É um ritmo cardíaco rápido (superior a 100 batimentos por minuto) numa pessoa em repouso. causas
A taquicardia pode ser causada por um exercício muito intenso, uma reação emocional, um aumento da taxa metabólica, febre ou infecção. Também pode ser o resultado de uma anemia, uma hemorragia, um distúrbio cardíaco ou o uso de certos entorpecentes. Quando existe anemia ou hemorragia, a taquicardia é uma resposta do organismo para que o coração aumente a força e a freqüência dos seus batimentos, com o fito de compensar a diminuição do volume sanguíneo que causou a hipotensão. Os distúrbios cardíacos que podem produzir taquicardias são as arritmias, nas que existem transtornos nas descargas elétricas que produzem os batimentos cardíacos.
sintomas
Dependendo do grau de severidade da taquicardia, pode-se sentir uma agitação ou palpitações, tontura e mal-estar no peito. Outros sintomas associados aos casos graves de taquicardia são a fraqueza, a falta de ar e o desmaio.
diagnosticos
Se aceitarmos a hipótese de que a taquicardia é produzida por um transtorno de base, realiza-se um eletrocardiograma para registrar a atividade elétrica do coração e poder identificar possíveis arritmias. Em certos casos, é necessário utilizar um Holter, que é um dispositivo que permite registrar a atividade elétrica do coração durante o dia todo. Também deve ser avaliada a medicação que a pessoa recebe.
tratamentos
Solucionando a causa da taquicardia, a freqüência cardíaca adquire valores normais. Nos casos de taquicardias produzidas por arritmias podem ser administrados fármacos.
Leia mais: http://www.mdsaude.com/2009/06/palpitacoes-taquicardia-e-arritmias.html#ixzz16Tja4bgl
SAIBA MAIS:
Autor
Dr. Guenther von Eye
A taquicardia pode ser causada por um exercício muito intenso, uma reação emocional, um aumento da taxa metabólica, febre ou infecção. Também pode ser o resultado de uma anemia, uma hemorragia, um distúrbio cardíaco ou o uso de certos entorpecentes. Quando existe anemia ou hemorragia, a taquicardia é uma resposta do organismo para que o coração aumente a força e a freqüência dos seus batimentos, com o fito de compensar a diminuição do volume sanguíneo que causou a hipotensão. Os distúrbios cardíacos que podem produzir taquicardias são as arritmias, nas que existem transtornos nas descargas elétricas que produzem os batimentos cardíacos.
sintomas
Dependendo do grau de severidade da taquicardia, pode-se sentir uma agitação ou palpitações, tontura e mal-estar no peito. Outros sintomas associados aos casos graves de taquicardia são a fraqueza, a falta de ar e o desmaio.
diagnosticos
Se aceitarmos a hipótese de que a taquicardia é produzida por um transtorno de base, realiza-se um eletrocardiograma para registrar a atividade elétrica do coração e poder identificar possíveis arritmias. Em certos casos, é necessário utilizar um Holter, que é um dispositivo que permite registrar a atividade elétrica do coração durante o dia todo. Também deve ser avaliada a medicação que a pessoa recebe.
tratamentos
Solucionando a causa da taquicardia, a freqüência cardíaca adquire valores normais. Nos casos de taquicardias produzidas por arritmias podem ser administrados fármacos.
PALPITAÇÕES, TAQUICARDIA E ARRITMIAS CARDÍACAS
Palpitação é o nome que se dá a percepção dos batimentos cardíacos, normalmente com desconforto e sensação de que estes batimentos estão irregulares.
O nosso coração, quando estamos em repouso, realiza entre 60 e 100 batimentos por minuto. São, portanto, em média, 4.800 batimentos por hora e 115.200 batimentos por dia.
Exceto quando nos exercitamos, não sentimos os nossos batimentos cardíacos. Na verdade nem nos damos conta que temos uma bomba funcionando ininterruptamente dentro do nosso peito, colocando o sangue para circular.
