Peregrinos com problemas físicos reclamam do mau estado das calçadas e da dificuldade de acesso a ônibus e metrô
Rio - As limitações físicas e o preconceito
social não os impediram de participar da Jornada. Acostumados a superar
obstáculos, peregrinos com diversos tipos de deficiências se misturam à
multidão de fiéis n celebrações no Rio. Corajosos, dizem não estar na
cidade só por fé: querem também ser ‘lições de vida’.
Críticos, pedem melhorias na acessibilidade brasileira, visando os próximos megaeventos. “Nossa força de vontade tem o tamanho de Deus. Somos voluntários e ajudamos de acordo com nossas possibilidades. Contamos com a ajuda dos ‘irmãos’ e temos certeza que nossa participação inspira a todos. O objetivo é esse”, disse o peruano Francisco Villanueva, de 18 anos.
Em seguida, vêm os poucos assentos reservados nos ônibus e no metrô. “Os europeus são os que mais sentem os problemas, enquanto os sul-americanos parecem ser mais habituados a essas dificuldades”, revelou a diretora do IBRM, Étila Ramos.
EMOÇÃO DE AJUDAR MESMO DE LONGE
Robson Cardoso, coordenador de acolhimento no Parque Colúmbia, na Pavuna, não vai ver o Papa pessoalmente, mas garante que sua emoção não é pequena. A igreja que frequenta, de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, é uma das com participação no evento sem estar no roteiro do Pontífice.
Segundo Robson Cardoso, o objetivo era mostrar que todos servem a um mesmo Deus, sem distinção de língua ou de etnia. Sem ligar para a distância que ficará do Papa Francisco, ele e a mulher prepararam a melhor recepção para os peregrinos. “O mundo inteiro está aqui, para Deus. Esse é o barato da Jornada”, afirmou.
Críticos, pedem melhorias na acessibilidade brasileira, visando os próximos megaeventos. “Nossa força de vontade tem o tamanho de Deus. Somos voluntários e ajudamos de acordo com nossas possibilidades. Contamos com a ajuda dos ‘irmãos’ e temos certeza que nossa participação inspira a todos. O objetivo é esse”, disse o peruano Francisco Villanueva, de 18 anos.
Cadeirante, ele é um dos 120 peregrinos
— entre deficientes de várias partes do mundo e seus acompanhantes —
que estão hospedados no Instituto Brasileiro de Reeducação Motora
(IBRM), no Andaraí. O local foi escolhido por reunir adaptações ideais
para a hospedagem.
O grupo, que faz apresentações musicais pelo
mundo e se apresentará em missas na Jornada, também tem críticas a
fazer. As calçadas brasileiras, estreitas e esburacadas, são os
principais alvos de reclamações de cadeirantes e deficientes visuais.Em seguida, vêm os poucos assentos reservados nos ônibus e no metrô. “Os europeus são os que mais sentem os problemas, enquanto os sul-americanos parecem ser mais habituados a essas dificuldades”, revelou a diretora do IBRM, Étila Ramos.
EMOÇÃO DE AJUDAR MESMO DE LONGE
Robson Cardoso, coordenador de acolhimento no Parque Colúmbia, na Pavuna, não vai ver o Papa pessoalmente, mas garante que sua emoção não é pequena. A igreja que frequenta, de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, é uma das com participação no evento sem estar no roteiro do Pontífice.
Centenas de pessoas lotaram as ruas da Tijuca para ver o Santo Padre
André Luiz Mello / Agência O Dia
André Luiz Mello / Agência O Dia
Cardoso e a mulher, Marinéia, que o
ajuda na coordenação, assim como diversos religiosos estarão em sintonia
com a Jornada, mesmo longe dos eventos . O casal frequenta a mesma
igreja há 30 anos e já desempenhou o mesmo papel na visita de João Paulo
II, em 1997. O bairro da Zona Norte recebe 300 peregrinos, hospedados
em casas de moradores.
Na igreja, desde a quaresma, o padre Manoel
Eugênio comandou, após as missas de quinta-feira, uma hora de oração
para a Jornada. “Falamos sobre a presença de peregrinos aqui no Rio”,
disse o padre, que informou que eventos foram realizados para
sensibilizar a comunidade para a semana.Segundo Robson Cardoso, o objetivo era mostrar que todos servem a um mesmo Deus, sem distinção de língua ou de etnia. Sem ligar para a distância que ficará do Papa Francisco, ele e a mulher prepararam a melhor recepção para os peregrinos. “O mundo inteiro está aqui, para Deus. Esse é o barato da Jornada”, afirmou.
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