Alemanha vai reforçar segurança em embaixadas nos países islâmicos
Ministro dos Assuntos Exteriores disse que medidas serão imediatas.
Na sexta, houve protesto em frente à embaixada alemã no Sudão.
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O ministro dos Assuntos Exteriores da Alemanha, Guido Westerwelle,
pediu proteção às missões diplomáticas na região e disse que a segurança
em algumas missões alemãs nos países islâmicos foi reforçada. "Vamos
tomar as medidas necessárias imediatamente e colocar agentes de
segurança adicionais para nas embaixadas relevantes", anunciou.
"Eu entendo a indignação que muitos fiéis muçulmanos sentem em relação a anti-islâmico que filme está circulando, mas esta indignação não pode ser usada para justificar atos de violência", disse Westerwelle, em Berlim. Ele também deixou claro que a maioria das população árabe não apoia os protestos e generalizações que não devem ser extrapolados a partir dele.
Saída dos EUA
O governo dos Estados Unidos ordenou, no sábado, a saída do país de familiares e funcionários não essenciais ao funcionamento das embaixadas dos Estados Unidos em Túnis, capital da Tunísia, e Cartum, capital do Sudão. O governo dos EUA emitiu a ordem devido a preocupações com a segurança após uma onda de protestos contra o país, informou o Departamento de Estado dos Estados Unidos neste sábado.
Protestos
Neste domingo, a onda de protestos contra o filme considerado ofensivo ao Islã ocorreu em frente à embiaxada dos EUA na Turquia, no Afeganistão e no Paquistão. No Paquistão, pelo menso cinco pessoas ficaram feridas em confontros com a polícia.
Até sexta (14), oito pessoas haviam morrido durante as manifestações, sendo três mortes na Tunísia, uma no Líbano, país que recebe a visita do papa Bento XVI, três no Sudão e uma no Egito.
Vingança da al Qaeda
A rede al-Qaeda na península arábica disse no sábado que o ataque ao consulado dos Estados Unidos em Benghazi, que causou a morte do embaixador dos Estados Unidos na Líbia, foi vingança pelo assassinato do "número dois" da organização, Abu Yehia al Libi.
O ataque ao consulado dos EUA ocorreu na terça (11), mesmo dia em que começaram investidas de multidões muçulmanas a representações diplomáticas americanas desencadeadas pela divulgação de trechos de um filme norte-americano de baixo orçamento que, segundo os islamitas, ofendem o Islã e o profeta Maomé.
Neste sábado, a al-Qaeda na Península Arábica pediu aos muçulmanos que se unam para continuar os protestos e conseguir o fechamento das embaixadas dos Estados Unidos em seus países, segundo comunicado divulgado pelo grupo terrorista.
O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, rejeitou qualquer difamação contra o Islã, e disse que não há desculpa para ataques à embaixadas dos EUA. "Nunca há qualquer justificativa para a violência... Não há desculpa para ataques contra nossas embaixadas e consulados", disse o presidente em discurso no rádio neste sábado.
O parlamento do Afeganistão pediu aos Estados Unidos que proíba o filme anti-islâmico e julgue os produtores do filme. Nos EUA, um suspeito de produzir o filme foi levado para ser interrogado por autoridades de Los Angeles. O morador do estado norte-americano da Califórnia é condenado por fraude bancária e está sendo investigado por possível violação de liberdade condicional. Autoridades dos Estados Unidos disseram que não estão investigando o projeto do filme e a simples produção não pode ser considerada um crime no país, cujas leis garantem plena liberdade de expressão.
saiba mais
O posicionamento do governo foi transmitido em nota no site do
ministério alemão no sábado (16). Westerwelle disse que os diplomatas
precisam trabalhar sem medo e condenou os ataques, apelando para que o
mundo árabe expresse a crítica ao vídeo considerado ofensivo ao Islã de
uma forma não violenta."Eu entendo a indignação que muitos fiéis muçulmanos sentem em relação a anti-islâmico que filme está circulando, mas esta indignação não pode ser usada para justificar atos de violência", disse Westerwelle, em Berlim. Ele também deixou claro que a maioria das população árabe não apoia os protestos e generalizações que não devem ser extrapolados a partir dele.
