9.05.2016

Serra propõe a Bolívia e Equador a escolinha do golpe

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O chanceler José Serra provocou os governos da Bolívia, de Evo Morales, e do Equador, de Rafael Correa, que retiraram seus embaixadores do Brasil, em protesto contra o golpe parlamentar de 2016; “Acredito que particularmente a Bolívia e o Equador poderiam aprender a fazer democracia com o que se passou no Brasil", disse ele; ontem, 100 mil brasileiros foram à Paulista pedir democracia; Bolívia e Equador têm presidentes eleitos pelo voto popular 
O chanceler José Serra provocou, em entrevista concedida ao El Pais, os governos da Bolívia, de Evo Morales, e do Equador, de Rafael Correa, que retiraram seus embaixadores do Brasil, em protesto contra o golpe parlamentar de 2016.
“Acredito que particularmente a Bolívia e o Equador poderiam aprender a fazer democracia com o que se passou no Brasil. E o da Venezuela é pura provocação. Considero que o regime venezuelano não merece nenhum respeito porque é um regime antidemocrático que desorganizou o país”, disse ele.
Serra também afirmou que o golpe foi quase um favor que o PSDB fez ao Brasil. “Meu partido (PSDB) seria o principal beneficiário se Dilma tivesse chegado ao final de seu mandato. Para nós seria o melhor, do ponto de vista eleitoral. Mas, na realidade, o país não aguentaria. Estava desgovernado, com um governo sem legitimidade, de distintos pontos de vista, e por isso nós respaldamos o impeachment”, afirmou,.
Ontem, 100 mil brasileiros foram à Paulista pedir democracia, enquanto Bolívia e Equador têm presidentes eleitos pelo voto popular.
Sobre os protestos, Serra voltou a minimizá-los, dizendo que são coisa de "40, 50 pessoas".

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