9.05.2016

Violência policial em protestos contra Temer repercute no exterior Jornal do Brasil Publicidade Os protestos contra o presidente Michel Temer neste domingo (4) repercutiram na imprensa estrangeira. O Deutsche Welle, em matéria com o título "Protesto contra Temer em SP termina com violência policial" (na versão do portal em português), chamou a atenção para a ação da PM paulista contra o protesto que tinha transcorrido de forma pacífica, com a presença de crianças e idosos. A polícia atirou bombas de efeito moral, jatos d'água e balas de borracha "contra manifestantes logo após fim da marcha que reuniu 100 mil pessoas", por "suposta ação de vândalos". "O maior protesto contra o presidente Michel Temer desde o impeachment de Dilma Rousseff terminou com violência policial neste domingo (04/09) em São Paulo. Segundo relatos de manifestantes e jornalistas que cobriram a passeata, policiais lançaram bombas de gás lacrimogêneo, jatos d'água e atiraram balas de borracha contra a multidão no fim do ato", diz a matéria do DW. Ganhou destaque também a resposta do presidente Michel Temer aos protestos. "Em entrevista na China, onde participa da Cúpula do G20, Temer afirmou que o protesto não reuniria 'mais do que 40 pessoas'. 'São grupos pequenos. Numa população de 204 milhões de brasileiros, eles não são representativos'." "Protesto contra Temer em SP termina com violência policial" (na versão do portal em português) "Protesto contra Temer em SP termina com violência policial" (na versão do portal em português) O portal alemão destacou a fala de uma das manifestantes, que apontou: "Eles [policiais] querem causar a imagem de que nós, manifestantes, somos os ruins. Mas eles que começam". A estudante estava no ato com o avô de 90 anos. "Moramos aqui perto e viemos porque estava pacífico. Eles jogaram bomba e meu avô tem dificuldade de locomoção." Os efeitos da ação policial também ganharam destaque no DW, como cinco pessoas que tiveram intoxicação por gás, incluindo uma pessoa com câncer de pulmão, além de feridos por estilhaços de bomba e tiros de borracha. "O motorista de um ônibus coletivo foi atendido por irritação nos olhos devido às bombas de efeito moral e uma passageira entrou em pânico. Entre os feridos estão dois jornalistas", escreveu o DW. "Um repórter da BBC Brasil que filmava agentes lançando bombas contra manifestantes no bairro de Pinheiros sofreu golpes de cacetete no braço, mão, peito e perna direita e foi chamado de 'lixo'." A emissora canadense CTV News publicou nota da The Associated Press, destacando o confronto dos policiais contra manifestantes, após a saída de Dilma Rousseff do comando "da maior nação da América do Sul". Vídeo com destaque na capa do The Huffington Post falava sobre os protestos violentos que ocorrem no Brasil desde o impeachment de Dilma Rousseff. As imagens mostram manifestantes caminhando, gritando palavras de ordem como "É golpe" até que aparecem barulhos de bomba e correria. O jornal Frankfurter Allgemeine Zeitung também falou sobre os protestos contra Michel Temer, destacando que o de São Paulo atraiu milhares de pessoas. Destaque dos protestos contra Michel Temer no 'Frankfurter Allgemeine Zeitung' Destaque dos protestos contra Michel Temer no 'Frankfurter Allgemeine Zeitung'

