teria uma foto minha na internet fazendo compras na loja”, afirma. Bial sai em defesa das mulheres que não abrem mão de um ‘brinquedinho’. “Elas só estão querendo felicidade”.
“Atenção, atenção! Vou falar que nem a
Sônia Braga, quando ouvia isso do diretor: ‘Atenção: todo mundo tenso’”,
diverte-se ele, antes de engatilhar um programa picante, com
participações especiais de Fernanda Lima e Alexandre Nero. São duas
horas de entrevistas, debates, análises, que passam por uma edição
rígida: apenas 35 minutos vão ao ar.
Trabalho feito, Bial recebeu O DIA no camarim. E
soltou o verbo. “Antes de começar a gravar, sinto a tensão do arco que
vai estendendo para disparar a flecha. É como um Usain Bolt antes de
largar. Ou o Michael Phelps antes de mergulhar. Você está ali totalmente
tenso, mas, quando começa, é gostoso”, ele explica.Na segunda temporada, o programa tem média de dez pontos no Ibope. De tão à vontade que fica, será que o apresentador, no alto dos 30 anos de carreira, finalmente chegou ao orgasmo profissional? “Rapaz, sou um eterno insatisfeito. Acho que, neste ramo, nunca vou gozar”, gargalha. “A realização completa nunca chega. Quando alcanço uma coisa, já estou de olho em outra”, garante ele, que já foi correspondente internacional, apresentador do ‘Fantástico’ e, depois, saltou rumo ao entretenimento — leia-se ‘Big Brother Brasil’.
Por falar em ‘BBB’, nenhuma ex-sister foi convidada para conversar sobre sexo no programa de hoje. “É que, em geral, as mais ativas sexualmente não são exatamente muito boas para falar. Elas gostam mais é de fazer”, brinca ele. Mas, se tivesse que convidar alguma, a escolhida sairia do ‘BBB12’. “Acho que lembraria da Renatcheeeeenha!”
Olhar de jornalista
Bial garante que não sente falta da época de repórter. “Tenho boas lembranças, mas é um tempo que passou. Se vai acontecer de novo, não sou profeta para prever. Pode ser que me aposente fazendo algum tipo de correspondência”, arrisca ele, que opina sobre as críticas à imprensa vociferadas durante as manifestações:
“Há uma embriaguez ao se falar que as redes sociais substituíram a grande mídia. Isso é uma balela, porque as notícias que alimentam as redes sociais vêm da grande mídia. O bacana é que a internet também tem alimentado os veículos tradicionais. Abriu-se um diálogo. Isso é democratização. Não o famigerado clichê do controle social da mídia. Quanto mais descontrolada ela é, mais democratizada”.
Brinquedinhos
‘Elas só estão querendo felicidade’, diz Bial sobre adeptas das sex shops
“Quem aí daria para o Alexandre Nero?”, perguntou Bial à plateia repleta de mulheres, sem obter muitas respostas positivas. Enquanto isso, o papo rolava solto entre os convidados. Apresentadora do programa ‘Amor & Sexo’, Fernanda Lima, por exemplo, confidenciou ter ido a uma sex shop pela primeira vez quando trabalhava como modelo, com cerca de 18 anos, na Suíça.
“Quando estou fora do Brasil, eu vou. Aqui, sou conhecida. Provavelmente, logo teria uma foto minha na internet fazendo compras na loja”, afirma. Bial sai em defesa das mulheres que não abrem mão de um ‘brinquedinho’. “Elas só estão querendo felicidade”.
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