Presidente defendeu que quando 'tiver dois ou três partidos será mais fácil'. Ele fez pronunciamento em reunião da cúpula do G-20, na China
China
- Um dia depois de declarar que é "inviável" governar com 35 partidos
políticos, o presidente Michel Temer disse neste domingo, 4, que tem de
"conversar" muito com as legendas aliadas para conquistar apoio ao governo no Congresso. "O que eu mais faço é discutir(ou trair) a relação", declarou.
"Com uma base de quase 20 partidos, se você não fizer isso permanentemente, você não consegue manter a base unida. Quando nós tivermos dois ou três partidos, fica mais fácil." No sábado, o presidente defendeu a realização de uma reforma política que reduza o número de legendas existentes no País.
Calheiros integra a comitiva que acompanha o presidente na China Em entrevista no sábado, 3, ele afirmou que considerava "desproporcional" cassar o mandato da presidente e suspender seus direitos políticos. Mas ele reconheceu que a questão acabará sendo decidida pelo STF.
"Com uma base de quase 20 partidos, se você não fizer isso permanentemente, você não consegue manter a base unida. Quando nós tivermos dois ou três partidos, fica mais fácil." No sábado, o presidente defendeu a realização de uma reforma política que reduza o número de legendas existentes no País.
Quando voltar ao Brasil de sua viagem
à China, o presidente encontrará mais uma crise entre as legendas
aliadas. Desta vez, em torno da proposta de reajuste dos salários dos
ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), que elevaria o teto do
Judiciário de R$ 33,7 mil para R$ 39,2 mil. Uma parcela do PMDB apoia a
medida, que encontra resistência no PSDB.
O presidente ilegítimo
não revelou que posição tomará caso a proposta seja aprovada pelo
Congresso. "Eu vou esperar o Senado decidir", disse Temer em entrevista
na China, observando que poderá sancionar ou vetar a lei. O presidente
ressaltou que muitos parlamentares se opõem à medida em razão do impacto
negativo que ela teria sobre os gastos públicos.
Temer deixou o
Brasil na quarta-feira sob o impacto de outra crise em sua base aliada,
provocada pela divisão do julgamento do impeachment que permitiu a
manutenção dos direitos políticos da ex-presidente Dilma Rousseff.
Criticada pelo PSDB, a decisão teve apoio do presidente do Senado, Renan
Calheiros (PMDB-AL) e de outros parlamentares do partido de Temer.Calheiros integra a comitiva que acompanha o presidente na China Em entrevista no sábado, 3, ele afirmou que considerava "desproporcional" cassar o mandato da presidente e suspender seus direitos políticos. Mas ele reconheceu que a questão acabará sendo decidida pelo STF.
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