A palpitação é exatamente uma anormal consciência do batimento do coração quando estamos em repouso. Normalmente o paciente se queixa de que o coração está acelerado, que sente os batimentos na garganta, ou ainda, que o coração vai sair pela boca. Normalmente estão associadas a mal estar, cansaço aos pequenos esforços, falta de ar, e às vezes, dor no peito. Se a palpitação ocorrer por uma arritmia, é possível até ocorrer desmaios (leia: DESMAIO, SÍNCOPE E REFLEXO VAGAL).
Algumas pessoas quando estão deitadas com o lado esquerdo para baixo, podem sentir os batimentos cardíacos normais sem que isso possa ser chamado de palpitação.
Como foi descrito acima, a frequência cardíaca normal varia entre 60 e 100 batimentos por minutos (bpm). Quando o coração está com mais de 100 bpm chamamos de taquicardia. Quando está abaixo dos 60 bpm, chamamos de bradicardia. As palpitações estão associadas normalmente às taquicardias.
As taquicardias são dividas entre sinusais e taquiarritmias. Vamos descrever rapidamente como funciona a atividade elétrica do coração para melhor entendermos esses dois tipos de taquicardia.
O que é taquicardia sinusal e taquiarritmia?
No ápice do átrio direito (aurícula direita), na ponta de cima do coração, encontra-se a sua fonte elétrica, chamada de nódo sinusal. O nodo sinusal produz, em uma frequência regular, uma descarga elétrica que induz a contração dos músculos cardíacos. Qualquer batimento cardíaco normal sempre se origina de um impulso elétrico originado neste nódo, por isso, chamamos o ritmo cardíaco normal de ritmo sinusal.
O caminho normal desta corrente elétrica segue primeiro para ambos os átrios (aurículas) e, depois, desce para os ventrículos. Esses impulsos elétricos são gerados a uma frequência média de 80 por minuto, podendo variar entre 60 e 100 bpm.
Sistema de condução elétrica do coração (clique para ampliar)
Toda vez que temos uma frequência cardíaca elevada devido a um aumento da frequência destes impulsos gerados no nódo sinusal, estamos diante da taquicardia sinusal. É o que ocorre, por exemplo, quando nos exercitamos ou tomamos um susto. É uma resposta normal e esperada do coração.
Quando temos impulsos elétricos vindos de outros pontos do coração que não o nódo sinusal, estamos diante de impulsos anômalos, caracterizando uma arritmia cardíaca. Se esses impulsos anômalos forem transmitidos com grande frequência para os ventrículos, levando a uma aceleração dos batimentos cardíacos, o resultado é uma taquiarritmia., ou seja, uma taquicardia causada por uma arritmia. As taquiarritmias podem chegar a 200 batimentos por minuto.
Na animação abaixo, podemos ver à esquerda um ritmo sinusal e à direita um tipo de arritmia cardíaca (neste caso uma fibrilação atrial), onde vários pontos diferentes do átrio geram impulsos elétricos ao mesmo tempo.
Reparem que neste exemplo temos uma arritmia sem taquicardia, pois apesar da grande produção de estímulos elétricos nos átrios, poucos são transmitidos para o ventrículos. Portanto, apesar da arritmia, o paciente mantém a frequência cardíaca entre 60 e 100 bpm.
Vamos fechar os conceitos:
- Taquicardia: coração com frequência acelerada (maior que 100 bpm)
- Bradicardia: coração com frequência lentificada (menor que 60 bpm)
- Ritmo sinusal: é o batimento cardíaco normal. Pode haver taquicardia sinusal ou bradicardia sinusal.
- Arritmia: ritmo cardíaco anômalo, não gerado pelo nódo sinusal. Pode existir taquiarritmia, bradiarritmia ou até arritmia com frequência normal (entre 60 e 100 bpm)
Causas de palpitações e arritmias
Diante de um quadro de palpitação, a primeira coisa a se fazer é tentar definir se trata-se de uma arritmia ou apenas um taquicardia sinusal.
