5 ANTIOXIDANTES QUE DEVEM FAZER PARTE DO SEU CARDÁPIO
Alimentação saudável faz toda a diferença. Conheça os antioxidantes.
Confira 5 poderosos antioxidantes e inclua-os em seu cardápio.
Linhaça: fonte comprovada de fibras, presente nas sementes da linhaça está a substância lignana, que tem uma estrutura química parecida com a do hormônio feminino (estrógeno). A linhaça é considerada uma forte aliada no combate ao câncer de mama.
Frutas vermelhas: cereja, uva, framboesa, morango, amora e mirtilo possuem o licopeno, a antocianina e o ácido elágico, fundamentais no combate a formação de radicais livres que prejudicam as células do organismo e a intoxicação alimentar. As antocianinas, em especial, têm o poder de neutralizar os metais tóxicos que fazem parte do organismo e são aspirados e ingeridos, até mesmo, por meio da água tratada. Em grande número, os metais podem formar tumores.
Tomate: fonte de licopeno que neutraliza a ação dos radicais livres, o tomate deve ser consumido até 3 vezes por semana e, de preferência, aquecido, já quedesta forma o licopeno tem seus “poderes” maximizados. Essa substância é considerada importante no combate ao câncer de próstata, pulmão e estômago.
Cenoura: nela está contido o betacaroteno, mais uma fonte de combate aos radicais livres. O consumo dessa substância ajuda a combater o câncer de pulmão e permite que o sistema imunológico se torne cada vez mais forte.
Brócolis: presente nos mais diversos pratos, o brócolis possui a substância sulforafano, que impede o desenvolvimento de tumores. Segundo especialistas, estudos mostram que consumir brócolis duas vezes por dia pode diminuir em 50% o risco do aparecimento de tumores.
DESINTOXICAÇÃO ALIMENTAR: ELIMINE AS TOXINAS
Optar por alimentos desintoxicantes pode te ajudar a emagrecer e, de quebra, melhorar o funcionamento do seu organismo.
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Além dos exageros muito comuns durante os finais de semana, as férias de julho se tornam uma desculpa para consumir todas aquelas besteiras bem gordurosas e nada nutritivas. Porém, você sabe até que ponto as escolhas erradas daquilo que ingerimos pode prejudicar o nosso organismo?
“A maioria desses alimentos que consumimos e que estão se tornando cada vez mais comuns no nosso cotidiano contém aditivos que são usados para conservar e dar mais sabor a esses produtos. O que muitas pessoas não sabem é que essas substâncias são totalmente nocivas ao ser humano e podem causar diversos tipos de doença”, alerta o Dr. Thiago Zerpini Affonso, Nutricionista Clínico Funcional.
A boa notícia é que a melhor saída para esse quadro é mais simples do que se pode imaginar. “Esse processo recebe o nome de desintoxicação e ocorre, principalmente no fígado e no intestino. A eliminação dessas substancias, que são conhecidas como xenobióticos, se dá através da urina e do suor, e é influenciada por alguns fatores como a genética, a idade, o uso de medicamentos, dentre outros”, explica o Nutricionista.
E se você está pensando que os alimentos responsáveis por esse processo são caros ou difíceis de serem achados, saiba que está completamente enganado! Segundo o Dr. Thiago Zerpini: “O consumo de frutas e verduras é o que há de mais importante para se alcançar esse objetivo. Além de fibras, vitaminas, minerais e água, esses alimentos apresentam uma riqueza de compostos de ação antioxidantes e fitoterápicos”.
Então, para ficar bem por fora e por dentro, o melhor a fazer é exagerar no consumo de beterraba, repolho, couve, brócolis, couve-flor, mostarda, nabo, agrião, rúcula, açafrão, alecrim, alho, frutas, de uma maneira geral, e do famoso chá verde. Faça desses os seus grandes aliados!
Sua Dieta
As toxinas nos alimentos
Valéria Saldanha Bezerra*
Os fungos são elementos microbianos encontrados em todos os lugares, seja na água, no ar ou no solo. Existem milhares de espécies de fungos, e dentre estes milhares algumas espécies atacam ou apenas sobrevivem em produtos agrícolas. Alguns destes fungos possuem a capacidade de produzir toxinas, chamadas de micotoxinas.Existem micotoxinas que são benéficas para o homem, como é o caso da penicilina, mas com efeitos tóxicos apenas para a bactéria que lhe é sensível. Nos cultivos agrícolas, há pelo menos 100 fungos que são encontrados no próprio campo de produção ou em produtos alimentares armazenados, e que são capazes de produzir micotoxinas, sendo que 20 tipos de fungos são causadores de doenças em animais, que podem levar a problemas de saúde e até mesmo à morte.
