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6.29.2010
Mulher de 21 anos tem que comer a cada 15 minutos para sobreviver
Uma mulher de apenas 21 anos com quase zero por cento de gordura no corpo tem que comer a cada 15 minutos para se manter saudável. Apesar da aparência excessivamente magra, Lizzie Velasquez não é anoréxica, mas sofre de uma doença rara que a impede de ganhar peso, mesmo que ela coma até 60 pequenas refeições por dia.
Lizzie tem ainda problemas de visão, com um olho azul e o outro castanho | Foto: Reprodução
Em entrevista ao The Sun, Lizzie explicou sua situação: "Eu como a cada 15 ou 20 minutos para manter meus níveis de energia elevados. Consumo pequenas porções de batatas fritas, doces, chocolate, pizza, frango, bolos, donuts, sorvete, macarrão e tortas durante todo o dia, por isso fico muito chateada quando as pessoas pensam que sou anoréxica".
Lizzie nasceu quatro semanas prematuramente, pesando apenas pouco mais de um quilo e os médicos constataram que houve problemas com o líquido amniótico que protegia a menina no ventre da mãe.
A mãe da jovem, Rita, de 45 anos disse que os médicos afirmaram não ter ideia "de como ela poderia sobreviver. Tivemos que comprar roupas de bonecas da loja de brinquedos porque as roupas de bebê eram grandes demais", contou.
Rita, que ainda tem outros dois filhos, acrescentou: "Especialistas nos disseram que ela nunca seria capaz de andar, falar ou ter uma vida normal". Apesar do prognóstico ruim, os ossos e órgãos internos da jovem se desenvolveram normalmente, mas ela sempre foi muito pequena e magra.
Os irmãos de Lizzie, Chris, de 12 anos, e Marina, de 15 anos, são ambos de estatura e peso normais.
Aos 16 anos, Lizzie quase morreu quando seu apêndice se rompeu e aos 19, ela recebeu uma transfusão de sangue, porque suas células do sangue não se multiplicavam de forma adequada e ela ficou anêmica. "Eu estava tão fraca que não conseguia sair da cama", descreveu.
O caso de Lizzie tem fascinado os médicos de todo o mundo e ela se tornou parte de um estudo genético dirigido pelo professor Abhimanyu Garg, da Universidade de Texas.
O professor Garg e sua equipe acreditam que Lizzie pode ter uma forma de Síndrome Neonatal de Progeróides (NPS, em inglês), que provoca envelhecimento precoce, perda de gordura da face e do corpo, e degeneração de tecidos.
"Nós não podemos prever o que vai acontecer com Lizzie no futuro, a comunidade médica ainda busca documentos sobre pessoas mais velhas com NPS. Mas Lizzie tem sorte de ter dentes, ossos e órgãos saudáveis. A perspectiva é boa. Continuaremos a estudar seu caso e aprender com ela", disse o pesquisador.
Lizzie foi co-autora de um livro sobre suas experiências que deve ser lançado no final de setembro e estará disponível na Amazon.
O Dia
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