Ex-zagueiro de Gana, Anthony Baffoe contou a emoção de conhecer seu ídolo, mostrou conhecimento sobre o futebol brasileiro e disse gostar do país pela ligação com a África
Rio - As 12 sedes da Copa do Mundo no Brasil
têm um representante da Fifa para coordenar os trabalhos na cidade. No
Rio de Janeiro, a função é de Anthony Baffoe, de 49 anos. Ele nasceu na
Alemanha porque seu pai era embaixador de Gana no país. Na hora de
representar uma seleção como jogador de futebol, o ex-zagueiro optou
pela nação africana, mas baseou a maior parte de sua carreira
profissional na Europa.
LEIA MAIS: Notícias e bastidores da Copa do Mundo
Baffoe foi um dos primeiros jogadores negros a adquirirem respeito no Campeonato Alemão, principalmente por sua postura de combate à discriminação racial. Evitar a segregação de pessoas pela cor da pele é uma de suas missões até hoje nos projetos sociais em que faz parte. A relação histórica entre o Brasil e o continente africano o motiva ainda mais em seu trabalho nesta Copa do Mundo.
"Gosto muito da cultura brasileira, que tem a ver com as origens africanas. É um povo alegre, que tem o coração aberto. Os brasileiros também são muito religiosos, acreditam em Deus", destacou.
A um dia da final da Copa do Mundo entre Alemanha e Argentina no Maracanã, Baffoe não quis entrar em detalhes sobre a logística e as estratégias de segurança, mas elogiou o trabalho que tem sido feito desde o fim de maio, quando o estádio ficou sob posse de Fifa para o evento. "Uma coisa importante é que se criou um espírito de equipe, como ocorre num time. Prestar atenção em detalhes é essencial para quem administra um estádio. É um momento fantástico, especial para mim ser parte do jogo depois de encerrar a minha carreira como jogador."
Reportagem: Thiago Rocha
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Baffoe foi um dos primeiros jogadores negros a adquirirem respeito no Campeonato Alemão, principalmente por sua postura de combate à discriminação racial. Evitar a segregação de pessoas pela cor da pele é uma de suas missões até hoje nos projetos sociais em que faz parte. A relação histórica entre o Brasil e o continente africano o motiva ainda mais em seu trabalho nesta Copa do Mundo.
"Gosto muito da cultura brasileira, que tem a ver com as origens africanas. É um povo alegre, que tem o coração aberto. Os brasileiros também são muito religiosos, acreditam em Deus", destacou.
Baffoe mostrou ter um bom
conhecimento sobre o futebol brasileiro. Na Alemanha, ele conheceu o
ex-lateral Jorginho, campeão mundial com a seleção brasileira em 1994,
com quem ficou muito impressionado por conta da dedicação à religião.
Perguntado sobre jogadores do país que admira, citou Tostão, Rivellino,
Carlos Alberto Torres e até Josimar, que caiu no ostracismo após brilhar
no Mundial de 1986. Também citou o Vasco da Gama como um dos pioneiros
no combate ao racismo no país.
Sua idolatria no futebol também ter a ver com o
Brasil. Baffoe idolatra Pelé. "Quando cheguei no Rio me perguntaram se
eu ia torcer para Flamengo, Fluminense, Vasco ou Botafogo. Sou fã de
Pelé. torço pelo Santos porque Edson Arantes do Nascimento jogou lá.
Nunca me esqueci daquela camisa branca, sempre quis jogar de branco,
acho que combina com a minha cor." Ele tietou seu ídolo em uma edição da
Bola de Ouro da Fifa. "Eu o cumprimentei, demos um aperto de mão, ele
perguntou de onde eu era. Fiquei muito emocionado com esse momento."A um dia da final da Copa do Mundo entre Alemanha e Argentina no Maracanã, Baffoe não quis entrar em detalhes sobre a logística e as estratégias de segurança, mas elogiou o trabalho que tem sido feito desde o fim de maio, quando o estádio ficou sob posse de Fifa para o evento. "Uma coisa importante é que se criou um espírito de equipe, como ocorre num time. Prestar atenção em detalhes é essencial para quem administra um estádio. É um momento fantástico, especial para mim ser parte do jogo depois de encerrar a minha carreira como jogador."
Reportagem: Thiago Rocha
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