Refeições de 3h em 3h também ajuda a emagrecer.
O aumento de número de refeições diárias é importante para mantermos nosso metabolismo funcional, evitar fadigas (em virtude da degradação do tecido muscular), reduzir a lipogênese abdominal e diminuir súbitos aumentos de fome.
“O fracionamento alimentar deve ser realizado respeitando intervalo máximo entre as refeições de 180 a 200 minutos em virtude da redução da liberação do cortisol, hormônio responsável pela manutenção da nossa produtividade energética diária. Porém o custo desta sobrevivência normalmente é inoportuno para nosso organismo”, disse o especialista.
Ficar sem comer não é o correto. Chreem explica que quando uma pessoa passa longos períodos em jejum, o cortisol é liberado em maior escala, pois o corpo entende que existe uma necessidade de glicose momentânea e futura para produção energética e equilíbrio metabólico. “Logo, neste cenário, produzimos energia através da degradação do tecido muscular. Além disso, este hormônio é responsável pelo aumento da formação de massa gorda na região abdominal, ou seja, a famosa barriguinha”, afirmou.
O jejum prolongado faz com que tenhamos mais fome. “Isto ocorre possivelmente além da instalação de uma hipoglicemia, mas também pela crescente liberação de uma substância conhecida como neuropeptídeo Y, que possui papel de aumentar nossa fome”, disse Daniel Chreem.
O nutricionista faz um alerta sobre a diferença entre emagrecer e perder peso, sempre lembrando que a variação na balança depende de uma soma de suas massas (principalmente massa gorda, água e massa muscular). “Pessoas que procuram por dietas muito restritivas, passam horas a fio sem se alimentar ou fecham a boca acabam perdendo peso em demasia de massa muscular e água, enquanto o tecido adiposo pode inclusive estar intacto ou aumentando”,
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