3.30.2011

Mancha das Mãos

 


Envelhecimento da pele das mãos
Além de cuidar da aparência do corpo e do rosto, é preciso também atenção especial às mãos. Se não tratadas com cuidado, podem denunciar a idade que você batalha tanto para esconder.
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Vítimas de mudanças bruscas de temperatura e de agentes agressores que podem afetar a maciez, elas não podem contar com uma cirurgia plástica para reparar a ação do tempo. Mas alguns tratamentos agem de maneira certeira para minimizar manchas, rugas e flacidez. O principal fator de envelhecimento das mãos é a foto-exposição. Segundo a dermatologista Fábia Martins, da Clínica Dicorp, do Rio de Janeiro, o sol é o principal responsável pela destruição das fibras de colágeno, tornando a pele flácida e sensível. “Mas atividades laborativas que afetam a pele, como de cabeleireiros e artesãos, assim como produtos cáusticos e o cigarro, também podem formar outros tipos de manchas, além de ressecamento”, afirma.
A melhor maneira de prevenir é utilizar filtro e bloqueador solar. “Luvas também devem ser usadas, dependendo da intensidade da exposição”, diz a médica. Ela lembra ainda que, quanto mais clara a pele, mais suscetível está de apresentar alterações. “Podemos ver os sinais de envelhecimento também associados ao emagrecimento intenso e alimentação pobre em nutrientes”, completa.
Quando o assunto é flacidez, as mãos contam com o avanço da cosmetologia. “Temos cremes hidratantes, ativos que formam uma película protetora, ácidos e despigmentantes associados a fotoprotetores, todos altamente absorvidos pela pele”, lista. Segundo ela, procedimentos como preenchimentos, volumizadores, rádio-frequência, CO2 fracionado, pixel, luz pulsada, peelings químicos, peelings de cristal ou diamante e hidratações também ajudam.
Fábia lembra que a saúde e os hábitos de vida são determinantes na aparência da pele. E indica que, a partir dos 25 anos já é possível ver os sinais do tempo (e do sol) em profissionais que se expõe mais, com surfistas, carteiros ou trabalhadores rurais.
Entre os tratamentos para remoção de manchas e estimulação da produção de colágeno e elastina há o laser que atua por meio de luz pulsada, tratando a pele com ação térmica específica, levando a formação de uma nova camada celular. “Em apenas duas sessões é possível ver um bom resultado, com a pele rejuvenescida”, diz a médica Ellen Antunes, especialista em Medicina Estética. Em média, uma sessão pode custar R$ 450.
Por Sabrina Passos (MBPress)

É comum ouvirmos falar sobre tratamentos estéticos para o rosto e daqueles que deixam o corpo em dia. Mas pouco se ouve sobre cuidados com as mãos. Muita gente só presta atenção nelas quando começam a aparecer incômodas manchas brancas ou marrons.

O problema é que pode ser tarde. Além de sinalizar envelhecimento - em geral, a partir dos quarenta anos de idade -, as marcas podem ser causadas por outros males.
"Algumas doenças, como alterações de tireóide, diabetes, anemias e o uso de medicações podem ocasionar lesões cutâneas, e é necessário o tratamento da doença de base para que a causa do problema de pele seja solucionada ou controlada", alerta Tatiane Curi, dermatologista membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia, regional São Paulo (SBD-SP). "Assim, é imprescindível consultar um médico especialista ao surgirem sintomas", completa.
Enquanto as manchas que aparecem devido a doenças devem ser tratadas por um dermatologista de confiança, aquelas que denunciam a idade podem ser prevenidas ao longo da vida, assim como flacidez, ressecamento cutâneo e degeneração do tecido epitelial.
De acordo com Tatiane, "a melhor forma de prevenir o envelhecimento do dorso das mãos é o uso constante de filtro solar no local, associado a uma alimentação equilibrada, hidratação da pele e cuidados para não haver exposição a agentes irritantes externos."
Para tratar os sinais do tempo nas mãos, há várias opções que podem ser combinadas, inclusive, produzindo um resultado melhor. Sessões de peeling, aplicação de luz intensa pulsada, radiofrequência ou infravermelho, e o uso de ácido poliláctico ou hialurônico são uma boa pedida para estimular a produção de colágeno, proporcionar maior hidratação da pele, melhorar e tratar a textura do local, corrigindo assim pequenas imperfeições.
Técnicas avançadas também podem ser aplicadas com sucesso. Dentre elas, as novidades são aparelhos de radiofreqüência tripolar, laser fracionado e luz intensa pulsada.
Preenchedores e estimuladores de colágeno injetáveis potencializam os resultados dos tratamentos. "Cada vez mais seguros, sua durabilidade está aumentando, sendo possível tratar áreas corporais mais específicas, como é o caso das mãos", afirma a dermatologista. "Com essas técnicas e a prevenção constante é possível evitar a reincidência de lesões e do envelhecimento da pele das mãos, região onde cirurgias plásticas são pouco eficazes",


FÓRMULAS DO DIA-A-DIA

O melhor remédio é a prevenção desde cedo, a partir da adolescência. De acordo com a dermatologista, é essencial usar filtro solar nas mãos, no decote e na face. O uso de hidratante também é recomendado durante o dia e, à noite, creme com ácido retinóico, glicólico ou derivado.

Dentre os acessórios, luvas para dirigir também são bem-vindas. "Pode ser daquelas usadas para cobrir queimaduras, que são da cor da pele ou pretas, de um tecido mole e lavável", sugere a dra. Elas são encontradas em lojas especializadas de produtos médicos.

NOVOS TRATAMENTOS

Caso as manchinhas já tenham surgido, o indicado é clareá-las com técnicas utilizadas em consultório, como a luz pulsada. "É um procedimento que remove as manchas e estimula a fabricação de colágeno da pele, o que a torna mais renovada e resgata o brilho" descreve a Dra. Ana Lúcia.

E há ainda novíssimo Ácido Aminolevulínico (ALA), receitado principalmente para manchas resultantes da excessiva exposição solar, mas também com outras aplicações. "Por ser fotossensilibizante, o ALA intensifica a absorção da luz pulsada, remove manchas, suaviza rugas finas, remove vasos e estimula a formação de novo colágeno, tudo de modo mais intenso do que a luz pulsada sozinha", afirma a dermatologista.

Depois de um ou dois dias da aplicação, já é possível sair na rua - o que torna o tratamento compatível com a vida social. A única ressalva é evitar exposição ao sol por alguns dias.
Fonte: Mpress 

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