Entra as causas comuns de palpitações por taquicardias sinusais podemos citar:
A distinção entre taquicardia sinusal e taquiarritmias é feita através do eletrocardiograma (ECG). O grande problema é que grande parte das palpitações são intermitentes, e no momento do ECG elas podem já não estar mais presentes. Uma opção, então, é o Holter, que nada mais é do que uma máquina que registra o ECG durante 24 horas. Deste modo, consegue-se detectar qualquer arritmia que se manifeste neste período. Mais uma vez, existe o risco de não haver episódios de arritmias durante o período do exame, não sendo possível estabelecer o diagnóstico.
A importância de se determinar a causa das palpitações está no fato de que, apesar deste sintoma ser benigno na sua grande maioria dos casos, existem algumas alterações cardíacas que podem levar arritmias graves com risco de morte (leia: INFARTO FULMINANTE | Causas e sintomas)
Exitem 4 fatores na história clínica dos pacientes que apontam para etiologia cardíaca.
- Sexo masculino
- Descrição pelo paciente de batimentos irregulares
- História prévia de doença cardíaca como insuficiência cardíaca ou infarto
- Duração da palpitação maior que 5 minutos
Se você tem palpitações mas não apresenta nenhum dos fatores acima a chance dos seus sintomas ter origem em problemas cardíacos é muito pequena. Se tem os 4, é quase certo que tenha alguma arritmia cardíaca.
Deve-se salientar que mesmo aqueles que têm palpitações por arritmias cardíacas apresentam prognóstico favorável na maioria dos casos. Palpitações causadas arritmias malignas são a minoria. Mas como são muito graves, devem sempre ser descartadas.
Se você sente palpitações é importante colocar o dedo no próprio pulso e avaliar 2 dados. O primeiro é o ritmo cardíaco. O coração normal bate de modo regular, com intervalos de tempo iguais entre os batimentos. Se notar um ritmo irregular, é provável tratar-se de uma arritmia cardíaca. Atenção, porém, que nem toda arritmia se manifesta com um ritmo cardíaco irregular.
Ritmo regular:
tum.....tum.....tum.....tum.....tum.....tum.....tum.....tum.....tum.....tum....tum.
Ritmo irregular:
tum.....tum.............tum.tum.tum...........tum..tum............tum......tum...........tum.tum.tum.
Outro dado importante é a frequência cardíaca. Frequências maiores que 150 batimentos em repouso e na ausência de febre são quase sempre indicativas de arritmias, mesmo se houver um ritmo cardíaco regular. Em idosos, frequências maiores que 130 BPM já sugerem arritmias.
Existem vários tipos de arritmias, mas as mais comuns são a fibrilação atrial (auricular) e a taquicardia supraventricular. A primeira é mais comum em idosos e a segunda em jovens.
Tratamento das palpitações e arritmias
O tratamento das palpitações depende da causa. Se a palpitação for causada por um taquicardia sinusal e a sua origem for anemia. Basta corrigi-la. Se for febre, ela desaparecerá quando a temperatura corporal se normalizar. Se a taquicardia ocorre por distúrbios de ansiedade, o tratamento com o ansiolíticos costuma ser eficaz.
No caso de arritmias cardíacas, principalmente naqueles sem doença cardíaca prévia, o tratamento pode ser a ablação (destruição por cauterização) do foco elétrico anômalo. Em outros casos, pode-se lançar mão de alguns medicamentos para o controle da frequência cardíaca como, entre outros, a amiodarona e os beta-bloqueadores, este último, medicamentos também usados no tratamento da hipertensão.
