6.02.2013

Dia da Prostituta: relembre as “mulheres da vida” das novelas e minisséries

As prostitutas de “Salve Jorge” (Foto: divulgação)
Dois de junho é o Dia Internacional da Prostituta. Fui relacionar as “mulheres de vida fácil” da ficção televisiva e me surpreendi: a lista não parava mais. Muitas dessas personagens eram prostitutas ou garotas de programa, que trabalhavam em bordeis ou na rua. Outras começaram como tal e acabaram trocando de vida. Muitas são senhoras que exercem a cafetinagem, geralmente ex-prostitutas. Outras começam a história como mulheres acima de qualquer suspeita, mas que, mais tarde, descobre-se terem tido um passado, digamos, “negro” (sem juízo de valor, por favor!).
Camila Pitanga viveu uma das prostitutas mais lembradas de nossas novelas: a irresistível Bebel de “Paraíso Tropical” (2007). Sedutora, ingênua e engraçada, ela perpetuou expressões como “cueca maneira” e “catchiguria”. Era uma prostituta de rua, de Copacabana. Outra garota de rua muito lembrada é Capitu, vivida por Giovanna Antonelli em “Laços de Família” (2000-2001). Mãe solteira, ela escondia de todos as suas atividades noturnas.
Na boate de “Salve Jorge” (2012-2013) trabalhavam Morena (Nanda Costa), Jéssica (Carolina Dieckmann), Rosângela (Paloma Bernardi), Waleska (Laryssa Dias) e outras meninas (foto acima), ainda que contra a vontade, já que eram traficadas.
Malu Mader e Letícia Sabatella são as campeãs em interpretar prostitutas na ficção:
- Malu: Márcia em “O Dono do Mundo” (1991), Paula Lee em “Labirinto” (1998), Ester Dellamare em “Força de um Desejo” (1999-2000).
- Letícia: Taís em “O Dono do Mundo” (1991), Salete em “Agosto” (1993), Celeste em “Torre de Babel” (1998), Arlete em “Porto dos Milagres” (2001).
Outras prostitutas: Zarolha (Dina Sfat e Leona Cavalli) em “Gabriela” (1975 e 2012), Aurora (Natália do Valle) em “Gabriela” (1975), Lindinalva (Giovanna Lancelotti) em “Gabriela” (2012), Efigênia (Regina Dourado) e Maria Igarapé (Leina Krespi) em “Roque Santeiro” (1985-1986), Lu (Bruna Lombardi) em “Memórias de um Gigolô” (1986), Marli (Joana Fomm) em “O Pagador de Promessas” (1988), Leonora (Lídia Brondi) em “Tieta” (1989-1990), Ana Maria (Luma de Oliveira) em “Meu Bem Meu Mal” (1990-1991), Lola (Tânia Alves), Alva (Lília Cabral) e Nair (Paula Burlamaqui) em “Pedra Sobre Pedra” (1992), Tereza Batista (Patrícia França) em “Tereza Batista” (1992), Erotildes (Marília Pêra) e Rosinha (Betty Faria) em “Incidente em Antares” (1994), Quitéria Quarta-Feira (Vera Holtz) em “A Próxima Vítima” (1995), Marita (Luciana Vendraminni) em “O Rei do Gado” (1996), Grampola (Karla Muga) e Dinorá (Carla Marins) em “A Indomada” (1997), Hilda Furacão (Ana Paula Arósio) e Maria Tomba-Homem (Rosi Campos) em “Hilda Furacão” (1998), Justine (Gabriela Duarte) em “Esperança” (2002), Nazaré Tedesco (Renata Sorrah) e Djenane (Elizângela) em “Senhora do Destino” (2004-2005), Lúcia (Carla Regina) em “Essas Mulheres” (2005), Taís (Maria Flor) em “Belíssima” (2005-2006) e Maria do Céu (Deborah Secco) em “A Favorita” (2008).
Camila Pitanga como Bebel em “Paraíso Tropical” (Foto: divulgação)
A lista de cafetinas também é grande. Maria Machadão (Eloísa Mafalda e Ivete Sangalo) em “Gabriela” (1975 e 2012), Dona Beija (Maitê Proença) em “Dona Beija” (1986), Madame Yara (Elke Maravilha) em “Memórias de um Gigolô“ (1986), Tieta (Betty Faria) e Zuleica Cinderela (Maria Helena Dias) em “Tieta” (1989-1990), Olga Portela (Fernanda Montenegro) em “O Dono do Mundo” (1991), Dona Veneranda (Zilka Salaberry) em “Tereza Batista” (1992), Jacutinga (Fernanda Montenegro) em “Renascer” (1993), Laura (Silvia Bandeira) em “Agosto” (1993), Zenilda (Renata Sorrah) em “A Indomada” (1997), Dona Anja (Lucélia Santos) em “Dona Anja” (1997), Rosa Palmeirão (Luiza Tomé) em “Porto dos Milagres” (2001), Madame Claire (Ariclê Perez) em “Um Só Coração” (2004), Cilene (Elizângela) em “A Favorita” (2008) e Dona Valentina (Daysi Lúcidi) em “Passione” (2010).
Prostitutas do passado: Yara (Lady Francisco) em “Barriga de Aluguel” (1990-1991), Zizi (Lucinha Lins) em “Vidas em Jogo” (2011-2012) e Dona Dorotéia (Laura Cardoso) em “Gabriela” (2012).
As casas de tolerância da ficção: Bataclã em “Gabriela” (1975 e 2012), Palácio de Cristal em “Memórias de um Gigolô” (1986), a Rua da Lama em “Roque Santeiro” (1985-1986), a Casa da Luz Vermelha em “Tieta” (1989-1990), Grêmio Recreativo Resplendorino em “Pedra Sobre Pedra” (1992), Casa de Campo em “A Indomada” (1997) e o Maravilhoso Hotel em “Hilda Furacão” (1998).
Os travestis Cintura-Fina (Matheus Nachtergaele) em “Hilda Furacão” (1998) e Ivone Shirley (Haírton Júnior) em “Uga Uga” (2000-2001). E Madá (Beth Lamas), também em “Uga Uga”, uma mulher que se passava por travesti porque “dava mais dinheiro” – um chiste de Carlos Lombardi!
E para não deixar de fora os prostitutos, cito aquele que, talvez, foi o mais marcante em nossas novelas: Marcos, o Michê (Márcio Garcia) em “Celebridade” (2003-2004).
Cite outras prostitutas em novelas e minisséries!

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