2.22.2012

Desabafos

Estou quase explodindo, não aguento mais, tem um sentimento dentro de mim que é explosivo e insatisfatório que eu não consigo controlar ou entender a causa ou a razão de tanta insatisfação...
Tenho tudo que preciso para ser feliz, ou muito mais do que preciso... porém, o ser humano sempre quer mais e como eu não poderia ser diferente, também quero mais, muito mais.
Agora estou com uma vontade absurda de largar tudo aqui e experimentar novas emoções. Quero mudar de país. Durante muito tempo ouvi depoimentos de amigos meus que estão morando fora do Brasil que a vida lá fora é muito melhor e eu nunca tive vontade, mas algo mudou...
Agora eu quero mais, muito mais... o único problema é que para eu viajar precisa muito mais de dinheiro, pois tenho dois lindos cachorros que são a minha vida e não vejo possibilidade de mudar de país e deixar eles aqui. A questão é que levar dois cachorros para Austrália é sureal... Lá é correria. Haaaaa, vou ficar louca se ficar pensando muito nas possibilidades e problemas...
Mudar de CEP requer deixar a família com muita saudade, esquecer velhos costumes, fazer novos amigos. Crescer, saber que fora não tem ninguém por mim, ou eu trabalho ou morro de fome, rsrsr.
Estou bem inclinada para apostar, pois daqui a dois anos já é hora de fazer um filho, mudar os p

Amor na madrugada

Amor,
Nao me peças que regresse
Pois serei mais uma prece
Em tantas noites escuras

Amor,
Não te atrevas a pedir a minha voz
Nem a exigir o que foi nosso
Porque tudo passou

Amor,
Não te atrevas a pedir a minha mão
Nem a exigir o meu olhar
Porque tudo passou

Amor,
Eu não fui o primeiro
Eu sou parte de destino incerto
Longe do nosso velho amor



Enquanto me sorrires com o coração, serei teu até ao nosso último dia mas pergunto-te: "se não tiveste culpa de te apaixonares por mim nem eu culpa de me ter apaixonado por ti, então quem é o culpado de ter existido um nós?"




Que seja agora!

Que possa ouvir a tua voz sem me preder no medo e no receio do que possas responder, que possa sorrir e deixar-me perder de amor pelo lugares onde passámos, nem tudo são certezas

(muito menos no nosso mundo de que o amanhã possa ser diferente e que)

realmente não sei o que mais temo: se é (voltar) a ouvir a tua voz ou escutar um “não”.




Tens tudo o que eu preciso, aquilo que um dia eu sonhei para mim. E não fosse o destino, ainda hoje

(realmente, não sei se alguma vez cheguei a ser)

seria teu e calaria essa voz de revolta que me abafa a alma. Criança alucinada e perdida, explode coração pois não há paredes que neguem o meu amor por ti, janelas que esqueçam que ainda sou teu e

esquece tudo, mas não negues que um dia fui teu e nos tornámos loucos de prazer pelos perfumes, carícias e toques repletos de de ousadia num lugar distante deste mundo.




Porque há ruas assim, grandes demais senão infinitas na sua largura… Demasiado infinitas quem saiba, amplas e espaçosas transformadas em avenidas escuras, sombrias e frias, repleta de vultos negros e cinzentos num mundo de criações e ilusões, transformista de fantasias e magia

(onde me posso esconder?)

olhem para mim e não tenham aversão apenas por gostar de recordar os momentos mais felizes que tivemos, gritar bem alto que te amei, beijei e abracei até

(merda, lembrei-me do teu nome, do meu passado…)

juntos fomos sofrendo e amando no silêncio dos beijos, dos trompetes que invadiam os boleros das gotas da chuva, nas lágrimas das viúvas que passei pela areia da praia em busca da onda perfeita e mergulharem na própria solidão.



A minha boca arrepende-se de cada palavra que ficou por dizer, de cada gesto que não te marcou ou quem saiba dos momentos em que perdemos os beijos nos olhares eternos,

(apago a luz)

e há medo espelhado nos rostos escuros, cravados em retratos erguidos nas paredes manchadas pela humidade que o Inverno traz, pela chuva que traz o teu nome em direcção à janela. Em cada brisa, um bilhete amachucado nas frestas do coração que invade a alma e tudo mais o que ficou vazio, tu levaste

(que lhe fizeste?)

não me trouxeste o teu perfume, deixaste-me na companhia dos retratos, das caras pálidas daqueles que tanto esperaram por um bilhete numa fresta da casa, que me olham e esperam que os surpreenda mas nada mais sei do que viver com este desassossego que me acompanhará até ao fim dos meus dias. Nada temo do que os velhos e gastos possam pensar, não me preocupa que os desiluda mas sim a tua

(longa e eterna)

ausência. Viverei atormentado nesta ilusão de te voltar a ter um dia…
ensamentos e ter mais possibilidades. Um nova etapa estar por vim.

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