Tenha pele bonita e saudável com tratamento a -196º C |
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A crioterapia é indicada para doenças dermatológicas
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A crioterapia é uma técnica utilizada na dermatologia para tratamentos de lesões cutâneas, manchas e remoção de verrugas. Quer saber como é realizada, para quem é indicada e os cuidados que se deve ter após lançar mão dela?
1) A crioterapia faz uso do frio e da diminuição de temperatura da região para tratar;
2) O nitrogênio líquido a -196°C provoca o congelamento das lesões cutâneas e reduz sua temperatura para muito abaixo de zero, alteração que leva à destruição do tecido doente. Em geral, a aplicação é feita de duas formas: por meio de um spray que borrifa um jato de nitrogênio líquido diretamente na lesão ou por meio do congelamento de ponteiras encostadas no local a ser tratado;
3) A técnica é uma opção terapêutica adequada para tumores cutâneos benignos, pré-malignos ou malignos; lesões cutâneas pequenas, médias ou grandes; manchas na pele; remoção de verrugas; molusco contagioso; queratose seborreica; hemangioma; queratose actínica; doença de Bowen e carcinoma basocelular;
4) É uma boa alternativa para quem não pode fazer um tratamento com o uso do bisturi elétrico, tem problemas de coagulação, idosos, hipertensos ou outras contraindicações cirúrgicas. Também é uma opção aos tratamentos que utilizam cáusticos, curetagem, eletrocoagulação;
5) A crioterapia pode ser realizada com segurança em consultórios;
6) Após a retirada de uma verruga, por exemplo, pode haver inchaço e formação de bolhas, dependendo do tempo de aplicação. Também pode ocorrer o escurecimento da região tratada por causa da morte do tecido. A célula morta tende a formar uma crosta, que cai dentro de alguns dias. É importante evitar a exposição ao sol, porque aumenta o risco de má aparência;
7) Não há cuidados pré-crioterapia. Já no pós, pode ser necessário o uso de pomadas, antibióticos e curativos;
8) A criocirurgia é utilizada no campo dermatológico desde 1851, quando James Arnoldt apresentou o primeiro equipamento com essa finalidade. O primeiro criógeno utilizado na dermatologia foi o gás carbônico, que chegava à -79°C, mas era limitado para o tratamento de lesões bem superficiais. Durante a Segunda Guerra, produziram o nitrogênio líquido a -196°C, com uso praticamente sem riscos. Na década de 1960, começou a construção dos primeiros aparelhos que aplicavam o nitrogênio líquido, oferecendo boa penetração do congelamento na pele, com possibilidade de ser utilizado no tratamento de tumores cutâneos e em outros casos.
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