EUA
Produtor afirma que prisão perpétua seria punição mais adequada - e cruel
Larry Flynt, o rei da indústria pornográfica nos Estados Unidos
(Manny Ceneta/Getty Images)
Réu confesso, Franklin alegou como motivação para os crimes seu ódio contra negros e judeus. Ele abriu fogo no estacionamento de uma sinagoga, provocando a morte de uma pessoa, além de ter ferido outras duas no Missouri. Também matou dois negros em Utah e um casal em Wisconsin, além de perpetrar um segundo atentado contra uma sinagoga, desta vez no Tennessee. Ele odiava negros, odiava judeus, odiava todas as minorias", diz Flynt. "Ele atirou em mim por causa de uma foto", lembra Flynt.
O criminoso assumiu ter atirado contra o cineasta, em março de 1978, por causa de uma foto publicada em sua revista pronográfica que mostrava um homem negro com uma mulher branca. "Eu teria todas as razões para estar feliz com a sentença de morte, mas não estou", diz Flynt. Para ele, permanecer preso em uma pequena cela o resto da vida é uma punição muito mais adequada que a morte causada por uma injeção letal.
Flynt dá ainda outras ideias de punição que considera mais adequadas ao criminoso. Em sua carta indignada, o empresário chega a sugerir até mesmo a tortura: "Adoraria passar uma hora em um quarto com ele, com uma tesoura e um alicate. Assim, poderia causar a ele, o mesmo sofrimento que me infringiu. Mas eu não o mataria. Nem quero vê-lo morrer", afirmou.
(Com agência France-Presse)
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