Em casos de taquiarritmias graves que podem levar à parada cardíaca, chamada de arritmias malignas, pode ser necessária a colocação cirúrgica de um desfibrilador implantável, um aparelho que detecta estas arritmias e imediatamente lança um choque elétrico no coração, restabelecendo o ritmo cardíaco normal e abortando a parada cardíaca
O nosso coração, quando estamos em repouso, realiza entre 60 e 100 batimentos por minuto. São, portanto, em média, 4.800 batimentos por hora e 115.200 batimentos por dia.
Exceto quando nos exercitamos, não sentimos os nossos batimentos cardíacos. Na verdade nem nos damos conta que temos uma bomba funcionando ininterruptamente dentro do nosso peito, colocando o sangue para circular.
A palpitação é exatamente uma anormal consciência do batimento do coração quando estamos em repouso. Normalmente o paciente se queixa de que o coração está acelerado, que sente os batimentos na garganta, ou ainda, que o coração vai sair pela boca. Normalmente estão associadas a mal estar, cansaço aos pequenos esforços, falta de ar, e às vezes, dor no peito. Se a palpitação ocorrer por uma arritmia, é possível até ocorrer desmaios (leia: DESMAIO, SÍNCOPE E REFLEXO VAGAL).
Algumas pessoas quando estão deitadas com o lado esquerdo para baixo, podem sentir os batimentos cardíacos normais sem que isso possa ser chamado de palpitação.
Como foi descrito acima, a frequência cardíaca normal varia entre 60 e 100 batimentos por minutos (bpm). Quando o coração está com mais de 100 bpm chamamos de taquicardia. Quando está abaixo dos 60 bpm, chamamos de bradicardia. As palpitações estão associadas normalmente às taquicardias.
As taquicardias são dividas entre sinusais e taquiarritmias. Vamos descrever rapidamente como funciona a atividade elétrica do coração para melhor entendermos esses dois tipos de taquicardia.
O que é taquicardia sinusal e taquiarritmia?
No ápice do átrio direito (aurícula direita), na ponta de cima do coração, encontra-se a sua fonte elétrica, chamada de nódo sinusal. O nodo sinusal produz, em uma frequência regular, uma descarga elétrica que induz a contração dos músculos cardíacos. Qualquer batimento cardíaco normal sempre se origina de um impulso elétrico originado neste nódo, por isso, chamamos o ritmo cardíaco normal de ritmo sinusal.
O caminho normal desta corrente elétrica segue primeiro para ambos os átrios (aurículas) e, depois, desce para os ventrículos. Esses impulsos elétricos são gerados a uma frequência média de 80 por minuto, podendo variar entre 60 e 100 bpm.
Sistema de condução elétrica do coração (clique para ampliar)
Toda vez que temos uma frequência cardíaca elevada devido a um aumento da frequência destes impulsos gerados no nódo sinusal, estamos diante da taquicardia sinusal. É o que ocorre, por exemplo, quando nos exercitamos ou tomamos um susto. É uma resposta normal e esperada do coração.
Quando temos impulsos elétricos vindos de outros pontos do coração que não o nódo sinusal, estamos diante de impulsos anômalos, caracterizando uma arritmia cardíaca. Se esses impulsos anômalos forem transmitidos com grande frequência para os ventrículos, levando a uma aceleração dos batimentos cardíacos, o resultado é uma taquiarritmia., ou seja, uma taquicardia causada por uma arritmia. As taquiarritmias podem chegar a 200 batimentos por minuto.
Na animação abaixo, podemos ver à esquerda um ritmo sinusal e à direita um tipo de arritmia cardíaca (neste caso uma fibrilação atrial), onde vários pontos diferentes do átrio geram impulsos elétricos ao mesmo tempo.
Reparem que neste exemplo temos uma arritmia sem taquicardia, pois apesar da grande produção de estímulos elétricos nos átrios, poucos são transmitidos para o ventrículos. Portanto, apesar da arritmia, o paciente mantém a frequência cardíaca entre 60 e 100 bpm.
