João Roberto Marinho pediu encontro com os senadores do PT, na última quarta-feira. Dos 13, nove aceitaram.
Durou
quase duas horas. Ele abriu, dizendo-se muito preocupado com as
“maluquices” de Eduardo Cunha na Câmara, que não comprometem apenas o
próximo governo, mas o futuro do País; afirmou, ainda, que o que ele
defende é que Dilma seja sucedida por quem ganhar as eleições de 2018,
ou seja, impeachment, não.
Durante
todo o tempo, escutou as queixas dos senadores, um por um, sobre a
parcialidade, os dois pesos, duas medidas, as abordagens dos repórteres
querendo declarações que apenas preencham a verdade que já está
pré-estabelecida, a repercussão nula do que os governos Lula e Dilma
fizeram pelo Brasil.
Recados
que foram dados a ele:
1) não mexam com Lula (todos estavam ainda muito
mordidos com a charge do Chico do dia anterior (“agora só falta você”),
pois o Brasil pode pegar fogo e eles não vão ser bombeiros; na mesma
direção, não temos controle sobre nossa base social e é imprevisível a
reação que se virá ante uma hipotética prisão de Lula.
Ele
pediu desculpas, “ou os senhores estão enganados, ou nós estamos
errando feio”, comprometendo-se a levar a avaliação geral dos senadores
para os editores.
Disse
ainda que, realmente, a cumplicidade entre jornalistas e procuradores
de Curitiba, hoje, representa um fator de instabilidade, mas jogou a
culpa no PT, “que deu início a essa parceria”. Ao final, pediu para o
governo controlar sua base na Câmara.
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