Estudo norte-americano indica que um fluído ‘lava’ o órgão, eliminando toxinas acumuladas de dia. Falhas no processo causariam males de Alzheimer e Parkinson
Publicado na Revista ‘Science’, o
estudo mostrou que determinadas células do cérebro ‘encolhem’, abrindo
espaço entre os neurônios, permitindo que um fluído ‘lave’ o cérebro.
Pesquisadores apostam numa relação de
compensação do organismo durante o sono. “O cérebro precisa escolher: ou
está acordado e atento, ou dormindo e fazendo a ‘faxina’”, explicou a
cientista Maiken Nedergaard, que liderou o estudo.
Para especialistas, confirmam teses já conhecidas, de que o sono fixa a memória e o aprendizado. “Nosso cérebro não para de funcionar. As partes relacionadas à nossa organização ficam ainda mais ativas”, disse o neurologista Fernando Figueira, do Hospital São Francisco na Providência de Deus. “Se relacionarmos essa atividade com uma faxina, não deixa de ser uma confirmação do acreditamos”, disse. Por isso, a privação do sono causa dificuldade de atenção, diminuição da reação e irritabilidade.
Relação com males é dúvida
A sugestão do estudo de que distúrbios como os males de Alzheimer e Parkinson estejam diretamente relacionados a falhas durante o processo de renovação das células cerebrais gerou controvérsias entre os cientistas.
Para o neurologista Fernando Figueira, a questão pode ser vista de outra forma. “Não significa que privação de sono seja a causa, mas sim uma das consequências destas doenças”, opinou o especialista.
Como os testes foram realizados em ratos, cientistas envolvidos na pesquisa da universidade norte-americana admitem que a dimensão da descoberta só poderá ser medida após a aplicação em humanos.
O Dia
Pesquisadores perceberam que pessoas que dormem quatro horas por noite ingerem 550 calorias a mais
Por Minha Vida -
Dormir pouco atrapalha o corpo como um todo: aumenta doenças cardiovasculares, traz mais dores, enfraquece o sistema imunológico e ainda traz danos quando o assunto é emagrecimento!
Pesquisadores da Universidade da Pensilvânia concluíram que pessoas que
sofrem provação de sono chegam a consumir até 550 calorias a mais no
dia. Os resultados desse estudo foram publicados na edição de Julho do
jornal Sleep.
Para chegar a essas conclusões os estudiosos recrutaram 225 adultos com idade entre 22 e 50 anos, que ficaram por cinco dias no laboratório do sono da universidade, dormindo apenas das 4 às 8 horas da manhã. Eles podiam comer o que quisessem nesse período, enquanto os monitores do laboratório mantinham um registro dessa alimentação. Enquanto isso, um grupo de controle também foi colocado com a mesma disponibilidade de alimentos, só que dormindo o quanto quisessem.
No fim do período estipulado, eles perceberam que no tempo em que normalmente estariam dormindo, as pessoas consumiam cerca de 550 calorias a mais e davam preferência a alimentos bem mais gordurosos, o que resultou em um maior ganho de peso nesse período.
A conclusão a que eles chegaram é que a culpa está na desregulagem dos hormônios grelina e leptina, responsáveis respectivamente pela fome e pela saciedade, um fato já conhecido. Eles acreditam, inclusive, que fora do laboratório o ganho de peso deve ser maior, já que os voluntários estão expostos a comida de hospital e no dia a dia é mais fácil ter acesso a itens mais calóricos.
Confira os outros prejuízos
Se o emagrecimento não é argumento suficiente para você tentar dormir melhor, confira que outros problemas a privação de sono provoca.
Para chegar a essas conclusões os estudiosos recrutaram 225 adultos com idade entre 22 e 50 anos, que ficaram por cinco dias no laboratório do sono da universidade, dormindo apenas das 4 às 8 horas da manhã. Eles podiam comer o que quisessem nesse período, enquanto os monitores do laboratório mantinham um registro dessa alimentação. Enquanto isso, um grupo de controle também foi colocado com a mesma disponibilidade de alimentos, só que dormindo o quanto quisessem.
No fim do período estipulado, eles perceberam que no tempo em que normalmente estariam dormindo, as pessoas consumiam cerca de 550 calorias a mais e davam preferência a alimentos bem mais gordurosos, o que resultou em um maior ganho de peso nesse período.
A conclusão a que eles chegaram é que a culpa está na desregulagem dos hormônios grelina e leptina, responsáveis respectivamente pela fome e pela saciedade, um fato já conhecido. Eles acreditam, inclusive, que fora do laboratório o ganho de peso deve ser maior, já que os voluntários estão expostos a comida de hospital e no dia a dia é mais fácil ter acesso a itens mais calóricos.
Confira os outros prejuízos
Se o emagrecimento não é argumento suficiente para você tentar dormir melhor, confira que outros problemas a privação de sono provoca.
1 de 9
Nenhum comentário:
Postar um comentário