10.12.2011

DIU REDUZ O RISCO DE MULHERES DESENVOLVEREM CÂNCER DE COLO DE ÚTERO

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DIU reduz o risco de mulheres desenvolverem câncer de colo de útero
A luta de estudiosos e cientistas no combate ao câncer de cólo de útero continua.

A luta pela busca por tratamentos e medicamentos que reduzam o risco do aparecimento ou desenvolvimento do câncer em homens e mulheres é algo rotineiro na vida de médicos e cientistas em todo o mundo. Neste mês, uma pesquisa realizada em três países da Europa, revelou que mulheres que utilizam o DIU (dispositivo intrauterino) têm 50% menos risco de desenvolver câncer de colo do útero.

A pesquisa envolveu mais de 20 mil mulheres na Espanha, França e Holanda. De acordo com os médicos, foram analisados exames como o Papanicolaou e, também, exames de parceiros sexuais das entrevistadas.
As mulheres que participaram da pesquisa usaram o DIU durante um ano. A proteção conferida pelo método contraceptivo pode se dar devido ao fato de o implante causar uma inflamação na cavidade uterina que estimula uma resposta de imunidade. Isso aumenta as defesas da mulher em relação à progressão da lesão para o câncer.

Mas atenção, mulheres. O estudo deixa claro que o implante não previne que a mulher seja infectada com o vírus HPV, mas sim, impede que as lesões causadas pelo vírus se desenvolvam ainda mais.

Dispositivo intrauterino (DIU)

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Dispositivo intrauterino
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Um DIU antes de ser colocado no útero.
Informações gerais
Tipo intrauterino
Primeiro uso 1909-1929
Taxas de falha (por ano)
Uso perfeito 0.6%
Uso típico 0.8%
Uso
Duração do efeito 5-12+ anos
Reversibilidade Imediata
Lembretes aos usuários Verificar a posição do barbante após cada menstruação
Revisões clínicas Anualmente
Vantagens
Benefícios Não-necessidade de realizar uma ação diária.
Contracepção de emergência se inserido em 5 dias
Desvantagens
Proteção contra DSTs Não
Menstruações Podem ser mais abundantes e dolorosas
Riscos Pequeno risco temporário de doença inflamatória pélvica nos primeiros 20 dias após a sua inserção
Um dispositivo intrauterinoAO 1990, também conhecido simplesmente como DIU, é um dispositivo anticoncepcional que é inserido no útero, por um médico. O seu mecanismo de ação depende da interferência com a migração dos espermatozoides, com o transporte do óvulo e com a fertilização. Ele impede o processo de nidação, onde o óvulo se fixa no endométrio. Pode estimular ainda uma reação inflamatória no útero, que também é contraceptiva. Pode ter diversos formatos, e alguns dispositivos libertam hormonas para aumentar sua eficácia, logo que possa excluir uma gravidez. É eficaz durante 3 a 5 anos (variável). Deve ser sempre vigiado pelo médico e embora não seja comum, pode ser aplicado a mulheres que nunca tenham tido filhos. É um método muito seguro, mas pode ter alguns efeitos secundários, pois pode agravar as dores menstruais, provocar períodos menstruais muito abundantes e pode, por vezes, facilitar o aparecimento de infecções intrauterinas, pelo que se deve usar sempre o preservativo.
Vantagens
As mulheres podem contar com uma grande eficácia contraceptiva, sem que tenham que associar a contracepção a qualquer gesto diário. Não interfere com o ato sexual. Exceto por alguns dispositivos específicos, o DIU não é um método hormonal, sendo indicado para mulheres que já tiveram problemas com métodos contraceptivos hormonais e os ovulos não fixam na parede do utero.
Desvantagens
Para além de poder aumentar as dores durante o período menstrual e aumentar o seu fluxo, o DIU não protege das doenças sexualmente transmissíveis (DSTs). Com o uso prolongado do DIU, pode acontecer diminuição ou cessão do fluxo menstrual.
Em algumas pessoas pode também causar cólicas e sangramentos independentes do período menstrual. O DIU também pode causar esterilidade na mulher, por isso não é recomendado para aquelas que nunca tiveram filhos.

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