Estudo do Hospital Henry Ford, pacientes que receberam tratamento combinado de afamelanotide e fototerapia tiveram resultado 20 dias antes dos demais
Por: Terra Saúde
Foto: Reprodução
Um estudo do Hospital Henry Ford publicado na revista “Journal of the American Medical Association-Dermatology” aponta um novo tratamento seguro e eficaz para restaurar a pigmentação da pele em pacientes com vitiligo.
Em um estudo multicêntrico conduzido por Henry Lim, os dermatologistas procuraram avaliar a segurança e a eficácia de uma combinação de tratamento de afamelanotide, uma droga que induz a pigmentação da pele, e fototerapia com raios ultravioleta B de banda estreita (UVB NB), já usada como tratamento padrão nesses casos. Embora o grau de pigmentação varie, novo o tratamento se mostrou eficaz tendo como efeito colateral mais comum a vermelhidão da pele.
Lim, especialista internacional em vitiligo, disse que o afamelanotide "aumenta a capacidade do raio UVB de induzir a repigmentação da pele."
Os pacientes foram divididos aleatoriamente em dois grupos: grupo A recebeu a terapia combinada; grupo B recebeu apenas tratamento UVB NB.
Uma das conclusões foi que a repigmentação ocorreu mais rápido nos pacientes que receberam o tratamento de combinação em comparação com os doentes que receberam somente o UVB NB.
- Nossos resultados oferecem a pacientes com vitiligo uma esperança renovada de futuro para o tratamento desta doença desfigurante - diz Henry Lim, principal autor do estudo. - Pacientes com lesões no rosto e braços podem ter uma resposta mais rápida com o tratamento combinado.
Dermatologistas do Henry Ford descreveram os resultados da repigmentação como "superiores", e disseram que a combinação de tratamento é promissor como uma futura terapia para os mais de 50 milhões de pessoas no mundo que vivem com vitiligo.
Os pacientes que receberam o tratamento combinado alcançaram aparecimento de pigmento em seu rosto e braços após 40 dias em comparação com 60 dias para os pacientes que receberam NB UVB. Além disso, em pacientes de pele escura, a repigmentação também ocorreu mais rapidamente no grupo da combinação em relação ao grupo UVB NB.
O afamelanotide está em vias de ser submetido à aprovação dos EUA Food and Drug Administration para uso no tratamento de vitiligo.
Vitiligo é uma doença incurável que faz a pele perder a cor e desenvolver manchas brancas que variam em tamanho e localização. Ela desenvolve-se quando as células chamadas melanócitos são eliminadas pelo sistema imunológico do corpo, fazendo com que a área de pele fique branca porque as células não fazem mais o pigmento. A doença é mais perceptível em pessoas com tons de pele mais escuros, mas afeta todas as raças e etnias.
Para este estudo, 55 pacientes se increveram em quatro locais - Henry Ford, Icahn School of Medicine no Mount Sinai, em Nova York e Vitiligo e pigmentação Institute of Southern California e University of California Davis, Departamento de Dermatologia.
Nos dois grupos de estudo, 28 pacientes foram incluídos no grupo A e 27 pacientes no Grupo B. Os dois grupos receberam fototerapia duas a três vezes por semana, durante seis meses, totalizando 72 tratamentos. Além de fototerapia, os pacientes do Grupo A receberam uma dose de 16 mg de afamelanotide em quatro tratamentos mensais. O afamelanotide, aproximadamente do tamanho de um grão de arroz, foi implantado sob a pele.
Dois sistemas comuns de avaliação de pontuação do vitiligo - Vitiligo Area Scoring Index e do Grupo de Trabalho Europeu Vitiligo - foram utilizados para avaliar a resposta a repigmentação.
Um estudo do Hospital Henry Ford publicado na revista “Journal of the American Medical Association-Dermatology” aponta um novo tratamento seguro e eficaz para restaurar a pigmentação da pele em pacientes com vitiligo.
Em um estudo multicêntrico conduzido por Henry Lim, os dermatologistas procuraram avaliar a segurança e a eficácia de uma combinação de tratamento de afamelanotide, uma droga que induz a pigmentação da pele, e fototerapia com raios ultravioleta B de banda estreita (UVB NB), já usada como tratamento padrão nesses casos. Embora o grau de pigmentação varie, novo o tratamento se mostrou eficaz tendo como efeito colateral mais comum a vermelhidão da pele.
Lim, especialista internacional em vitiligo, disse que o afamelanotide "aumenta a capacidade do raio UVB de induzir a repigmentação da pele."
Os pacientes foram divididos aleatoriamente em dois grupos: grupo A recebeu a terapia combinada; grupo B recebeu apenas tratamento UVB NB.
Uma das conclusões foi que a repigmentação ocorreu mais rápido nos pacientes que receberam o tratamento de combinação em comparação com os doentes que receberam somente o UVB NB.
- Nossos resultados oferecem a pacientes com vitiligo uma esperança renovada de futuro para o tratamento desta doença desfigurante - diz Henry Lim, principal autor do estudo. - Pacientes com lesões no rosto e braços podem ter uma resposta mais rápida com o tratamento combinado.
Dermatologistas do Henry Ford descreveram os resultados da repigmentação como "superiores", e disseram que a combinação de tratamento é promissor como uma futura terapia para os mais de 50 milhões de pessoas no mundo que vivem com vitiligo.
Os pacientes que receberam o tratamento combinado alcançaram aparecimento de pigmento em seu rosto e braços após 40 dias em comparação com 60 dias para os pacientes que receberam NB UVB. Além disso, em pacientes de pele escura, a repigmentação também ocorreu mais rapidamente no grupo da combinação em relação ao grupo UVB NB.
O afamelanotide está em vias de ser submetido à aprovação dos EUA Food and Drug Administration para uso no tratamento de vitiligo.
Vitiligo é uma doença incurável que faz a pele perder a cor e desenvolver manchas brancas que variam em tamanho e localização. Ela desenvolve-se quando as células chamadas melanócitos são eliminadas pelo sistema imunológico do corpo, fazendo com que a área de pele fique branca porque as células não fazem mais o pigmento. A doença é mais perceptível em pessoas com tons de pele mais escuros, mas afeta todas as raças e etnias.
Para este estudo, 55 pacientes se increveram em quatro locais - Henry Ford, Icahn School of Medicine no Mount Sinai, em Nova York e Vitiligo e pigmentação Institute of Southern California e University of California Davis, Departamento de Dermatologia.
Nos dois grupos de estudo, 28 pacientes foram incluídos no grupo A e 27 pacientes no Grupo B. Os dois grupos receberam fototerapia duas a três vezes por semana, durante seis meses, totalizando 72 tratamentos. Além de fototerapia, os pacientes do Grupo A receberam uma dose de 16 mg de afamelanotide em quatro tratamentos mensais. O afamelanotide, aproximadamente do tamanho de um grão de arroz, foi implantado sob a pele.
Dois sistemas comuns de avaliação de pontuação do vitiligo - Vitiligo Area Scoring Index e do Grupo de Trabalho Europeu Vitiligo - foram utilizados para avaliar a resposta a repigmentação.
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