Dilma veta publicidade de leite artificial e papinha para crianças até 3 anos
Veto também inclui mamadeira e chupeta. Objetivo é incentivar o aleitamento materno
Rio
- Nada de papinhas, leites artificiais, mamadeiras e chupetas em
comerciais nos meios de comunicação. A presidenta Dilma Rousseff
sancionou, na terça-feira, decreto regulamentando a lei que proíbe a
veiculação desse tipo de propaganda. A medida pretende reduzir o uso de
produtos industrializados na amamentação, incentivar o aleitamento materno e assegurar o uso de produtos apropriados para crianças de até três anos.
Para a nutricionista especializada em saúde materno-infantil Débora Marques, o decreto foi fundamental para a luta a favor do aleitamento materno. Segundo ela, ao descobrirem fórmulas infantis, muitas mães preferem os produtos industrializados porque acham que dá menos trabalho, possam ser melhores que o leite materno ou não gostam de amamentar.
“Vejo bebês muito novinhos com uma alimentação à base de farinha. Principalmente antes dos seis meses não tem a menor necessidade disso. A lei vem frear essa realidade”, explica. Para ela, é preciso garantir todos os benefícios que o leite materno pode trazer para a criança, como o fortalecimento do sistema imunológico, principalmente até o primeiro ano”.
Priscila Correia, de 32 anos, amamentou seu filho Gabriel durante 10 meses e critica as propagandas de complementos. “Em geral, elas tratam os produtos como se fossem uma forma melhor e mais prática forma de alimentar seu filho. Não se pode criar a ilusão de que aquele produto é melhor que o leite materno. Meu medo é que muitas mães possam ser influenciadas por isso”, conta.
Já para Samantha Leal, mãe e co-criadora do site ‘Aventuras Maternas’, o aleitamento não foi tão simples. “Amamentei até seis meses, mas tive que entrar com complemento aos três meses porque meu leite não era o suficiente. É importante mostrar que, apesar de industrializados, esses produtos são a única saída para muitas mulheres, seja porque fizeram redução de mama, ou porque o leite secou”, conta ela, que hoje faz tratamento para combater um câncer de mama.
Reportagem da estagiária Marina Brandão
Para a nutricionista especializada em saúde materno-infantil Débora Marques, o decreto foi fundamental para a luta a favor do aleitamento materno. Segundo ela, ao descobrirem fórmulas infantis, muitas mães preferem os produtos industrializados porque acham que dá menos trabalho, possam ser melhores que o leite materno ou não gostam de amamentar.
“Vejo bebês muito novinhos com uma alimentação à base de farinha. Principalmente antes dos seis meses não tem a menor necessidade disso. A lei vem frear essa realidade”, explica. Para ela, é preciso garantir todos os benefícios que o leite materno pode trazer para a criança, como o fortalecimento do sistema imunológico, principalmente até o primeiro ano”.
Priscila Correia, de 32 anos, amamentou seu filho Gabriel durante 10 meses e critica as propagandas de complementos. “Em geral, elas tratam os produtos como se fossem uma forma melhor e mais prática forma de alimentar seu filho. Não se pode criar a ilusão de que aquele produto é melhor que o leite materno. Meu medo é que muitas mães possam ser influenciadas por isso”, conta.
Já para Samantha Leal, mãe e co-criadora do site ‘Aventuras Maternas’, o aleitamento não foi tão simples. “Amamentei até seis meses, mas tive que entrar com complemento aos três meses porque meu leite não era o suficiente. É importante mostrar que, apesar de industrializados, esses produtos são a única saída para muitas mulheres, seja porque fizeram redução de mama, ou porque o leite secou”, conta ela, que hoje faz tratamento para combater um câncer de mama.
Reportagem da estagiária Marina Brandão
Nenhum comentário:
Postar um comentário