A partir de janeiro, os primeiros 100 equipamentos serão usados.
Rocinha e Batan serão as primeiras a receber a tecnologia.
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A tecnologia foi testada com sucesso em alguns policiais de Unidade de Polícia Pacificadora em três comunidades. A invenção brasileira foi apresentada nesta terça-feira (22) nos Estados Unidos em um congresso sobre soluções tecnológicas para intermediar conflitos.
"A avaliação preliminar é muito positiva na medida em que oferece uma série de possibilidades pro policial e dentre as mais importantes, eu destacaria a possibilidade dele ser identificado no terreno. É um mecanismo de controle importante tanto quanto é uma medida operacional também fundamental na hipótese de termos que mandar um apoio", garantiu o Coordenador Geral de UPPs, Frederico Caldas.
Para o presidente da Associação de Oficiais Militares, a tecnologia é bem vinda, mas segundo ele, pode provocar reações inesperadas em quem está sendo filmado.
"Isso pode provocar uma reação artificial de alguém que sabendo que está sendo filmado e provoca o policial apenas com o intuito de provocar", ressaltou o Coronel Fernando Belo.
O centro de comando também poderá acionar o aplicativo. O projeto começou a ser desenvolvido em fevereiro deste ano pelo Instituto Igarapé, sem fins lucrativos, em parceria com o Google Ideas e a Polícia Militar do Rio.
Os programadores querem assegurar a privacidade dos moradores das comunidades, usando efeitos para ocultar o rosto de quem for filmado e bloqueando o acesso de estranhos no sistema.
"Quando ele começa a patrulha dele, ele vai fazer um login no celular e o celular começa a gravar imediatamente ao áudio e vídeo do redor dele, a posição do GPS, mais algumas outras métricas. Quando o policial entra na casa de alguém, torna uma questão de privacidade muito séria. E como nós estamos trabalhando para além de proteger o policial, a população, essa é a solução ideal", explicou o programador, Felipe Leusin.
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