6.13.2010

Perfil da nova mulher assumindo a sua modernidade


Nossa própria fórmula de felicidade
Adoro essas promessas de modernidade feminina que acabam em caretice. Assim como também adoro — e aviso que estou sendo irônica, para o caso de alguém não entender — essa mania que deu nas mulheres de achar que, em nome da emancipação eterna, vale fazermos qualquer coisa, mesmo os desvios de conduta, porque afinal somos mulheres e podemos. E assim, achando que igualdade é perder a linha, transformamos a personagem de Maitê Proença na novela ‘Passione’ em ídolo.

Estela pega geral, tem um fraco por rapazes mais novos e se dá bem com todos eles. Tipo duas frases trocadas num sinal de trânsito e lá esta ela numa nova transa, sem compromisso. Ok, um sucesso, sonho de consumo e tal, mas, poxa, vejam vocês o que o autor reserva para Estela: ela vai se apaixonar e rever seus conceitos. E chegamos nós de novo ao final feliz que nos é reservado na ficção desde os tempos dos contos de fada.

Não sou contra a mulher pegadora, muito pelo contrário. Quisera eu ter tido talento para trazer minha fase de pegação para as outras décadas da minha vida. Mas, na boa, que graça tem passar o rodo só para vingar um casamento infeliz com um marido intragável? O sujeito toma café da manhã com o jornal na cara sem lhe dirigir a palavra, mas tudo bem porque você vai passar a tarde praticando sexo selvagem e descompromissado com o garotão da academia? Juram que é isso ser moderna, independente e ouvir seus instintos? Não seria verdadeiramente moderno mandar esse casamento para o espaço e, aí, sim, ficar livre para todos os rapazes com quem cruzar na rua?

Não sei por que achamos que isso é derrubar preconceitos e falar em nome da igualdade dos sexos, se é justamente o contrário. Maitê Proença virou o Zé Mayer de saias, mas os personagens do Zé Mayer nunca precisaram de uma frustração, infelicidade, trauma de infância ou o que fosse para justificar sua galinhagem. Então, na ficção, ser galinha para os homens ainda é instintivo e para as mulheres, é só resposta a uma situação ruim. Ou seja, minha queridas, não se enganem, mas não saímos do lugar. Alguém está a nos dizer que a qualquer momento a fórmula paixão-e-relação-estável vai ressurgir para nos salvar. Onde está a vantagem?

Posso estar redondamente enganada — e provavelmente estou mesmo — mas enquanto basearmos nossos padrões de comportamento nos deles vamos patinar no gelo. Você acha mesmo muito legal transar com um cara que nem pergunta seu nome, nem diz o dele? Mas se for você quem tiver essa iniciativa de manter o anonimato, aí, sim, vai ser maneiro? Não, dá, né? Deselegância é deselegância, seja ela praticada pelo gênero que for. Faz tempo que podemos nos livrar da imposição de que sexo deve ser feito com amor, faz tempo que já sabemos que o que é preciso mesmo é tesão, e podemos esquecer essa culpa. Mas educação e gentileza valem para todos os setores da vida, tipo cama, mesa, banho etc.

A Samantha de ‘Sex & The City’, quando descobriu que estava muito mais para o amor (ou sexo) livre do que para o casamento, sofreu um pouco, mas se separou e foi exercitar seus instintos mais primitivos. Assim, bem honesta com ela mesma e com os outros. Gostaria que fosse desse jeito com Estela: que ela descobrisse que a felicidade, a dela e não necessariamente a de todas as mulheres, estava justamente em não se envolver com ninguém, nem marido, nem peguinhas. Sem culpas, sem justificativas, apenas uma vontade própria, apenas sua própria fórmula de felicidade. Simples assim.
Salto Agulha
G1.com

Pesquisa mostra perfil sexual da nova mulher


Pesquisadores e sociólogos de todo mundo, tem debruçado em torno das mudanças que ocorreram com o sistema endócrino das mulheres. Ao longo da historia as mulheres não passavam de agentes reprodutoras e de apenas satisfazer seus parceiros. Hoje, com a modernidade as mulheres ganharam espaço cada vez mais na sociedade. A rigor, elas têm outros comportamentos, principalmente sexual.

