Polícia Civil e Ministério Público já consideram como foragido o diretor da empresa Match, Raymond Whelan
Rio
'Tubarão' da máfia dos ingressos foge de hotel antes da chegada da polícia
Promotor Marcos Kac já considera Raymond Whelan foragido
A Polícia Civil do
Rio de Janeiro e o Ministério Público já consideram como foragido
o diretor da empresa Match, Raymond Whelan, acusado de ligação com a
máfia dos ingressos, e teve a prisão preventiva decretada nesta
quinta-feira (10/7) pela Justiça. As buscas pelo executivo por policiais
da 18ª DP (Praça da Bandeira) começaram antes das 16h, mas até às
18h30min Whelan não havia sido encontrado. A polícia chegou atrasada ao
Copacabana Palace, onde ele estava hospedado.
Segundo as
primeiras informações, Ray teria saído pela porta dos fundos do hotel
por volta das 15h, uma hora antes da chegada dos policiais. O executivo é
o único dos 11 denunciados pelo Ministério Público do Rio que não está
preso. Nesta quinta, a Justiça do Rio de Janeiro aceitou a denúncia do
Ministério Público e determinou a prisão dos 11 envolvidos na máfia dos
ingressos, inclusive de Ray Whelan. Dez já estavam presos. A ordem de
prisão foi emitida pela juíza Joana Cortes, do Juizado Especial do
Torcedor. O único que não teve o pedido de prisão solicitada pelo
Ministério Público foi o advogado José Massih, por ter colaborado com as
investigações.
O inquérito da Operação Jules Rimet foi recebido
na quarta-feira pelo Ministério Público. Doze presos, incluindo o CEO da
Match Services, única autorizada pela Fifa para comercializar os
tickets, Raymont Whelan, foram indiciados pelos crimes de cambismo e
associação criminosa. Ontem, a polícia pediu a prisão preventiva de 11
dos detidos desde o início da operação no Rio de Janeiro e em São Paulo.
O Jornal do Brasil
vem acompanhando de perto o caso e publicou, em primeira mão, denúncias
a respeito do esquema de venda irregular de ingressos para a Copa.
Nenhum comentário:
Postar um comentário