Violência policial em protestos contra Temer repercute no exterior

Os protestos contra o presidente Michel Temer neste domingo (4) repercutiram na imprensa estrangeira. O Deutsche Welle, em matéria com o título "Protesto contra Temer em SP termina com violência policial" (na versão do portal em português), chamou a atenção para a ação da PM paulista contra o protesto que tinha transcorrido de forma pacífica, com a presença de crianças e idosos. A polícia atirou bombas de efeito moral, jatos d'água e balas de borracha "contra manifestantes logo após fim da marcha que reuniu 100 mil pessoas", por "suposta ação de vândalos".
"O maior protesto contra o presidente Michel Temer desde o impeachment de Dilma Rousseff terminou com violência policial neste domingo (04/09) em São Paulo. Segundo relatos de manifestantes e jornalistas que cobriram a passeata, policiais lançaram bombas de gás lacrimogêneo, jatos d'água e atiraram balas de borracha contra a multidão no fim do ato", diz a matéria do DW.
Ganhou destaque também a resposta do presidente Michel Temer aos protestos. "Em entrevista na China, onde participa da Cúpula do G20, Temer afirmou que o protesto não reuniria 'mais do que 40 pessoas'. 'São grupos pequenos. Numa população de 204 milhões de brasileiros, eles não são representativos'."
"Protesto contra Temer em SP termina com violência policial" (na versão do portal em português)
"Protesto contra Temer em SP termina com violência policial" (na versão do portal em português)
O portal alemão destacou a fala de uma das manifestantes, que apontou: "Eles [policiais] querem causar a imagem de que nós, manifestantes, somos os ruins. Mas eles que começam". A estudante estava no ato com o avô de 90 anos. "Moramos aqui perto e viemos porque estava pacífico. Eles jogaram bomba e meu avô tem dificuldade de locomoção."
Os efeitos da ação policial também ganharam destaque no DW, como cinco pessoas que tiveram intoxicação por gás, incluindo uma pessoa com câncer de pulmão, além de feridos por estilhaços de bomba e tiros de borracha. "O motorista de um ônibus coletivo foi atendido por irritação nos olhos devido às bombas de efeito moral e uma passageira entrou em pânico. Entre os feridos estão dois jornalistas", escreveu o DW. "Um repórter da BBC Brasil que filmava agentes lançando bombas contra manifestantes no bairro de Pinheiros sofreu golpes de cacetete no braço, mão, peito e perna direita e foi chamado de 'lixo'."
A emissora canadense CTV News publicou nota da The Associated Press, destacando o confronto dos policiais contra manifestantes, após a saída de Dilma Rousseff do comando "da maior nação da América do Sul".
Vídeo com destaque na capa do The Huffington Post falava sobre os protestos violentos que ocorrem no Brasil desde o impeachment de Dilma Rousseff. As imagens mostram manifestantes caminhando, gritando palavras de ordem como "É golpe" até que aparecem barulhos de bomba e correria.
O jornal Frankfurter Allgemeine Zeitung também falou sobre os protestos contra Michel Temer, destacando que o de São Paulo atraiu milhares de pessoas.
Destaque dos protestos contra Michel Temer no 'Frankfurter Allgemeine Zeitung'
Destaque dos protestos contra Michel Temer no 'Frankfurter Allgemeine Zeitung'
Os protestos contra o presidente Michel Temer neste domingo (4) repercutiram na imprensa estrangeira. O Deutsche Welle, em matéria com o título "Protesto contra Temer em SP termina com violência policial" (na versão do portal em português), chamou a atenção para a ação da PM paulista contra o protesto que tinha transcorrido de forma pacífica, com a presença de crianças e idosos. A polícia atirou bombas de efeito moral, jatos d'água e balas de borracha "contra manifestantes logo após fim da marcha que reuniu 100 mil pessoas", por "suposta ação de vândalos".
"O maior protesto contra o presidente Michel Temer desde o impeachment de Dilma Rousseff terminou com violência policial neste domingo (04/09) em São Paulo. Segundo relatos de manifestantes e jornalistas que cobriram a passeata, policiais lançaram bombas de gás lacrimogêneo, jatos d'água e atiraram balas de borracha contra a multidão no fim do ato", diz a matéria do DW.
Ganhou destaque também a resposta do presidente Michel Temer aos protestos. "Em entrevista na China, onde participa da Cúpula do G20, Temer afirmou que o protesto não reuniria 'mais do que 40 pessoas'. 'São grupos pequenos. Numa população de 204 milhões de brasileiros, eles não são representativos'."
"Protesto contra Temer em SP termina com violência policial" (na versão do portal em português)
"Protesto contra Temer em SP termina com violência policial" (na versão do portal em português)
O portal alemão destacou a fala de uma das manifestantes, que apontou: "Eles [policiais] querem causar a imagem de que nós, manifestantes, somos os ruins. Mas eles que começam". A estudante estava no ato com o avô de 90 anos. "Moramos aqui perto e viemos porque estava pacífico. Eles jogaram bomba e meu avô tem dificuldade de locomoção."
Os efeitos da ação policial também ganharam destaque no DW, como cinco pessoas que tiveram intoxicação por gás, incluindo uma pessoa com câncer de pulmão, além de feridos por estilhaços de bomba e tiros de borracha. "O motorista de um ônibus coletivo foi atendido por irritação nos olhos devido às bombas de efeito moral e uma passageira entrou em pânico. Entre os feridos estão dois jornalistas", escreveu o DW. "Um repórter da BBC Brasil que filmava agentes lançando bombas contra manifestantes no bairro de Pinheiros sofreu golpes de cacetete no braço, mão, peito e perna direita e foi chamado de 'lixo'."
A emissora canadense CTV News publicou nota da The Associated Press, destacando o confronto dos policiais contra manifestantes, após a saída de Dilma Rousseff do comando "da maior nação da América do Sul". 
Vídeo com destaque na capa do The Huffington Post falava sobre os protestos violentos que ocorrem no Brasil desde o impeachment de Dilma Rousseff. As imagens mostram manifestantes caminhando, gritando palavras de ordem como "É golpe" até que aparecem barulhos de bomba e correria. 
O jornal Frankfurter Allgemeine Zeitung também falou sobre os protestos contra Michel Temer, destacando que o de São Paulo atraiu milhares de pessoas. 
Destaque dos protestos contra Michel Temer no 'Frankfurter Allgemeine Zeitung'
Destaque dos protestos contra Michel Temer no 'Frankfurter Allgemeine Zeitung'

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