Restrição à venda de paracetamol impediu 600 casos de overdose em 14 anos
- Pesquisa da Universidade de Oxford mostra que medidas poderiam salvar outros 200 britânicos do suicídio, todos os anos, se fossem ainda mais limitadas
O Globo
RIO - Uma pesquisa feita no Reino Unido mostra que medidas de
restrição ao consumo de paracetamol no país salvaram pelo menos 600
pessoas da morte, desde 1998, por overdose do medicamento. Atualmente a
venda de até 32 comprimidos do analgésico por pessoa em fármácias, e 16
outros postos de comercialização é permitida.
O levantamento, feito pelo Centro de Pesquisas para o Suicídio da Universidade de Oxford, na Inglaterra, conclui também que outros 200 britânicos, todos os anos, poderiam ser salvos se as vendas fossem ainda mais restritas. O estudo incluiu casos de pessoas que tomaram muitos tabletes da paracetamol por impulso.
- Parte desse efeito se deve à melhora no gerenciamento do medicamento nos hospitais, mas grande parte tem a ver com a introdução da legislação atual, em 1998 - acredita o professor Keith Hawton, do Centro de Pesquisas para o Suicídio da Universidade de Oxford.
No estudo, publicado na versão on-line da “British Medical Journal”, dados sobre mortes por envenenamento em pessoas com 10 anos de idade ou mais foram examinados entre 1993 e 2009 e o número de pacientes que deram entrada no hospital por falência no fígado, entre 1995 e 2009.
A diminuição média estimada no número de mortes foi de 17% comparada com a expectativa baseada no cenário anterior às restrições. Isto resultou em uma diminuição geral de 43% em 11 anos após a legislação.
O levantamento, feito pelo Centro de Pesquisas para o Suicídio da Universidade de Oxford, na Inglaterra, conclui também que outros 200 britânicos, todos os anos, poderiam ser salvos se as vendas fossem ainda mais restritas. O estudo incluiu casos de pessoas que tomaram muitos tabletes da paracetamol por impulso.
- Parte desse efeito se deve à melhora no gerenciamento do medicamento nos hospitais, mas grande parte tem a ver com a introdução da legislação atual, em 1998 - acredita o professor Keith Hawton, do Centro de Pesquisas para o Suicídio da Universidade de Oxford.
No estudo, publicado na versão on-line da “British Medical Journal”, dados sobre mortes por envenenamento em pessoas com 10 anos de idade ou mais foram examinados entre 1993 e 2009 e o número de pacientes que deram entrada no hospital por falência no fígado, entre 1995 e 2009.
A diminuição média estimada no número de mortes foi de 17% comparada com a expectativa baseada no cenário anterior às restrições. Isto resultou em uma diminuição geral de 43% em 11 anos após a legislação.
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