Com o advento das mães solteiras cada vez tornando realidade na sociedade brasileira, aumenta o numero de mulheres insatisfeitas sexualmente, haja vista de não ter um parceiro que lhe proporcione desejo e carinho a qualquer momento, elas vivem de aventuras com homens que as usam e deixa pra la. Além do mais, a propagação do homossexualismo entre mulheres tem deixado marcas amargas entre casais, muitas mulheres têm deixado a relação heterossexual para assumir uma relação homossexual. Vejam agora parte do artigo da socióloga Zoelma Lima, publicado no site Tudo na hora.

“As Mulheres Mudaram... Muito. Estão mais resolvidas, mais ousadas, mais seguras de si, sabem o que querem e lutam por conseguir. Não há mais espaço para tanto machismo, as mulheres gostam de homens fortes, de voz marcante, de pegada forte. Mas que as admirem que sejam gentis e indiscutivelmente carinhosos. Na cama, que as façam delirar e vivenciar a plenitude de sua sexualidade”.

Simplifiquemos então assim. De acordo com o conceito contemporâneo, a sexualidade é uma experiência individual regida por diferentes desejos e condutas que a tornam um processo absolutamente pessoal e natural. A forma como cada um se percebe como um ser sexual é intrínseco à sua natureza e não pode ser modificada por fatores externos como a moral, a religião e a imposição de papéis sexuais, sem que isto resulte em grande sofrimento e angústia.Mais ainda.

De acordo com a OMS, Organização Mundial da Saúde, "a sexualidade humana forma parte integral da personalidade de cada um. É uma necessidade básica e um aspecto do ser humano que não pode ser separado de outros aspectos da vida. Sexualidade é muito mais ampla. É energia que motiva encontrar o amor, contato e intimidade, e se expressa na forma de sentir, nos movimentos das pessoas e como estas tocam e são tocadas. A sexualidade influencia pensamentos, sentimentos, ações e integrações, portanto, a saúde física e mental. Se saúde é um direito humano fundamental, a saúde sexual também deve ser considerada como direito humano básico.

“A saúde sexual é a integração dos aspectos sociais, somáticos, intelectuais e emocionais de maneira tal que influenciem positivamente a personalidade, a capacidade de comunicação com outras pessoas e o amor”.

Em uma pesquisa realizada pela socióloga Zoelma Lima com diversas mulheres entre 25 e 55 anos, casadas, solteiras e divorciadas. A conclusão foi surpreendente, em que, 75% delas faziam sexo porque é bom e faz bem. Apenas 8% fazem sexo para não perder o parceiro. A verdade, é que as convicções e desejos femininos vêm evoluindo, atualmente a maioria das mulheres possuem prioridades. Sabem que para estar bem com o parceiro, cuidar da família e ser uma profissional próspera, necessita gostar de si mesma e ter tempo para dedicar ao lazer. As vidas sexuais satisfatória das mulheres ocupavam o sétimo lugar da sua lista de prioridades.

Hoje, uma pesquisa nacional feita pela Abril cultural, revelou em uma de suas revistas femininas, que 68% das mulheres entrevistadas estão realizadas na cama. O desejo, o erotismo, o orgasmo e vários outros simples prazeres, como carícias e toques, passaram a dar um novo colorido ao dia a dia. 40% dessas mulheres, disseram que aprenderam a superar as próprias expectativas, pois investem no autoconhecimento corpóreo e encontraram parceiros que as levam às nuvens.Contudo, em pleno século XXI, globalizados e informatizados é inaceitável conviver com esse tipo de comportamento.

“A família é o esteio e o alicerce da sociedade, nossa primeira fonte de amor e afetos, onde aprendemos a ter limites, a superar medos e a acreditar em nossas capacidades e aptidões”.

Ainda acredito nesta instituição familiar, ainda acredito que o pai e a mãe ou educador, possuem todas as ferramentas necessárias para estabelecer esse vínculo afetuoso, de perfeita confiança e troca de informações.Para essas mulheres, que de uma forma ou de outra procuraram superar esses obstáculos, a vida é outra. A sexualidade é traduzida pelo brilho do olhar, pelo estilo de vida, escolha do parceiro e a entrega de si mesma a novas sensações e emoções.
Zoelma Lima

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