Vamos fechar os conceitos:
- Taquicardia: coração com frequência acelerada (maior que 100 bpm)
- Bradicardia: coração com frequência lentificada (menor que 60 bpm)
- Ritmo sinusal: é o batimento cardíaco normal. Pode haver taquicardia sinusal ou bradicardia sinusal.
- Arritmia: ritmo cardíaco anômalo, não gerado pelo nódo sinusal. Pode existir taquiarritmia, bradiarritmia ou até arritmia com frequência normal (entre 60 e 100 bpm)
Causas de palpitações e arritmias
Diante de um quadro de palpitação, a primeira coisa a se fazer é tentar definir se trata-se de uma arritmia ou apenas um taquicardia sinusal.
Entra as causas comuns de palpitações por taquicardias sinusais podemos citar:
- Quadros psiquiátricos como síndrome do pânico, distúrbios de ansiedade e depressão
- Anemia
- Febre (leia: POR QUE TEMOS FEBRE? )
- Desidratação
- Exercício físico
- Estresse emocional (ex: final de campeonato ou uma apresentação em público)
- Consumo exagerado de cafeína
- Cocaína
- Anfetaminas
- Hipertireoidismo (leia: DOENÇAS E SINTOMAS DA TIREÓIDE)
- Hipoglicemia (queda na taxa de açúcar do sangue)
- Nicotina
A distinção entre taquicardia sinusal e taquiarritmias é feita através do eletrocardiograma (ECG). O grande problema é que grande parte das palpitações são intermitentes, e no momento do ECG elas podem já não estar mais presentes. Uma opção, então, é o Holter, que nada mais é do que uma máquina que registra o ECG durante 24 horas. Deste modo, consegue-se detectar qualquer arritmia que se manifeste neste período. Mais uma vez, existe o risco de não haver episódios de arritmias durante o período do exame, não sendo possível estabelecer o diagnóstico.
A importância de se determinar a causa das palpitações está no fato de que, apesar deste sintoma ser benigno na sua grande maioria dos casos, existem algumas alterações cardíacas que podem levar arritmias graves com risco de morte (leia: INFARTO FULMINANTE | Causas e sintomas)
Exitem 4 fatores na história clínica dos pacientes que apontam para etiologia cardíaca.
- Sexo masculino
- Descrição pelo paciente de batimentos irregulares
- História prévia de doença cardíaca como insuficiência cardíaca ou infarto
- Duração da palpitação maior que 5 minutos
Se você tem palpitações mas não apresenta nenhum dos fatores acima a chance dos seus sintomas ter origem em problemas cardíacos é muito pequena. Se tem os 4, é quase certo que tenha alguma arritmia cardíaca.
Deve-se salientar que mesmo aqueles que têm palpitações por arritmias cardíacas apresentam prognóstico favorável na maioria dos casos. Palpitações causadas arritmias malignas são a minoria. Mas como são muito graves, devem sempre ser descartadas.
Se você sente palpitações é importante colocar o dedo no próprio pulso e avaliar 2 dados. O primeiro é o ritmo cardíaco. O coração normal bate de modo regular, com intervalos de tempo iguais entre os batimentos. Se notar um ritmo irregular, é provável tratar-se de uma arritmia cardíaca. Atenção, porém, que nem toda arritmia se manifesta com um ritmo cardíaco irregular.
Ritmo regular:
tum.....tum.....tum.....tum.....tum.....tum.....tum.....tum.....tum.....tum....tum.
Ritmo irregular:
tum.....tum.............tum.tum.tum...........tum..tum............tum......tum...........tum.tum.tum.
Outro dado importante é a frequência cardíaca. Frequências maiores que 150 batimentos em repouso e na ausência de febre são quase sempre indicativas de arritmias, mesmo se houver um ritmo cardíaco regular. Em idosos, frequências maiores que 130 BPM já sugerem arritmias.
Existem vários tipos de arritmias, mas as mais comuns são a fibrilação atrial (auricular) e a taquicardia supraventricular. A primeira é mais comum em idosos e a segunda em jovens.
