Pontífice alerta para uso deturpado de religiões para semear o mal e a discórdia
Vaticano
- O Papa Francisco pediu, nesta quinta-feira, que todas as confissões
religiosas condenem “de forma conjunta e contundente” e tomem distância
das ações terroristas que se amparam na religião. Ele fez esse pedido ao
discursar no seminário 'América em diálogo: nossa casa
comum', que a Organização dos Estados Americanos (OEA) e o Instituto de
Diálogo Inter-religioso de Buenos Aires realizaram no Vaticano.
“Percebemos com pesar que o nome da religião é usado, muitas vezes, para cometer atrocidades como o terrorismo e semear o medo e a violência e, por consequência, as religiões são identificadas como responsáveis pelo mal que as cercam. Essas ações abomináveis devem ser condenadas de maneira determinada. É preciso tomar distância de quem busca envenenar as pessoas”, disse o Pontífice.
“O mundo constantemente nos observa para comprovar qual é nossa atitude perante a casa comum e perante os direitos humanos”, explicou. E acrescentou a necessidade de colaborar entre os crentes, mas também “com os homens e mulheres de boa-vontade que não professam religião, para que demos respostas efetivas a tantas pragas de nosso mundo”.
“Percebemos com pesar que o nome da religião é usado, muitas vezes, para cometer atrocidades como o terrorismo e semear o medo e a violência e, por consequência, as religiões são identificadas como responsáveis pelo mal que as cercam. Essas ações abomináveis devem ser condenadas de maneira determinada. É preciso tomar distância de quem busca envenenar as pessoas”, disse o Pontífice.
Diante disso, ele disse que é necessário
mostrar os valores positivos inerentes às tradições religiosas para
conseguir uma sólida esperança. “É necessário que compartilhemos as
dores e as esperanças, para poder caminhar juntos, cuidando um do outro,
e também da criação, na defesa e na promoção do bem comum”,
acrescentou.
Francisco destacou a importância dos encontros
e da cooperação entre as variadas confissões, “baseada na promoção de
um diálogo sincero e respeitoso, pois se não existe respeito recíproco
não haverá diálogo inter-religioso”. Para o Papa, todos os crentes têm o
dever “de defender a vida, a integridade física e as liberdades
fundamentais, como a de consciência, de pensamento, de expressão e de
religião”. “O mundo constantemente nos observa para comprovar qual é nossa atitude perante a casa comum e perante os direitos humanos”, explicou. E acrescentou a necessidade de colaborar entre os crentes, mas também “com os homens e mulheres de boa-vontade que não professam religião, para que demos respostas efetivas a tantas pragas de nosso mundo”.
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