Tecido dos assentos da classe econômica absorvem 50% dos odores. Couro usado nas poltronas da primeira classe não tem essa capacidade
Nova Zelândia - Um estudo realizado por cientistas europeus concluiu que soltar gases durante uma viagem de avião faz bem à saúde. A ideia da pesquisa surgiu após o gastroenterologista Jacob Rosenberg, da Dinamarca, passar por uma situação malcheirosa durante um voo de Copenhague a Tóquio. Intrigado em saber se o tripulante deveria ou não soltar gases durante uma viagem aérea, Jacob convocou outros quatro especialistas da Dinamarca e do Reino Unido para analisar a questão.Cientistas afirmam que soltar gases durante as viagens aéreas fazem bem à saúde | Foto: Reprodução Internet
Uma profunda revisão da flatulência na literatura científica possibilitou as descobertas do estudo, que descobriu que as mulheres têm gases mais fedorentos que os homens, as causas do odor (enxofre) e qual seria a média diária de gases que uma pessoa elimina (dez).
O estudo, pulbicado na Nova Zelândia, alega que os passageiros deveriam permitir que seus organismos liberassem os gases, não se preocupando com constrangimento.
"Segurar gases significa um incoveniente para o indivíduo, como desconforto e até dor, inchaço, indigestão e queimação, só para listar alguns sintomas abdominais", aponta a pesquisa, que acrescenta: "Além disso, problemas causados pela concentração para manter o controle pode resultar em um estresse subsequente."
Para os pesquisadores, o constrangimento causado por liberar os gases no voo são compensados pelos benefícios à saúde que o ato proporciona. Contudo, eles também afirmam que a tripulação encontra uma situação para enfrentar que é de "perda total".
A recomendação dos cientistas é não segurar os gases | Foto: Reprodução Internet
Os pesquisadores deram várias soluções para o problema da flatulência durante os voos. As opções incluem o uso de testes respiratórios de metado para identificar aqueles que soltam gases, mas rejeitaram a alternativa por ser pouco prática.
Contudo, os cientistas observaram que o tecido usado para cobrir as poltronas da classe econômica tem um poder de absorver 50% dos odores, devido ao fato de serem permeáveis aos gases, ao contrário do couro usado para os assentos da primeira classe.
O estudo sugere às companhias aéres que melhorem as propriedades de absorção de odores de seus assentos e que ofereçam cobertores e calças para passageiros minimizarem os efeitos da flatulência nos aviões.
"Propomos humildemente que carvão ativado, um fitoterápico, seja colocado nos assentos, já que é um material capaz de neutralizar o odor", pedirame os pesquisadores, que revelaram: "Além disso, o carvão ativado pode ser usado em calças e cobertores para potencializar esse efeito."
Uma companhia aérea neozelandesa, a Air New Zealand, foi procurada para saber se ela adotaria as medidas indicadas pelos pesquisadores em seus voos, no entanto, ela preferiu não opinar sobre o assunto. Internautas de todo o mundo comentaram o assunto nas redes sociais.
A pesquisa sobre flatulência seria uma grande candidata ao Prêmio IgNovel, que reconhece as pesquisas científicas mais esquisitas e absurdas do mundo, disse o comentarista de um site de notícias da Nova Zelândia.
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