Elisa Quadros Pinto Sanzi foi detida na manhã deste sábado (12).
Prisão faz parte de operação deflagrada pela Polícia Civil do Rio de Janeiro.
Sininho está detida no Aeroporto Salgado Filho (Foto: Carla Simon/G1)
A ativista Elisa Quadros Pinto Sanzi, 28 anos, conhecida como Sininho, foi detida em Porto Alegre na manhã deste sábado (12). A informação foi confirmada pela Polícia Civil do Rio Grande do Sul.(Correção: ao ser publicada, esta reportagem errou ao informar que Sininho foi presa na casa do pai. Na verdade, ela foi presa na casa do namorado. O erro foi corrigido às 12h16)
No Rio de Janeiro, a corporação deflagrou uma operação para cumprir mandados de prisão expedidos pela 27ª Vara Criminal contra acusados de promover atos de vandalismo durante protestos realizados na capital fluminense. A investigação é da Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática (DRCI).
Elisa Quadros Pinto Sanzi, a Sininho (Foto:
Armando Paiva/Fotoarena/Estadão Conteúdo)
A prisão de Sininho foi efetuada por volta das 6h na casa do namorado,
no Centro Histórico de Porto Alegre, por policiais do Rio de Janeiro,
com auxílio de agentes do Departamento de Investigações Criminais (Deic)
do Rio Grande do Sul.
Ela ficará detida no aeroporto, onde aguarda um voo para o Rio de
Janeiro. Segundo a Polícia Civil, trata-se de um mandado de prisão
temporária por formação de quadrilha armada.Armando Paiva/Fotoarena/Estadão Conteúdo)
Nascida em Porto Alegre, a jovem que tem o apelido da fadinha da história de Peter Pan é formada em cinema. Sininho deixou a capital gaúcha aos 11 anos e foi morar no Rio de Janeiro com a mãe e o padrasto.
Apesar de participar das manifestações populares no Rio de Janeiro desde o ano passado, Sininho passou a ser investigada após a prisão de Fábio Raposo, o primeiro dos suspeitos de participação na morte do cinegrafista Santiago Ilídio Andrade, 49 anos, da TV Bandeirantes, em um dos protestos em fevereiro deste ano. Ele foi atingido por um artefato explosivo quando registrava o confronto entre manifestantes e policiais em manifestação contra o aumento das passagens de ônibus no Rio. Internado em estado grave, o cinegrafista morreu dias depois. Sininho durante as investigações foi ajudada pelo PSOL no Rio .
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