Número de unidades em programa contra o fumo pode ser dez vezes maior.
Ministério da Saúde diz que cigarro mata 200 mil brasileiros por ano.
O Ministério da Saúde publicou nesta segunda-feira (8), através do
Diário Oficial da União, novas diretrizes que vão ampliar o acesso de
usuários do Sistema Único de Saúde (SUS) a tratamentos para parar de
fumar.
A partir de agora, todas as unidades que fazem parte do Programa
Nacional de Melhoria do Acesso e da Qualidade terão a opção de oferecer o
tratamento aos fumantes. Segundo o Ministério, as novas regras podem
aumentar de cerca de 3 mil para aproximadamente 30 mil o número de
unidades do SUS filiadas ao Programa Nacional de Controle do Tabagismo
(PNCT).
Em 2012, cerca de 175 mil pacientes foram tratados por meio deste programa, em 1.159 municípios. Com as mudanças, o tratamento poderá ser oferecido em 5,1 mil municípios brasileiros.
Outro objetivo da medida é capacitar os profissionais de saúde para que eles auxiliem na luta contra o tabaco em mais de uma frente. Além de fornecer medicamentos que ajudam a parar de fumar, o Ministério promete também dar assistência psicológica para incentivar os pacientes e impedir que eles desistam do tratamento.
O Ministério da Saúde investiu R$ 12 milhões no tratamento a fumantes em 2012. Em 2013, os mesmos R$ 12 milhões devem ser destinados à compra de medicamentos, mas o total investido pode chegar a R$ 60 milhões, dependendo da adesão das unidades do SUS.
A última pesquisa Vigitel, realizada anualmente pelo Ministério da Saúde, indicou que 14,8% dos brasileiros com mais de 18 anos fumam. O objetivo da pasta é reduzir este número para 9% até o ano de 2022.
O tabagismo é um dos principais fatores de risco para a incidência de infartos, acidentes vasculares cerebrais (AVCs) e vários tipos de câncer. Segundo cálculos do Ministério, cerca de 200 mil brasileiros morrem a cada ano devido aos males relacionados ao fumo.
Um estudo feito na Inglaterra com fumantes que estavam tentando
abandonar o cigarro revelou que os que conseguiram deixar o tabagismo
tiveram uma diminuição "significativa" de seus níveis de ansiedade.
A pesquisa, divulgada pela publicação científica "British Journal of Psychiatry", acompanhou quase 500 fumantes que frequentam clínicas do sistema público de saúde britânico para parar de fumar.
Os 68 que tiveram sucesso após seis meses relataram ter sentido uma redução dos seus níveis de ansiedade.
A diminuição foi mais intensa entre aqueles que fumavam por transtornos de humor e ansiedade do que entre os que fumavam por prazer.
Temor infundado
Os pesquisadores - vindos de várias universidades, incluindo Cambridge, Oxford e Kings College de Londres - afirmam que os resultados devem ser usados para tranquilizar os fumantes que tentam parar, já que mostram que as preocupações com o aumento dos níveis de ansiedade são infundadas.
No entanto, o estudo sugere que uma tentativa frustrada de abandonar o cigarro pode aumentar levemente os níveis de ansiedade entre aqueles que fumam devido a transtornos de humor.
Para aqueles que fumaram por prazer, uma recaída não alterou os níveis de ansiedade.
O estudo foi publicado dias depois de o governo britânico ter lançado uma nova campanha de publicidade antitabagismo.
saiba mais
Em 2012, cerca de 175 mil pacientes foram tratados por meio deste programa, em 1.159 municípios. Com as mudanças, o tratamento poderá ser oferecido em 5,1 mil municípios brasileiros.
Outro objetivo da medida é capacitar os profissionais de saúde para que eles auxiliem na luta contra o tabaco em mais de uma frente. Além de fornecer medicamentos que ajudam a parar de fumar, o Ministério promete também dar assistência psicológica para incentivar os pacientes e impedir que eles desistam do tratamento.
O Ministério da Saúde investiu R$ 12 milhões no tratamento a fumantes em 2012. Em 2013, os mesmos R$ 12 milhões devem ser destinados à compra de medicamentos, mas o total investido pode chegar a R$ 60 milhões, dependendo da adesão das unidades do SUS.
A última pesquisa Vigitel, realizada anualmente pelo Ministério da Saúde, indicou que 14,8% dos brasileiros com mais de 18 anos fumam. O objetivo da pasta é reduzir este número para 9% até o ano de 2022.
O tabagismo é um dos principais fatores de risco para a incidência de infartos, acidentes vasculares cerebrais (AVCs) e vários tipos de câncer. Segundo cálculos do Ministério, cerca de 200 mil brasileiros morrem a cada ano devido aos males relacionados ao fumo.
Parar de fumar diminui ansiedade, diz estudo
Descoberta contraria crença entre fumantes de que a abstinência aumenta o problema.
A pesquisa, divulgada pela publicação científica "British Journal of Psychiatry", acompanhou quase 500 fumantes que frequentam clínicas do sistema público de saúde britânico para parar de fumar.
Os 68 que tiveram sucesso após seis meses relataram ter sentido uma redução dos seus níveis de ansiedade.
A diminuição foi mais intensa entre aqueles que fumavam por transtornos de humor e ansiedade do que entre os que fumavam por prazer.
Temor infundado
Os pesquisadores - vindos de várias universidades, incluindo Cambridge, Oxford e Kings College de Londres - afirmam que os resultados devem ser usados para tranquilizar os fumantes que tentam parar, já que mostram que as preocupações com o aumento dos níveis de ansiedade são infundadas.
No entanto, o estudo sugere que uma tentativa frustrada de abandonar o cigarro pode aumentar levemente os níveis de ansiedade entre aqueles que fumam devido a transtornos de humor.
Para aqueles que fumaram por prazer, uma recaída não alterou os níveis de ansiedade.
O estudo foi publicado dias depois de o governo britânico ter lançado uma nova campanha de publicidade antitabagismo.
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