Lula e Dilma e o decenio que mudou este país.
Cartilha confronta governos de Lula e Dilma com os de FHC
- Última década é classificada de tempo ‘glorioso’, e período tucano, de ‘desastre’ neoliberal
Sérgio Roxo
SÃO PAULO — Durante o ato desta quarta-feira, o PT distribuirá 1,5
mil exemplares de uma cartilha em que o partido marca o tom do discurso a
ser adotado no embate da eleição do próximo ano. Os oito anos do
governo Fernando Henrique Cardoso (1995-2002) são classificados como
“período neoliberal”, e os 10 anos dos governos do ex-presidente Luiz
Inácio Lula da Silva e de Dilma Rousseff (2003-2012), como “período
desenvolvimentista”. Dilma deve enfrentar o tucano Aécio Neves em 2014.
Denominada “O decênio que mudou o Brasil”, com fotos da presidente e de Lula na capa, a cartilha apresenta uma série de comparações entre as gestões. Chama os governos dos presidentes Lula e Dilma de tempo “glorioso” e os anos Fernando Henrique de “desastre”. Ainda destaca o povo como protagonista com o PT no poder e na “subordinação nacional aos desejos dos grandes detentores de riqueza financeira e dos grupos geradores de divisas internacionais” na gestão tucana.
“O longo intervalo regressivo das duas últimas décadas do século XX decorreu da exaustão do projeto de industrialização e do declínio socioeconômico expresso pela capitulação ao receituário neoliberal imposto pelo Consenso de Washington”.
O documento tem caráter de unidade e continuidade aos governos de Lula (2003-2010) e Dilma (2011-2012). Um dos pontos que devem ser ressaltado é o aumento de renda dos trabalhadores. “O salário médio real dos trabalhadores registrou queda acumulada de 11,2% entre 1995 e 2002”.
Em outro trecho, destaca que com o governo do PT a expansão do salário médio foi de 20,8%.
A criação de empregos também é destacada na cartilha. “No período desenvolvimentista, o Brasil acumulou o saldo de 18,5 milhões de novos postos formais de trabalho, contra apenas 5 milhões do projeto neoliberal”.
A taxa de juros, que chegou a 40% ao ano com os tucanos, serve de argumento para os petistas afirmarem que os adversários governaram para os mais ricos: “Enquanto o salário médio dos trabalhadores caiu, aumentou a derrama contínua de recursos públicos para os segmentos ricos e enriquecidos por uma dívida em expansão e por taxas reais de juros incomparáveis internacionalmente”.
As privatizações realizadas por Fernando Henrique Cardoso são questionadas. “Por meio de privatizações sem critérios e decência administrativa, cerca de meio milhão de trabalhadores foram demitidos, com a transferência de quantia equivalente a 15% do PIB constituídos por ativos do Estado para a iniciativa privada nacional e, sobretudo, estrangeira. Em grande medida, os setores privatizados foram agraciados por condições objetivas de elevadas taxas de lucro patrocinadas por tarifas entre as mais altas do mundo e, praticamente, sem a contrapartida de novos investimentos necessários à retomada do crescimento sustentado da economia nacional.”
No final, o documento apresenta o slogan “Do povo, para o povo, pelo povo”.
Denominada “O decênio que mudou o Brasil”, com fotos da presidente e de Lula na capa, a cartilha apresenta uma série de comparações entre as gestões. Chama os governos dos presidentes Lula e Dilma de tempo “glorioso” e os anos Fernando Henrique de “desastre”. Ainda destaca o povo como protagonista com o PT no poder e na “subordinação nacional aos desejos dos grandes detentores de riqueza financeira e dos grupos geradores de divisas internacionais” na gestão tucana.
“O longo intervalo regressivo das duas últimas décadas do século XX decorreu da exaustão do projeto de industrialização e do declínio socioeconômico expresso pela capitulação ao receituário neoliberal imposto pelo Consenso de Washington”.
O documento tem caráter de unidade e continuidade aos governos de Lula (2003-2010) e Dilma (2011-2012). Um dos pontos que devem ser ressaltado é o aumento de renda dos trabalhadores. “O salário médio real dos trabalhadores registrou queda acumulada de 11,2% entre 1995 e 2002”.
Em outro trecho, destaca que com o governo do PT a expansão do salário médio foi de 20,8%.
A criação de empregos também é destacada na cartilha. “No período desenvolvimentista, o Brasil acumulou o saldo de 18,5 milhões de novos postos formais de trabalho, contra apenas 5 milhões do projeto neoliberal”.
A taxa de juros, que chegou a 40% ao ano com os tucanos, serve de argumento para os petistas afirmarem que os adversários governaram para os mais ricos: “Enquanto o salário médio dos trabalhadores caiu, aumentou a derrama contínua de recursos públicos para os segmentos ricos e enriquecidos por uma dívida em expansão e por taxas reais de juros incomparáveis internacionalmente”.
As privatizações realizadas por Fernando Henrique Cardoso são questionadas. “Por meio de privatizações sem critérios e decência administrativa, cerca de meio milhão de trabalhadores foram demitidos, com a transferência de quantia equivalente a 15% do PIB constituídos por ativos do Estado para a iniciativa privada nacional e, sobretudo, estrangeira. Em grande medida, os setores privatizados foram agraciados por condições objetivas de elevadas taxas de lucro patrocinadas por tarifas entre as mais altas do mundo e, praticamente, sem a contrapartida de novos investimentos necessários à retomada do crescimento sustentado da economia nacional.”
No final, o documento apresenta o slogan “Do povo, para o povo, pelo povo”.
- Foi no governo FHC que aconteceu o PROER ou seja: anistia da dívida de vários bancos, entre eles o Banco Nacional, que ficou alguns anos sem apresentar balanço e cujo um dos diretores era o Paulo Henrique Cardoso, aquele namorado da Tereza , que foi casada com o Pedro Collor, que denunciou o irmão Fernando Color na revista Veja do diretor Policarpo Quaresma amigo do Carlinhos Cachoeiras e Demostenes Torres.
- Sabe quantas CPIs teve no governo FHC: NENHUMA !!!!!!
- Onde foi o dinheiro das privatizações da Vale do Rio Doce e da CSN feitas no governo FHC
- Foi no governo FHC que aconteceu o maior sucateamento público, com desvalorização do servidor, aviltando os seus salários.
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