Tratamento das palpitações e arritmias
O tratamento das palpitações depende da causa. Se a palpitação for causada por um taquicardia sinusal e a sua origem for anemia. Basta corrigi-la. Se for febre, ela desaparecerá quando a temperatura corporal se normalizar. Se a taquicardia ocorre por distúrbios de ansiedade, o tratamento com o ansiolíticos costuma ser eficaz.
No caso de arritmias cardíacas, principalmente naqueles sem doença cardíaca prévia, o tratamento pode ser a ablação (destruição por cauterização) do foco elétrico anômalo. Em outros casos, pode-se lançar mão de alguns medicamentos para o controle da frequência cardíaca como, entre outros, a amiodarona e os beta-bloqueadores, este último, medicamentos também usados no tratamento da hipertensão.
Em casos de taquiarritmias graves que podem levar à parada cardíaca, chamada de arritmias malignas, pode ser necessária a colocação cirúrgica de um desfibrilador implantável, um aparelho que detecta estas arritmias e imediatamente lança um choque elétrico no coração, restabelecendo o ritmo cardíaco normal e abortando a parada cardíaca
SAIBA MAIS:
ARRITMIAS
O que é?
As arritmias são alterações do ritmo cardíaco normal.
Nas arritmias, podemos perceber e registrar alterações do ritmo cardíaco ou da freqüência. A freqüência normal dos batimentos cardíacos é de 60 até 100 ciclos, ou batidas, por minuto. Em crianças, esses números costumam ser um pouco mais elevados. Nas alterações de ritmo cardíaco, os batimentos apresentam alterações do tempo que decorre entre um batimento e o outro. Pequenas alterações nesses intervalos podem ser consideradas normais. As alterações do ritmo cardíaco ou das conduções dos estímulos podem ser letais (morte súbita), podem ser sintomáticas (síncopes, tonturas, palpitações) ou podem ser assintomáticas.
As arritmias podem ser assintomáticas ou sintomáticas, dependendo da sua intensidade e da situação clínica do portador. Corações enfermos podem tolerar menos bem uma arritmia que seria, provavelmente, assintomática para um coração sadio.
A avaliação de algumas arritmias pode ser feita pelo médico ao realizar um exame clínico. A maneira mais exata de comprovar e registrar uma arritmia é por meios eletrônicos, que vão desde o eletrocardiograma, monitores portáteis, até os equipamentos das Unidades de Tratamento Intensivo. Existem ainda os monitores de telemetria, em que o paciente usa um pequeno registrador unido ao seu corpo que transmite os sinais, via rádio, a monitores centrais. Classificação das arritmias quanto a freqüência cardíaca:
Taquicardia: | |
É quando o coração de um adulto bate mais de 100 vezes por minuto. Quando isso acontece ao fazer esforços é normal e, decorridos alguns minutos, esse número deve voltar a uma freqüência normal. Quando a taquicardia persiste ou está presente em repouso, pode significar alguma alteração patológica. Convém consultar ao seu médico. Note-se que taquicardia não é sinônimo de ataque cardíaco. | |
Bradicardia: | |
É quando o coração bate menos de 60 vezes por minuto. Isso em pessoas em boa forma física até pode ser normal. Com freqüências cardíacas abaixo de 60 por minuto, mesmo que seja uma manifestação transitória, é conveniente que um cardiologista seja consultado. |
Classificação das Arritmias quanto às alterações de ritmo
Os batimentos cardíacos são normalmente originados em um foco localizado na aurícula direita, denominado nódulo sinusal. Os estímulos elétricos lá gerados descem até um nódulo localizado na junção das aurículas com os ventrículos. Lá a condução do estímulo sofre um pequeno retardo (para dar tempo que as aurículas se contraiam antes dos ventrículos). De lá o estímulo segue para os ventrículos, através de um sistema condutor que tem dois feixes, um para cada ventrículo, provocando a sua contração, que é denominada sístole. O período de tempo em que o coração não está em contração denomina-se diástole e é o período de repouso do músculo cardíaco.
