Minas recebe mais de 50 mil caixas de medicamentos para combate à Influenza A
Duas pessoas morreram em decorrência da doença no Estado neste ano
Após a confirmação da morte da segunda vítima da Inlfuenza A no Estado
este ano, Minas Gerais recebe 51 mil caixas de Tamiflu, medicamento
utilizado para o controle da doença. A manicure Rosângela Maria Fabiane
Moreira, de 47 anos, morreu no dia 20 deste mês em decorrência da
doença, em Poços de Caldas, no Sul de Minas.
A prescrição e o acesso rápido ao Fosfato de Oseltamivir, o Tamiflu, é
uma das principais recomendações do Protocolo de Tratamento de Influenza
2013, manual que orienta e atualiza a conduta dos profissionais de
saúde no manejo da doença. Para atingir sua eficácia máxima, o
antiviral deve ser tomado nas primeiras 48 horas após o início da
doença. Mesmo ultrapassado esse período, o Ministério da Saúde indica a
prescrição do antiviral.
Minas recebeu, este ano, 51 mil caixas de Oseltamivir, sendo 31 mil
caixas na fórmula para adultos de 75 mg, 10 mil de 30 mg e 10 mil de 45
mg para uso pediátrico. Além disso, o Estado já possui em estoque
193.036 tratamentos para adultos, 10.146 de 30 mg e 10.251 45 mg
(fórmula infantil). Técnicos do Departamento de Assistência Farmacêutica
do Ministério da Saúde monitoram os almoxarifados estaduais e, caso
haja necessidade ou novas solicitações, mais remessas serão enviadas.
Indicação
O medicamento é oferecido gratuitamente na rede pública e reduz complicações e óbitos pela doença. O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, recomenda aos estados e municípios que facilite o acesso ao medicamento. Para isso, sugeriu que o antiviral seja disponibilizado em todas as unidades de saúde, nas UPAs, nos prontos socorros, por exemplo. Para retirar o antiviral, basta apresentar a prescrição médica emitida tanto por médicos da rede pública como da rede privada.
O medicamento é oferecido gratuitamente na rede pública e reduz complicações e óbitos pela doença. O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, recomenda aos estados e municípios que facilite o acesso ao medicamento. Para isso, sugeriu que o antiviral seja disponibilizado em todas as unidades de saúde, nas UPAs, nos prontos socorros, por exemplo. Para retirar o antiviral, basta apresentar a prescrição médica emitida tanto por médicos da rede pública como da rede privada.
O Tamiflu é recomendado a pessoas integrantes dos grupos que tenham
condição ou fator de risco e que apresentem sintomas de Síndrome Gripal e
Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) - como crianças menores de
dois anos, gestantes, puérperas, indígenas, idosos, obesos e doentes
crônicos - devem tomar o medicamento mesmo que não ocorra o agravamento
da doença “O tratamento deve ser iniciado de imediato. Não se deve
esperar a confirmação laboratorial ou o agravamento do caso”, explicou o
ministro.
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