Magoado pela cassação e irado com antigos aliados que o
abandonaram, o agora ex-deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) já adiantou a
interlocutores próximos que se decidir contar tudo o que sabe deverá
"derrubar o governo" Michel Temer; dentre os alvos que estão sob sua
mira está o secretário executivo do Programa de Parcerias de
Investimentos (PPI), Moreira Franco, um dos homens fortes da gestão
atual, além de ser amigo íntimo de Temer e sogro do presidente da
Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ); suspeita é que Cunha venha a denunciar
irregularidades na Caixa que envolveriam Moreira Franco diretamente
Dentre os alvos que estão sob sua mira está o secretário executivo do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI), Moreira Franco, que vem a ser um dos homens fortes da gestão atual, além de ser amigo íntimo de Temer e sogro do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ). Cunha deixou entreaberta a possibilidade de relatar irregularidades na Caixa envolvendo Moreira Franco diretamente.
Em um encontro realizado em sua residência em Brasília, dias antes da sessão que definiu pela sua parda de mandato, Cunha cobrou dos aliados na Câmara o nome dos deputados que, apesar de ajudados por ele, estavam mudando de lado e que pretendiam votar pela cassação. Na lista, dos mais de 100 parlamentares que Cunha julgava ter sob seu comando, 90 se mostraram dispostos- a trai-lo. A sinalização é clara: estes parlamentares também devem entrar na alça de mira do peemedebista caso ele decida contar tudo o que sabe.
Agora sem o foro privilegiado, deverá crescer a pressão para que Cunha, conhecido por ter uma memória excepcional, e também pela confecção de dossiês contra desafetos, firme um acordo de delação premiada no âmbito da operação Lava Jato. Caso isos aconteça, as revelações de Cunha poderão implodir de vez o governo Temer.
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