Novas normas, que valerão a partir do dia 19 de novembro, buscam reduzir o 'desnecessário número de detenções' por estes casos. Estado não é a favor da legalização, como ocorre em Colorado e Washington
Nova York - Um cidadão de Nova York que for
flagrado em posse de uma quantidade pequena de maconha já não será
detido, mas terá que se apresentar perante um juiz para receber uma
multa, informaram fontes oficiais.
As novas normas, que valerão a partir do dia 19 de novembro, buscam reduzir o "desnecessário número de detenções" por estes casos, que afetam em sua maioria às comunidades afro-americana e latina, e ao mesmo tempo concentrar os esforços policiais em delitos maiores.
Mas, com o novo sistema, a pessoa que for levada perante o juiz não será fichada pela polícia e o incidente não será registrado em sua ficha criminal, sempre e quando comparecer perante à Justiça, e, em caso contrário, será emitida uma ordem de detenção.
Ao anunciar as novas medidas junto com o prefeito, o chefe da polícia de Nova York, William Bratton esclareceu que também será detida a pessoa que, até quando tenha uma quantidade menor a 25 gramas de maconha, esteja fumando em público.
Mais de 24 mil detidos este ano
Bratton disse que até segunda-feira a polícia de Nova York tinha detido 24.081 pessoas por posse de maconha este ano. Não foram divulgados dados sobre quantas dessas detenções foram por quantidades menores a 25 gramas.
Tanto o chefe policial como o prefeito insistiram que a nova política tenta evitar "detenções desnecessárias" e prejudicar jovens que podem perder oportunidades de emprego, de acesso à moradia ou de obter créditos estudantis se forem detidos.
"As vidas de muitos jovens nova-iorquinos foram arruinadas sob regras que estavam vigentes anteriormente", opinou De Blasio, em uma breve declaração em espanhol, como costuma fazer em comunicados importantes.
As autoridades de Nova York negaram que essas novas normas antecipem alguma intenção de favorecer uma legalização da maconha, ao que tanto De Blasio como Bratton se opõem totalmente.
"Há dois estados que escolheram dar esse passo. Há alguns desafios pela frente. O resto do país deveria analisar isto com cuidado. Temos que tirar lições do que está acontecendo com Colorado e Washington", concluiu o prefeito de Nova York
As novas normas, que valerão a partir do dia 19 de novembro, buscam reduzir o "desnecessário número de detenções" por estes casos, que afetam em sua maioria às comunidades afro-americana e latina, e ao mesmo tempo concentrar os esforços policiais em delitos maiores.
"As comunidades negra e latina foram
desproporcionadamente afetadas (pela política vigente). Em alguns casos
houve desastrosas consequências", afirmou o prefeito de Nova York, Bill
de Blasio, ao anunciar as novas medidas.
Atualmente, qualquer pessoa em posse
de qualquer quantidade de maconha pode ser detida e, geralmente, quando a
quantidade é pequena, fica livre após algumas horas por considerar-se
que é um crime menor, embora tenham que comparecer posteriormente
perante um juiz.
Sob as novas diretrizes, quem portar uma
quantidade igual ou menor a 25 gramas de maconha será convocada a depor e
poderá receber multa de US$ 100 se for seu primeiro delito do tipo, ou
de US$ 250 se for reincidente. Mas, com o novo sistema, a pessoa que for levada perante o juiz não será fichada pela polícia e o incidente não será registrado em sua ficha criminal, sempre e quando comparecer perante à Justiça, e, em caso contrário, será emitida uma ordem de detenção.
Ao anunciar as novas medidas junto com o prefeito, o chefe da polícia de Nova York, William Bratton esclareceu que também será detida a pessoa que, até quando tenha uma quantidade menor a 25 gramas de maconha, esteja fumando em público.
Mais de 24 mil detidos este ano
Bratton disse que até segunda-feira a polícia de Nova York tinha detido 24.081 pessoas por posse de maconha este ano. Não foram divulgados dados sobre quantas dessas detenções foram por quantidades menores a 25 gramas.
Tanto o chefe policial como o prefeito insistiram que a nova política tenta evitar "detenções desnecessárias" e prejudicar jovens que podem perder oportunidades de emprego, de acesso à moradia ou de obter créditos estudantis se forem detidos.
"As vidas de muitos jovens nova-iorquinos foram arruinadas sob regras que estavam vigentes anteriormente", opinou De Blasio, em uma breve declaração em espanhol, como costuma fazer em comunicados importantes.
As autoridades de Nova York negaram que essas novas normas antecipem alguma intenção de favorecer uma legalização da maconha, ao que tanto De Blasio como Bratton se opõem totalmente.
"Há dois estados que escolheram dar esse passo. Há alguns desafios pela frente. O resto do país deveria analisar isto com cuidado. Temos que tirar lições do que está acontecendo com Colorado e Washington", concluiu o prefeito de Nova York
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