Os estímulos cardíacos normais são produzidos no nódulo sinusal localizado na aurícula direita e desencadeiam as contrações, batidas, do coração, denominadas de sístoles. Quando esse nódulo não está ativo, por doença, por exemplo, muitas outras células do coração, localizadas em diferentes partes do coração, podem originar estímulos elétricos capazes de desencadear as batidas cardíacas. Esses batimentos originados nessas outras células são denominados de extra-sístoles, que podem ocorrer mesmo estando o nódulo sinusal ativo. As extra-sístoles produzem arritmias que nem sempre são percebidas pelos acometidos.
Podemos ter extra-sístoles originadas nas aurículas, nos ventrículos, bem como nos nódulos sinusal e atrio-ventricular, que podem superar e dominar os estímulos normalmente lá gerados. As extra-sístoles costumam ser seguidas de um período de repouso (diástole) mais prolongado. As extra-sístoles podem ser unifocais ou multifocais, dependendo dos diferentes lugares em que são geradas.
As extra-sístoles nem sempre são indicadoras de doença do coração, porém, se forem percebidas, é conveniente que um cardiologista seja consultado. As extrassistoles costumam acontecer aleatoriamente em relação às sístoles normais. Se mantiverem uma regularidade, se acontecer uma extra-sístole após cada sístole normal chama-se isto de bigeminismo, se elas acontecerem sempre depois de duas sístoles normais, falamos em trigeminismo. Extra-sistoles podem acontecer esporadicamente, considera-se que até dez por minuto nem sempre seja uma manifestação de doença cardíaca.
Fibrilação | |
Existe a auricular e a ventricular, dependendo de onde se originam os batimentos. A fibrilação auricular é a arritmia crônica mais encontrada. Na auricular os estímulos podem ter uma freqüência de até 600 batimentos por minuto. Desses estímulos somente alguns chegam a provocar contrações dos ventrículos, uma freqüência tão elevada não seria compatível com a sobrevida das pessoas acometidas. Já a fibrilação ventricular é mais grave por só ser tolerada se for de curta duração. O coração não é capaz de manter a circulação eficaz se a freqüência cardíaca for muito elevada. O tratamento é medicamentoso ou por cardioversão. | |
Flutter auricular | |
É uma arritmia em que em um foco ectópico das aurículas se origina de 250 a 350 estímulos por minuto, e em que de cada dois ou três, ou quatro estímulos um passa aos ventrículos. O tratamento é medicamentoso ou por cardioversão. | |
Parada cardíaca | |
É quando o coração pára de se contrair. Se a parada for de curta duração pode não ser percebida; se for de maior duração pode provocar tonturas, sincope e até morte súbita. Quando o coração pára de bater por alguns minutos, desencadeiam-se alterações nos órgãos mais sensíveis à falta de oxigênio. Desses o mais sensível é o sistema nervoso. Assim pode o coração voltar à atividade, espontaneamente ou por medidas médicas. Contudo, as alterações neurológicas já estabelecidas provavelmente serão irreversíveis. | |
Palpitações | |
O sentir dos batimentos cardíacos denomina-se de palpitações. Normalmente o bater do coração não é percebido ou sentido pelas pessoas. Em certas situações de tensão ou de esforço, podemos perceber que o coração “está “batendo” no peito ou no pescoço, o que não significa necessariamente a existência de uma doença. |
Do mesmo modo, as extra-sístoles também podem ser notadas ou não pelas pessoas que as apresentam.
A melhor maneira de registrar uma arritmia é através do eletrocardiograma.
DESMAIO / SÍNCOPE INFARTO - O ATAQUE DO CORAÇÃO Cardiologia |
Dr. Guenther von Eye
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