"As reações do Itamaraty, chefiado por José Serra, às críticas ao
golpe contra Dilma Rousseff aprofundam a crise diplomática entre o
Brasil e a comunidade latino-americana, colocam o Mercosul num impasse
ameaçador a seu futuro e restabelecem a política externa anterior à Nova
República (1985), em que o Brasil vivia de costas para seus vizinhos e
de frente para os países do Primeiro Mundo, em posição subalterna",
analisa Tereza Cruvinel; ela acredita que "pelo menos um peemedebista e
aliado de Temer deve sentir-se desconfortável" com a situação, o
ex-presidente José Sarney; "Foi em seu governo que a política externa
brasileira fez uma forte inflexão em relação à América Latina", "começou
a tomar forma o Mercosul" e "as relações diplomáticas com Cuba foram
reatadas"; "Tudo isso está indo por água abaixo pouco", afirma
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