Manifestantes
do Sudão colocam fogo em frente à embaixada da Alemanha em Cartum na
sexta (14). Sudaneses levantaram bandeiras nas embaixadas dos EUA e
Alemanha em protesto contra o filme anti-Islã. (Foto: Mohamed Nureldin
Abdalla/Reuters)
Na sexta, manifestantes contra o filme que insulta o profeta Maomé entraram na embaixada da Alemanha em Cartum, no Sudão, e hastearam uma bandeira. Eles destruíram janelas, câmeras e móveis no complexo alemão e atearam fogo, segundo testemunhas.
Manifestantes pisam no emblema da embaixada da
Alemanha em Cartum, no Sudão. (Foto: Mohamed
Nureldin Abdalla/Reuters)
Não ficou claro porque a emabaixada alemã foi escolhida desde que o
filme foi feito nos EUA e a irritação muçulmana levou a ataques a
missões diplomáticas dos EUA em uma série de países muçulmanos.Alemanha em Cartum, no Sudão. (Foto: Mohamed
Nureldin Abdalla/Reuters)
Saída dos EUA
O governo dos Estados Unidos ordenou, no sábado, a saída do país de familiares e funcionários não essenciais ao funcionamento das embaixadas dos Estados Unidos em Túnis, capital da Tunísia, e Cartum, capital do Sudão. O governo dos EUA emitiu a ordem devido a preocupações com a segurança após uma onda de protestos contra o país, informou o Departamento de Estado dos Estados Unidos neste sábado.
Protestos
Neste domingo, a onda de protestos contra o filme considerado ofensivo ao Islã ocorreu em frente à embiaxada dos EUA na Turquia, no Afeganistão e no Paquistão. No Paquistão, pelo menso cinco pessoas ficaram feridas em confontros com a polícia.
Até sexta (14), oito pessoas haviam morrido durante as manifestações, sendo três mortes na Tunísia, uma no Líbano, país que recebe a visita do papa Bento XVI, três no Sudão e uma no Egito.
Vingança da al Qaeda
A rede al-Qaeda na península arábica disse no sábado que o ataque ao consulado dos Estados Unidos em Benghazi, que causou a morte do embaixador dos Estados Unidos na Líbia, foi vingança pelo assassinato do "número dois" da organização, Abu Yehia al Libi.
O ataque ao consulado dos EUA ocorreu na terça (11), mesmo dia em que começaram investidas de multidões muçulmanas a representações diplomáticas americanas desencadeadas pela divulgação de trechos de um filme norte-americano de baixo orçamento que, segundo os islamitas, ofendem o Islã e o profeta Maomé.
Neste sábado, a al-Qaeda na Península Arábica pediu aos muçulmanos que se unam para continuar os protestos e conseguir o fechamento das embaixadas dos Estados Unidos em seus países, segundo comunicado divulgado pelo grupo terrorista.
O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, rejeitou qualquer difamação contra o Islã, e disse que não há desculpa para ataques à embaixadas dos EUA. "Nunca há qualquer justificativa para a violência... Não há desculpa para ataques contra nossas embaixadas e consulados", disse o presidente em discurso no rádio neste sábado.
O parlamento do Afeganistão pediu aos Estados Unidos que proíba o filme anti-islâmico e julgue os produtores do filme. Nos EUA, um suspeito de produzir o filme foi levado para ser interrogado por autoridades de Los Angeles. O morador do estado norte-americano da Califórnia é condenado por fraude bancária e está sendo investigado por possível violação de liberdade condicional. Autoridades dos Estados Unidos disseram que não estão investigando o projeto do filme e a simples produção não pode ser considerada um crime no país, cujas leis garantem plena liberdade de expressão.
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