Campanha tem foco na doença na próstata, que tem maior incidência do que a de mama
Rio
- Depois de um mês ressaltando a importância do diagnóstico precoce do
câncer de mama, o foco agora são os homens. O Novembro Azul, campanha
realizada desde 2005 pela Sociedade Brasileira de Urologia (SBU) e pelo
Instituto Lado a Lado Pela Vida,
tem foco na conscientização do câncer de próstata no Brasil. Tem mais
incidência que o de mama, de acordo com dados do Instituto Nacional do
Câncer (Inca). Só em 2014 foram 68.800 novos casos de tumor na próstata
contra 52.680 de tumor na mama.
“É preciso criar esta consciência de que diagnosticar cedo o problema é fundamental para a cura”, afirma Canalini. O exame da próstata consiste no toque retal e na dosagem sérica do PSA no sangue. A realização de exames nessa faixa etária está relacionada à diminuição de cerca de 21% na mortalidade pela doença.
Há cinco anos o aposentado Laurindo Carneiro, 73, descobriu a doença. “Fazia exames regularmente e descobri no início. Estou curado e sem sequela.”
Este mês serão feitas ações no país, como iluminação de pontos turísticos e monumentos, palestras para leigos, além do VIII Fórum de Políticas Públicas e Saúde do Homem, que será realizado dia 17 — Dia Nacional de Combate ao Câncer de Próstata — na Câmara dos Deputados, além do 35º Congresso Brasileiro de Urologia. O congresso está em andamento e termina amanhã, no Centro de Convenções Sul América, no Rio.
TECNOLOGIA
Manter menos pessoas no centro de cirúrgico e permitir que os médicos tenham a capacidade de operar um paciente à longa distância através de um computador. O médico irá controlar um robô cirúrgico mais preciso,tornando o serviço mais barato. É o que propõe a cirurgia robótica contra o câncer de próstata.
Outra vantagem é a redução do trauma para o paciente, que sentiria menor dor e sangramento, levando a uma recuperação mais rápida. “A robótica também diminui a fadiga que os médicos sofrem durante as cirurgias de longa duração. Os cirurgiões podem ficar exaustos, diminuindo seu rendimento”, comenta o Dr. Cesar Camara, formado em medicina pela USP, com especialização em Cirurgia Geral e Urologia.
As maiores preocupações masculinas são a incontinência urinária e a impotência sexual. “Quem sonha em ser pai pode, ao receber o diagnóstico, recorrer ao congelamento de espermatozóides, um procedimento simples e garantido”, afirma Selmo Geber, professor da UFMG e médico da Clínica Origen.
Reportagem de Aline Cavalcante
De acordo com a ONG britânica Cancer Care,
1,1 milhão de homens são afetados pelo câncer de próstata e a
enfermidade provoca 307 mil mortes no mundo, todos os anos. A doença não
tem prevenção, no entanto, seu diagnóstico precoce tem 90 % de chances
de cura. O exame deve ser feito anualmente a partir dos 50 anos, e, nos
casos de quem está no grupo de risco: negros e quem tem parentes de
primeiro grau que tiveram a doença. Estes, devem procurar a ajuda médica
a partir dos 45 anos, alerta o urologista Alfredo Canalini, membro da
SBU.
DIAGNÓSTICO PRECOCE“É preciso criar esta consciência de que diagnosticar cedo o problema é fundamental para a cura”, afirma Canalini. O exame da próstata consiste no toque retal e na dosagem sérica do PSA no sangue. A realização de exames nessa faixa etária está relacionada à diminuição de cerca de 21% na mortalidade pela doença.
Há cinco anos o aposentado Laurindo Carneiro, 73, descobriu a doença. “Fazia exames regularmente e descobri no início. Estou curado e sem sequela.”
Este mês serão feitas ações no país, como iluminação de pontos turísticos e monumentos, palestras para leigos, além do VIII Fórum de Políticas Públicas e Saúde do Homem, que será realizado dia 17 — Dia Nacional de Combate ao Câncer de Próstata — na Câmara dos Deputados, além do 35º Congresso Brasileiro de Urologia. O congresso está em andamento e termina amanhã, no Centro de Convenções Sul América, no Rio.
TECNOLOGIA
Manter menos pessoas no centro de cirúrgico e permitir que os médicos tenham a capacidade de operar um paciente à longa distância através de um computador. O médico irá controlar um robô cirúrgico mais preciso,tornando o serviço mais barato. É o que propõe a cirurgia robótica contra o câncer de próstata.
Outra vantagem é a redução do trauma para o paciente, que sentiria menor dor e sangramento, levando a uma recuperação mais rápida. “A robótica também diminui a fadiga que os médicos sofrem durante as cirurgias de longa duração. Os cirurgiões podem ficar exaustos, diminuindo seu rendimento”, comenta o Dr. Cesar Camara, formado em medicina pela USP, com especialização em Cirurgia Geral e Urologia.
As maiores preocupações masculinas são a incontinência urinária e a impotência sexual. “Quem sonha em ser pai pode, ao receber o diagnóstico, recorrer ao congelamento de espermatozóides, um procedimento simples e garantido”, afirma Selmo Geber, professor da UFMG e médico da Clínica Origen.
Reportagem de Aline Cavalcante
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