Disfunção erétil, que em maior ou menor medida afeta dois milhões de espanhóis --aproximadamente 40% dos homens com mais de 40 anos-- é um importante sintoma de possíveis doenças cardiovasculares, já que pode avisar sobre uma patologia cardíaca com até três anos de antecedência. Um total de 93% dos pacientes com alguma doença cardiovascular, principal causa de morte na Espanha, sofrem de disfunção erétil, uma patologia ainda mais frequente à medida que os homens envelhecem.
Por isso, a Fundação Espanhola do Coração (FEC), a Fundação para a pesquisa em Urologia (FIU) e a Sociedade Espanhola de Médicos de Atendimento Primário (SEMERGEN), junto aos laboratórios Lilly, realizaram uma campanha para conscientizar os homens sobre a necessidade de comparecer ao médico quando começarem a notar problemas em relação ao sexo.
Segundo os promotores da campanha, apenas dois de cada dez homens com disfunção erétil consultam um especialista.
"O restante esconde, porque sente vergonha. Normalmente, são seus parceiros que dão o primeiro passo", destacou o presidente da FEC, doutor Leandro Plaza.
"Por você, por mim, pelo sexo com coração" é o lema de uma iniciativa que busca insistir que o sexo "praticado com precaução" não é contraindicado após uma doença cardiovascular.
A partir desta quarta-feira e até o final de novembro, um grupo de médicos viajará por toda a Espanha em uma campanha que insistirá na importância da prevenção e de cuidar dos fatores de risco, mas antes de tudo falará com clareza sobre a disfunção erétil --a incapacidade persistente de conseguir ou de manter uma ereção suficiente que permita uma relação sexual satisfatória.
Além disso, lembrará que o risco de doenças cardiovasculares em pacientes com disfunção erétil "é o mesmo que em pessoas com casos de doenças cardiovasculares na família e em fumantes".
Segundo os dados das organizações médicas que promoveram a campanha, dois de cada três homens com hipertensão arterial têm disfunção erétil, e mais da metade dos que sofrem deste problema têm colesterol elevado, lesões coronárias --40% oclusões coronárias relevantes-- e teste de esforço alterado.
A campanha insiste na prevenção --uma dieta saudável, com pouca gordura, redução do consumo de álcool, não fumar, praticar esporte--, já que evitar os fatores de riscos cardiovasculares melhora o fluxo sanguíneo durante a ereção.
Uma pesquisa realizada por estas mesmas organizações, e da qual colaboraram cerca de 30 associações de pacientes cardíacos, evidenciou que 50% dos homens que sofreram um episódio cardiovascular sentiu medo ao manter relações sexuais.
"O paciente bem controlado e tratado não corre risco", mas deverá consultar seu cardiologista antes de retomar sua vida sexual.
"O esforço cardiovascular que requer a atividade sexual --afirma um manual para o paciente editado como instrumento de divulgação da campanha-- equivale à atividade das tarefas frequentes."
Portanto, acrescenta, "qualquer pessoa pode ter relações sexuais em circunstâncias normais".
A pesquisa mostra que a maioria dos homens que sofreu infarto, ou outro tipo de episódios cardiovasculares, acredita que "é possível" recuperar a vida sexual, e apesar de 42% afirmarem não ter nenhum problema em falar de disfunção erétil, 28% preferiram não tocar no assunto, por vergonha ou pudor, ou por desconhecimento em 17,5% dos casos.
Por isso, a Fundação Espanhola do Coração (FEC), a Fundação para a pesquisa em Urologia (FIU) e a Sociedade Espanhola de Médicos de Atendimento Primário (SEMERGEN), junto aos laboratórios Lilly, realizaram uma campanha para conscientizar os homens sobre a necessidade de comparecer ao médico quando começarem a notar problemas em relação ao sexo.
Segundo os promotores da campanha, apenas dois de cada dez homens com disfunção erétil consultam um especialista.
"O restante esconde, porque sente vergonha. Normalmente, são seus parceiros que dão o primeiro passo", destacou o presidente da FEC, doutor Leandro Plaza.
"Por você, por mim, pelo sexo com coração" é o lema de uma iniciativa que busca insistir que o sexo "praticado com precaução" não é contraindicado após uma doença cardiovascular.
A partir desta quarta-feira e até o final de novembro, um grupo de médicos viajará por toda a Espanha em uma campanha que insistirá na importância da prevenção e de cuidar dos fatores de risco, mas antes de tudo falará com clareza sobre a disfunção erétil --a incapacidade persistente de conseguir ou de manter uma ereção suficiente que permita uma relação sexual satisfatória.
Além disso, lembrará que o risco de doenças cardiovasculares em pacientes com disfunção erétil "é o mesmo que em pessoas com casos de doenças cardiovasculares na família e em fumantes".
Segundo os dados das organizações médicas que promoveram a campanha, dois de cada três homens com hipertensão arterial têm disfunção erétil, e mais da metade dos que sofrem deste problema têm colesterol elevado, lesões coronárias --40% oclusões coronárias relevantes-- e teste de esforço alterado.
A campanha insiste na prevenção --uma dieta saudável, com pouca gordura, redução do consumo de álcool, não fumar, praticar esporte--, já que evitar os fatores de riscos cardiovasculares melhora o fluxo sanguíneo durante a ereção.
Uma pesquisa realizada por estas mesmas organizações, e da qual colaboraram cerca de 30 associações de pacientes cardíacos, evidenciou que 50% dos homens que sofreram um episódio cardiovascular sentiu medo ao manter relações sexuais.
"O paciente bem controlado e tratado não corre risco", mas deverá consultar seu cardiologista antes de retomar sua vida sexual.
"O esforço cardiovascular que requer a atividade sexual --afirma um manual para o paciente editado como instrumento de divulgação da campanha-- equivale à atividade das tarefas frequentes."
Portanto, acrescenta, "qualquer pessoa pode ter relações sexuais em circunstâncias normais".
A pesquisa mostra que a maioria dos homens que sofreu infarto, ou outro tipo de episódios cardiovasculares, acredita que "é possível" recuperar a vida sexual, e apesar de 42% afirmarem não ter nenhum problema em falar de disfunção erétil, 28% preferiram não tocar no assunto, por vergonha ou pudor, ou por desconhecimento em 17,5% dos casos.
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