A prescrição pediátrica deve ser minuciosa, levando em conta aspectos específicos
desta população, tipos de formas farmacêuticas e formulações comercialmente
disponíveis, dose e indicação clínica com provas de segurança e eficácia.
É tarefa difícil de ser cumprida considerando as insuficientes provas que apoiam
o uso de medicamentos em crianças1. Ainda nos dias de hoje isso mostra os
riscos a que esta população está submetido. A aprovação de medicamentos para
uso em crianças por órgãos reguladores está mais influída por considerações
comerciais do que clínicas2. Isso resulta em uso de medicamentos não licenciados
e prescrição de uso não autorizados (off label). Em geral, pediatras, médicos
gerais e outros provêm tratamento com base em sua experiência e julgamento,
decidindo sobre indicações, doses e formulações.
Na prática clínica, a prescrição racional de medicamentos deve considerar o
emprego de dose capaz de gerar efeito farmacológico (eficácia) com mínimos
efeitos tóxicos (segurança). Assim, surge a necessidade de se considerarem características
fisiológicas da criança, de acordo com seu período de desenvolvimento,
e parâmetros farmacocinéticos do fármaco3.
As características fisiológicas têm variedade, principalmente na primeira
década de vida, acarretando mudanças na função de cada órgão. Durante as
fases de crescimento as crianças estão em contínuo desenvolvimento,
quando diferenças e processos de maturação não são matematicamente
graduais ou previsíveis
Janaína Lopes Domingos, Patrícia Medeiros-Souza,
Celeste Aida Nogueira Silveira, Luciane Cruz Lopes
Saiba ainda:
O uso de medicamentos em crianças deve sempre ser orientado por um pediatra e ter a supervisão dos pais ou responsáveis. Alguns cuidados simples podem evitar intoxicações, alergias ou a administração errada de doses ou medicações.
desta população, tipos de formas farmacêuticas e formulações comercialmente
disponíveis, dose e indicação clínica com provas de segurança e eficácia.
É tarefa difícil de ser cumprida considerando as insuficientes provas que apoiam
o uso de medicamentos em crianças1. Ainda nos dias de hoje isso mostra os
riscos a que esta população está submetido. A aprovação de medicamentos para
uso em crianças por órgãos reguladores está mais influída por considerações
comerciais do que clínicas2. Isso resulta em uso de medicamentos não licenciados
e prescrição de uso não autorizados (off label). Em geral, pediatras, médicos
gerais e outros provêm tratamento com base em sua experiência e julgamento,
decidindo sobre indicações, doses e formulações.
Na prática clínica, a prescrição racional de medicamentos deve considerar o
emprego de dose capaz de gerar efeito farmacológico (eficácia) com mínimos
efeitos tóxicos (segurança). Assim, surge a necessidade de se considerarem características
fisiológicas da criança, de acordo com seu período de desenvolvimento,
e parâmetros farmacocinéticos do fármaco3.
As características fisiológicas têm variedade, principalmente na primeira
década de vida, acarretando mudanças na função de cada órgão. Durante as
fases de crescimento as crianças estão em contínuo desenvolvimento,
quando diferenças e processos de maturação não são matematicamente
graduais ou previsíveis
Janaína Lopes Domingos, Patrícia Medeiros-Souza,
Celeste Aida Nogueira Silveira, Luciane Cruz Lopes
Saiba ainda:
Uso de medicamentos em crianças: alguns cuidados que devem ser observados
- Siga as recomendações dos pediatras. Não dê medicamentos por conta própria para o seu filho, isto pode ser prejudicial à saúde.
- Na hora em que receber uma prescrição para seu filho, assegure-se de que tudo o que foi explicado está devidamente entendido. Em caso de dúvidas, pergunte antes de sair do consultório.
- Leia todas as informações das bulas e siga as orientações fornecidas pelo laboratório.
- Não use medicamentos contra tosse e resfriado em crianças com menos de dois anos de idade, a não ser que você receba orientações específicas de um médico para usá-los.
- Não dê doses maiores do que as recomendadas para uma criança ou em intervalos de tempo diferentes daqueles estabelecidos para cada medicação. O excesso de medicação pode trazer danos irreversíveis à saúde da criança. Certifique-se de que a dose correta está sendo dada à criança.
- Não suspenda um medicamento antes do prazo de uso estipulado pelo médico. Qualquer dúvida deve ser conversada com o pediatra.
- Não dê medicamentos de "USO ADULTO" para crianças. Use apenas os medicamentos de "USO PEDIÁTRICO".
- Informe ao pediatra todos os medicamentos que a criança está usando, para que o médico possa revisar e aprovar o uso combinado desses medicamentos.
- Use o dispositivo de dose que acompanha a embalagem do medicamento para oferecê-lo a uma criança. Ou seja, use o conta-gotas, colher medida ou o copo-medida que acompanha a embalagem do medicamento. Não troque por outro dispositivo como colher de chá, colher de sopa, etc. Isso pode alterar a dose que está sendo oferecida à criança. Caso não entenda como usar este dispositivo, NÃO USE. Pergunte primeiro ao médico sobre o uso correto do medicamento.
- Medicamentos contra tosse e resfriado apenas tratam os sintomas1 do resfriado como congestão, febre2, dor e irritabilidade. Eles não curam o resfriado. A criança melhora com o passar do tempo e evolução da doença, principalmente com o aumento da oferta de líquidos e repouso.
- Caso a criança não melhore ou piore, pare de usar o remédio e procure imediatamente um médico.
- Qualquer reação da criança ao uso de um novo medicamento deve ser imediatamente comunicada ao médico.
- Não deixe medicamentos ao alcance das crianças. Eles devem ser guardados em armários fechados e em uma altura que impeça o acesso das crianças aos mesmos. Fonte: ABC
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