Fotos,
negativos, agendas e documentos escolares. Estes objetos parecem
inofensivos e simplesmente do cotidiano, mas durante a ditadura militar
eram considerados no mínimo perigosos, passíveis de investigação e eram
aprendidos durante buscas e prisões de militantes políticos.
Eram apreensões arbitrárias e seus donos, os presos políticos, mesmo após serem libertados , não conseguiam reaver estes objetos pessoais. Aconteceu com centenas de militantes da resistência ao regime militar em todo o Brasil, entre os quais com Dilma Vana Rousseff, hoje a presidenta da República.
Um bom lote de documentos pessoais da militante Dilma, agora chefe do governo, ficaram perdidos por 40 anos e agora, a pedido Comissão Municipal da Verdade de Juiz de Fora (MG) – com base na Lei de Acesso à Informação – serão devolvidos à presidenta ou a um representante seu.
Ditadura confiscava e não devolvia sequer documentos pessoais
A ideia é que integrantes da comissão de Juiz de Fora e a juíza auditora militar, Maria do Socorro Leal, entreguem a documentação à presidenta, em Brasília. Os documentos achados foram aprendidos, no inicio dos anos 70, com o então companheiro da militante Dilma, Cláudio Galeno Magalhães Linhares.
Da presidenta foram localizados negativos, 10 fotos de álbum de família e também seu boletim e histórico escolar do período que estudou em Belo Horizonte. Em seis fotos, a presidenta Dilma aparece passeando numa cidade histórica, provavelmente Ouro Preto. As outras são de Galeno e de paisagens.
Além dos documentos de Dilma foram localizados documentos e uma agenda do prefeito de Belo Horizonte, Márcio Lacerda (PSB), e uma serie de documentos pessoais de outros militantes, como de Mário Galhardo Zanconato, ex-estudante de medicina e fundador da Corrente Revolucionária, banido do país junto com o ex-ministro José Dirceu, quando ambos (e mais 13 presos políticos) trocados pelo embaixador norte americano Charles Burke Elbrick, em 1969.
Foram achados documentos de um total de 32 ex-militantes políticos que passaram, responderam a processo ou foram presos pela auditoria Militar de Juiz de Fora, a saber: Afonso Celso Lana, Ana Lúcia Batista, Ângelo Pezzuti, Antônio Carlos Bicalho Lana, Antônio Magalhães, Antônio Zacarias, Arnaldo Forte Drumond, Braz Teixeira da Cruz, Cláudio Galeno Linhares, Conceição Imaculada de Oliveira, Dilma Rousseff, Erwin Rezende Duarte, Fernando de Freitas Picardi, Geraldo Clemente Soares, Henrique Roberti Sobrinho, Jorge Raimundo Nahas, José Adão Pinto, José Natalino Magalhães, Joviano Linhares, Júlio Antônio Bittencourt Almeida, Leila Dias de Araújo, Márcio Araújo Lacerda, Marco Antônio Victoria Barros, Maria Imaculada Diniz, Maria José Carvalho, Mário Galhardo Zanconato, Maurício Vieira de Paiva, Nelson José de Almeida, Pedro Paulo Bretas, Rouberdário Diniz Valério, Sérgio Bittencourt Siqueira e Sonia Teresinha Reis.
Blog Zé Dirceu
Eram apreensões arbitrárias e seus donos, os presos políticos, mesmo após serem libertados , não conseguiam reaver estes objetos pessoais. Aconteceu com centenas de militantes da resistência ao regime militar em todo o Brasil, entre os quais com Dilma Vana Rousseff, hoje a presidenta da República.
Um bom lote de documentos pessoais da militante Dilma, agora chefe do governo, ficaram perdidos por 40 anos e agora, a pedido Comissão Municipal da Verdade de Juiz de Fora (MG) – com base na Lei de Acesso à Informação – serão devolvidos à presidenta ou a um representante seu.
Ditadura confiscava e não devolvia sequer documentos pessoais
A ideia é que integrantes da comissão de Juiz de Fora e a juíza auditora militar, Maria do Socorro Leal, entreguem a documentação à presidenta, em Brasília. Os documentos achados foram aprendidos, no inicio dos anos 70, com o então companheiro da militante Dilma, Cláudio Galeno Magalhães Linhares.
Da presidenta foram localizados negativos, 10 fotos de álbum de família e também seu boletim e histórico escolar do período que estudou em Belo Horizonte. Em seis fotos, a presidenta Dilma aparece passeando numa cidade histórica, provavelmente Ouro Preto. As outras são de Galeno e de paisagens.
Além dos documentos de Dilma foram localizados documentos e uma agenda do prefeito de Belo Horizonte, Márcio Lacerda (PSB), e uma serie de documentos pessoais de outros militantes, como de Mário Galhardo Zanconato, ex-estudante de medicina e fundador da Corrente Revolucionária, banido do país junto com o ex-ministro José Dirceu, quando ambos (e mais 13 presos políticos) trocados pelo embaixador norte americano Charles Burke Elbrick, em 1969.
Foram achados documentos de um total de 32 ex-militantes políticos que passaram, responderam a processo ou foram presos pela auditoria Militar de Juiz de Fora, a saber: Afonso Celso Lana, Ana Lúcia Batista, Ângelo Pezzuti, Antônio Carlos Bicalho Lana, Antônio Magalhães, Antônio Zacarias, Arnaldo Forte Drumond, Braz Teixeira da Cruz, Cláudio Galeno Linhares, Conceição Imaculada de Oliveira, Dilma Rousseff, Erwin Rezende Duarte, Fernando de Freitas Picardi, Geraldo Clemente Soares, Henrique Roberti Sobrinho, Jorge Raimundo Nahas, José Adão Pinto, José Natalino Magalhães, Joviano Linhares, Júlio Antônio Bittencourt Almeida, Leila Dias de Araújo, Márcio Araújo Lacerda, Marco Antônio Victoria Barros, Maria Imaculada Diniz, Maria José Carvalho, Mário Galhardo Zanconato, Maurício Vieira de Paiva, Nelson José de Almeida, Pedro Paulo Bretas, Rouberdário Diniz Valério, Sérgio Bittencourt Siqueira e Sonia Teresinha Reis.
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