Ter expectativas irrealistas. Muitas vezes esperamos ter sucesso logo na nossa primeira tentativa e, se não o obtivermos, pensamos que fracassámos. Quão realista isto é? Só porque não conseguimos passar num teste, ser preterido para uma promoção, ou não conseguir um “sim”, ao pedir o número de telefone a uma linda garota/rapaz, não quererá certamente dizer que é um falhado ou que não irá conseguir? Não mesmo! Mas o medo da rejeição ou da falha percebida, faz com que muitas pessoas não tentem mais nenhuma vez.
O mesmo se aplica no esporte
competitivo. Os atletas devem aprender a aceitar a perda, antes de
descobrirem o que é necessário fazerem para vencer. Em qualquer esporte,
se os atletas estiverem à espera de ganhar desde o início ou com pouco
treino e dedicação, será certamente, totalmente irrealista. Na vida como
no esporte a melhoria e o desenvolvimento faz-se avançando e recuando,
sendo que a persistência direciona-nos o ímpeto e o desejo de sucesso.
De acordo com Malcolm Gladwell e a sua conhecida “regra das 10.000 horas“,
na qual ele afirma que a chave para o sucesso em qualquer campo, é
principalmente uma questão de praticar uma tarefa específica num total
de cerca de 10.000 horas. Escusado será dizer que 10.000 horas de
prática de qualquer coisa que possamos fazer, muito provavelmente
incluirá muitas ocorrências de falhas e erros, alguma frustração e ficar
aquém nalguns resultados.
Perfeccionismo. Alguns
de nós temos medo do fracasso, pois acreditamos que devemos ser
perfeitos. Se fizermos uma tentativa para realizar algo que queremos, e
depois falharmos, podemos ter a sensação de que corremos o risco de
parecermos tolos e, portanto, sentirmo-nos de alguma forma como um
derrotado e incapaz.
Para um perfeccionista, tudo deve ser
feito a um nível elevado, sem margem para erros. Eles acreditam que se
não podem fazer algo com perfeição ou na perfeição, preferem não
fazê-lo. Infelizmente, esse tipo de pensamento priva a
pessoa perfeccionista da aprendizagem real e dos benefícios e valor da
experiência adquirida.
Baixa auto-estima. Ter uma baixa auto-estima
é um problema comum, que está associado ao medo de fracassar ou falhar.
A realidade é que cada um de nós é único, especial, talentoso, e como
tal capaz de construir e/ou desenvolver a sua própria noção de sucesso.
No entanto, alguns de nós perante a dificuldade, incerteza e
experiências falhadas colocamos todas estas coisas em questão, ficamos
afetados pelos resultados negativos e entramos num período de alguma
instabilidade emocional. Passamos a ter uma tendência para nos focarmos
naquilo que percepcionamos como ameaça, erros, falhas e fraquezas.
Uma baixa auto-estima pode levar-nos a
aceitar maus tratos dos outros, infligir danos a nós mesmos, usar drogas
ou álcool, ser mais ansioso ou deprimido, ou tomar decisões
prejudiciais. Podemos sentir que nem sequer sabemos quem somos ou para
onde é que nossa vida está a caminhar. Quando melhoramos a auto-estima,
muitas novas oportunidades se abrem para nós: podemos decidir tentar
algo novo e excitante, podemos sentir-nos mais confiantes, encontrar
novas soluções, ou procurar melhores condições para trabalhar noutros
problemas (se tivermos algum). Uma melhor auto-estima é a chave para uma vida mais satisfatória.
Baixa auto-confiança. A
auto-confiança é extremamente importante em quase todos os aspectos das
nossas vidas, sendo igualmente um fator importante na contribuição
para virmos a ser bem sucedidos. Ao invés, a falta de auto-confiança pode ser um círculo vicioso: as pessoas que têm uma auto-confiança
diminuída, podem ter dificuldades para atingirem o sucesso desejado. A
boa notícia é que você pode fazer algumas coisas para construir a sua
auto-confiança que consequentemente irá contribuir também para a
construção do seu sucesso.
Ansiedade. Para muitos
de nós, o medo é uma emoção incapacitante, tolda-nos o raciocínio e
faz-nos afastar de algumas coisas importantes na nossa vida. De repente,
sentimos que o nosso ritmo cardíaco acelera e a nossa respiração
tornar-se mais rápida. Sentimos sensações desconfortáveis percorrendo
o nosso corpo e fazendo com que aquilo que tememos seja ainda mais
medonho. Ficamos tão consumidos pelas manifestações físicas da nossa ansiedade ou ataque de pânico que
não temos por vezes tempo para analisar de forma positiva e construtiva
as situações que consideramos ameaçadoras, ou as coisas que receamos ou
julgamos não ser capazes de realizar.Porque nos sentimos dessa forma, porque é
que a ansiedade se vira contra nós, porque é que ficamos tão
preocupados? E mais importante, serão os nossos medos baseados nas
probabilidades ou em possibilidades remotas de poderem vir a
acontecer? Provavelmente, na grande maioria das vezes os nossos medos
são infundados, irracionais e baseados em factos construídos por nós
mesmos, o que consequentemente faz com que façamos uma auto-sabotagem ao possível sucesso que poderíamos vir a atingir.
Por Miguel Lucas em Psicologia Comportamental VEJA TAMBÉM: Fui demitido. Vale a pena reclamar do chefe ao RH?São Paulo - Quem já foi demitido em circunstâncias traumáticas sabe que a vontade de ir ao departamento de RH e "rodar a baiana" pode aparecer neste momento. A pergunta que fica é se vale mesmo a pena tomar este tipo de atitude. Veja o que Rafael Souto, presidente da consultoria Produtive, fala sobre isso, em mais um dos vídeos de carreira:As regras para fracassar em qualquer carreiraSão Paulo - Alguns comportamentos são receitas de fracasso na carreira. Lourdes Scalabrin, diretora estratégica do Grupo Empreza, fala sobre elas, em mais um dos vídeos de carreira.
Produtividade
Como ser mais eficaz na administração das tarefas do dia?
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