Visto que os fungos produtores de micotoxinas estão presentes quase que em todos os lugares, então eles são capazes de germinar, crescer e de produzir toxinas em uma grande variedade de produtos agrícolas. Para que isto aconteça, devem haver condições favoráveis de umidade, temperatura e aeração para que o fungo cresça e haja a produção da toxina.
Geralmente as micotoxinas estão associadas a grãos armazenados e rações para alimentação animal, especialmente milho com alto teor de umidade, em silagem, semente de algodão, amendoim e soja. Como estes alimentos constituem matéria-prima para a alimentação animal, há uma grande preocupação com as doenças ocasionadas por micotoxinas entre os criadores de gado de forma intensiva, gado leiteiro, suínos e aves.
Algumas amêndoas, como no caso da castanha-do-brasil, também são bastante suscetíveis ao ataque de fungos, devido às condições de produção na floresta, transporte, e armazenamento em condições deficientes, com grande chance de produção de micotoxina.
As micotoxinas mais conhecidas são as aflatoxinas, produzidas principalmente pelo fungo Aspergillus flavus e Aspergillus parasiticus. As aflatoxinas podem ser encontradas em milho, amendoim, caroço de algodão, outros grãos e algumas espécies de nozes, entre elas a castanha-do-brasil. Também são conhecidas as fumonisinas e zearalenona em milho, ocratoxinas em café, temperos, soja e amendoim, entre outras.
Muitas das micotoxinas são termoestáveis, ou seja não são inativadas pelo tratamento térmico e muitas vezes não têm seu efeito diminuído por processos de beneficiamento como peletização em rações e acondicionamento em latas. Pouco pode ser feito se houver a constatação de contaminação de um lote de produtos agrícolas.
Alguns programas de descontaminação com produtos químicos são capazes de controlar o desenvolvimento de fungos e reduzir a concentração da micotoxina, mas deve-se levar em consideração a relação custo/benefício da atividade. Estes procedimentos de descontaminação não são eficientes em larga escala, tendo um custo muito elevado e com resultados ainda bastante discutíveis.
O homem pode ser contaminado por micotoxinas através do consumo de alimentos processados ou in natura. Também pode ingerir carne de animais alimentados com ração contaminada, pois a toxina pode ser transmitida pelo corpo do animal através de sua carne, leite ou ovos. Alguns alimentos com contaminação potencial como o milho, podem ter seus produtos derivados como óleo refinado, isento da toxina, pois há a destruição da mesma no processo de transformação do produto.
A legislação brasileira, através da resolução RDC Nº 274, do Ministério da Saúde, datada de 15.10.02, dispõe que alguns alimentos para o consumo humano como o amendoim, milho em grão e leite podem ter uma concentração máxima de 0,5g/kg a 20g/kg) de aflatoxina, enquanto que a União Européia permite teores de aflatoxina mais restritos para alguns alimentos comuns à nossa legislação, variando de 2 a 5 g/L (ppb).
Já a Instrução Normativa nº13 do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) de 27.05.04, dispõe que se houver algum lote de mercadoria devolvida por importadores, ou por resultado de inspeção ou fiscalização, este poderá ser liberado para o consumo humano ou animal se o resultado da primeira análise for igual ou menor que o limite de 30 g/Kg e 50 g/Kg.
Finalizando, com o advento da procura pelo Brasil por novas fronteiras comerciais no mercado internacional, há uma necessidade premente do estabelecimento de novos paradigmas para o controle e inspeção de micotoxinas no país.
Além de novas perspectivas para o agronegócio, visando o controle monitorado de toda a cadeia dos produtos brasileiros expostos às micotoxinas, o MAPA já normatizou o plano de Boas Práticas Agrícolas para a castanha-do-brasil, além de toda a cadeia de produção e beneficiamento de produtos in natura e processados derivados da castanha-do-brasil. E a exemplo deste novo cenário interno e externo, a Embrapa, juntamente com o SENAI, SEBRAE, SESI, SESC, SENAC, SENAR e ANVISA já produziram cartilhas de segurança e qualidade para serem aplicadas em toda a cadeia de produção de várias culturas sujeitas à contaminação por micotoxinas.
*Pesquisadora da Embrapa Amapá - valeria@cpafap.embrapa.br
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