Documento redigido pela Austrália foi aprovado por unanimidade.
Voo da Malaysia Airlines caiu no dia 17, matando 298 pessoas.
O documento redigido pela Austrália - que perdeu 28 cidadãos na queda - foi aprovado por unanimidade pelos 15 membros participantes do conselho. O texto pede ainda que os culpados assumam a responsabilidade e que "todos os estados cooperem totalmente com os esforços para esclarecer o ocorrido."
O voo MH17 da Malaysia Airlines caiu em uma região dominada por separatistas pró-Rússia na Ucrânia, matando todos os 298 a bordo, no dia 17 de julho.
O líder dos separatistas pró-Rússia no leste da Ucrânia, Aleksander Borodai, entregou nas primeiras horas desta terça-feira (22), pelo horário local, as duas caixas-pretas do avião da Malaysia Airlines para especialistas da Malásia, segundo informam as agências de notícias internacionais. "Aqui estão as caixas-pretas", disse Borodai em uma sala cheia de jornalistas na sede da autoproclamada "República Popular de Donetsk", enquanto um rebelde armado colocava as caixas sobre uma mesa.
Nesta segunda, o trem refrigerado com os cerca de 300 corpos de vítimas do avião da Malaysia Airlines deixou no início da noite (hora local) a estação de trem de Torez em direção a Kharkiv, na região vizinha de mesmo nome, em que já espera um grupo de especialistas forenses de vários países.
Depois, os restos mortais serão transportados a Amsterdã em um avião militar Hercules C130 da Holanda, com seis membros de uma equipe malaia que os acompanhará também no trem, segundo declarou Najob Razak, premiê da Malásia. De acordo com o primeiro-ministro da Holanda, Mark Rutte, o governo da Ucrânia concordou que as identificações dos corpos sejam feitas na Holanda.
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